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CAMPOS DE ATUAÇÃO:

PLANEJAMENTO, ORÇAMENTAÇÃO E EXECUÇÃO DE ESTUDOS AMBIENTAIS, LICENCIAMENTO AMBIENTAL, PROJETOS CONCEITUAIS, BÁSICOS E EXECUTIVOS, MONITORAMENTOS, IMPLANTAÇÃO DE RESERVA LEGAL E APP - ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE, ELIMINAÇÃO DE PASSIVOS AMBIENTAIS, AAE - AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA, EIA - ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL, RIMA - RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL, PRAD - PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS, PCA - PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL, DIAGNÓSTICOS/PROGNÓSTICOS AMBIENTAIS, ZONEAMENTO AGROECOLÓGICO, ZONEAMENTO AGRÍCOLA, ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO, AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS, AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS, CLASSIFICAÇÃO DE TERRAS PARA IRRIGAÇÃO, LEVANTAMENTOS DE SOLOS, PLANOS DE MANEJO E UTILIZAÇÃO, UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, ASPECTOS AMBIENTAIS DA DRAGAGEM, RECUPERAÇÃO E ENRIQUECIMENTO DE MATAS CILIARES, CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS.

Seja bem-vindo. Hoje

Seja bem-vindo. Hoje é

MEU PERFIL

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MELHORO SUA TESE SOBRE TEMAS AMBIENTAIS

MEU PERFIL

Especialista em solos com pós-graduação em avaliação de impacto ambiental. No Projeto Jarí (1969) executei reflorestamento na Amazônia. Entre 1974-1986 no Projeto RADAM participei dos levantamentos de solos e mapeamentos integrados dos recursos naturais em todo o Brasil. Em 1982 para a OEA–Organização dos Estados Americanos participei do EDIBAP–Estudos de Desenvolvimento Integrado da Bacia do Alto Paraguai. A partir de 1986 fui consultor para licenciamentos ambientais. No período 1997-2004 no SIVAM–Sistema de Vigilância da Amazônia, participei da atualização de mapeamentos temáticos da Amazônia Legal, para uso no SIPAM–Sistema de Proteção da Amazônia. Em 2005, voltei a exercer atividades de consultoria e nos últimos anos atuo com ênfase no licenciamento de diversos empreendimentos, mormente aqueles ligados à infraestrutura dos setores energético, portuário, rodoviário, hidroviário, industrial, urbano e rural, dentre outros.

REVISAMOS E FORMATAMOS RELATÓRIOS TÉCNICOS
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terça-feira, 5 de maio de 2020

ENTUSIASMO

Os dicionários apresentam a palavra entusiasmo como palavra de origem grega composta dos termos En Teós que na antiguidade significava exaltação ou arrebatamento extraordinário daqueles que estavam sob inspiração divina.

Entusiasmo é agir com determinação para fazer dar certo o que planejamos. Entusiasmada é a pessoa que acredita em si, acredita nos outros e acima de tudo no poder de Deus para capacitar o ser humano.

Só há uma maneira de ser entusiasmado. É agir entusiasticamente! Se formos esperar ter as condições ideais primeiro, para depois nos entusiasmarmos, jamais nos entusiasmaremos com alguma coisa, pois sempre teremos razões para não nos entusiasmarmos.

Não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso. Todos conhecemos pessoas que ficam esperando as condições melhorarem, a vida melhorar, o sucesso chegar, para depois se entusiasmarem. A verdade é que jamais se entusiasmarão com alguma coisa.

O entusiasmo é que traz a nova visão da vida. Gostaria de perguntar a você: Como vai seu entusiasmo pelo seu trabalho, pela sua família, pelos seus filhos, por seu país e por sua missão nesta terra. Se você é daqueles que acham impossível entusiasmar-se com as condições atuais, acredite: jamais sairá dessa situação.

Hoje é necessário acreditar em você, acreditar no auxílio divino para ajudá-lo a vencer, a construir o sucesso e transformar a realidade. Deixe de lado todo o negativismo, deixe de lado o ceticismo. Abandone a descrença e seja entusiasmado com sua vida. Você verá a diferença!
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segunda-feira, 4 de maio de 2020

AMOR: A LEI DA VIDA

Se não houvesse amor, nada faria sentido. Sem a presença do amor naquilo que temos, no que fazemos e no que somos, estaremos imensamente pobres, profundamente carentes, desvitalizados. Entenda que:

A inteligência sem amor nos faz perversos.
A justiça sem amor nos faz insensíveis e vingativos.
A diplomacia sem amor nos faz hipócritas.
O êxito sem amor nos faz arrogantes.
A riqueza sem amor nos faz avaros.
A pobreza sem amor nos faz orgulhosos.
A beleza sem amor nos faz ridículos.
A autoridade sem amor nos faz tiranos.
O trabalho sem amor nos faz escravos.
A simplicidade sem amor nos deprecia.
A oração sem amor nos faz calculistas.
A lei sem amor nos escraviza.
A política sem amor nos faz egoístas.
A fé sem amor nos torna fanáticos.
A cruz sem amor se converte em tortura.
A vida sem amor... bem, sem amor a vida não tem sentido...
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DIAMANTE


Faz da tua alma um diamante.
Por cada novo golpe uma nova face,
Para que um dia ela seja toda luminosa.

(texto de R. S. Bonilla)
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domingo, 3 de maio de 2020

AI DE TI, BRASIL!

Ai de ti, Brasil, que não fizeste reforma alguma e que deixaste os corruptos usarem a democracia para destruí-la. Malditos os laranjas e as firmas sem porta.

Ai de ti, Miami, para onde fogem os ladrões que nadam em vossas piscinas em forma de vagina e corcoveiam em jet skis, gargalhando de impunidade. Malditas as bermudas cor-de-rosa, barrigas arrogantes e carrões que valem o preço de uma escola.

Ai de vós, celebridades cafajestes, que viveis como se estivésseis na Corte de Luís XIV, entre bolsas Chanel, gargantilhas de pérola, tapetes de zebra e elefantes de prata. Portais em vosso peito diamantes em que se coagularam as lágrimas de mil meninas miseráveis.

Ai de vós, intelectuais, porque tudo sabeis e nada denunciais, por medo ou vaidade. Ai de vós, acadêmicos que quereis manter a miséria “in vitro” para legitimar vossas teorias. Ai de vós, “bolivarianos” de galinheiro, que financiais países escrotos com juros baixos, mesmo sem grana para financiar reformas estruturais aqui dentro.

Ai de vós, “amantes do povo” – malditos os que usam esse falso “amor” para justificar suas apropriações indébitas e seus desfalques “revolucionários”. Ai de vós, que dizeis que nada vistes e nada sabeis, com os crimes explodindo em vossas caras.

Malditos os fundos de pensão intocáveis e intocados, com bilhões perdidos na Bolsa, de propósito, para ocultar seus esbulhos e defraudações. Malditos também empresários das sombras. Malditos também os que acham que, quanto pior, melhor.

Ai de vós, advogados do diabo que conseguis liminares em chicanas que liberam criminosos ricos e apodrecem pobres pretos na boca do boi de nossas prisões. Maldita seja a crapulosa legislação que vos protege há quatro séculos. Malditos os compradiços juízes, repulsivos desembargadores, vendilhões de sentenças para proteger sórdidos interesses políticos.

Sei que não adianta vos amaldiçoar, pois nunca mudareis a não ser pela morte, guerra ou catástrofe social que pode estar mais perto do que pensais.


(Fragmentos do texto Ai de ti, Brasil de autoria de Arnaldo Jabor publicado em junho/2015 em https://www.otempo.com.br/opiniao/arnaldo-jabor/ai-de-ti-brasil-1.1051847)

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TÃO LONGE......

Tão longe, de mim distante,

Onde irá, onde irá teu pensamento.

(Fragmentos de “Quem sabe?” composição de Carlos Gomes, 1860)

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sábado, 2 de maio de 2020

QUASE NADA


Num desses minúsculos corpos
Que volteiam na eternidade sideral
Estamos nós com.....

....todas as nossas guerras
....todos os nossos problemas
....toda a nossa grandeza e toda a nossa miséria
....toda a nossa tecnologia, a nossa arte, os nossos feitos
....todas as civilizações, toda a fauna e toda a flora
....todas as raças, todas as religiões
....todos os governos, países e estados
....todo o nosso amor e todo o nosso ódio

Alguns bilhões de almas em constante convulsão
Escrevendo a dolorosa caminhada terrestre
Queremos ser pretensiosamente quase tudo
Sabendo que somos humanamente quase nada.
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sexta-feira, 1 de maio de 2020

NEM CORDEIRO, NEM LEÃO

 

Senhor, ilumina meus olhos para que eu veja os defeitos da minha alma,
E vendo-os, não comente os defeitos alheios.
Leva de mim a tristeza e não a entregueis a mais ninguém.
Encha meu coração de fé, para sempre louvar o vosso nome.

Arranca de mim o orgulho e a presunção.
Fazei de mim um ser humano realmente justo.
Dá-me esperança para vencer todas as ilusões terrenas,
E planta em meu coração a semente do amor incondicional.

Ajuda-me a fazer feliz o maior número possível de pessoas,
Para ampliar seus dias risonhos e resumir suas noites tristonhas.
Transforma meus rivais em companheiros,
Meus companheiros em meus amigos, e meus amigos em entes queridos.

Permita que eu não seja um cordeiro perante os fortes,
Nem um leão perante os fracos.
Dá-me Senhor, a sabedoria para perdoar,
E afasta de mim o desejo da vingança.
Mantém o amor eternamente em meu coração.
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NÓS PODEMOS….


 “Tanto no mar, quanto nos negócios, você pode minimizar os riscos. Não somos capazes de mudar os ventos, mas podemos ajustar nossas velas.”

Remeto para os dias atuais esta sabedoria adquirida por Vilfredo Schürmann o patriarca da família brasileira que passou dez anos em um veleiro, viajando ao redor do mundo:

Não temos como diminuir os perigos e inconvenientes desta pandemia virulenta, mas podemos adequar e melhorar nossa conduta para evitar a propagação do vírus até que tenhamos a vacina.
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CÂNTICO DAS CRIATURAS


Louvado sejas, ó meu Senhor, com todas as tuas criaturas,
Especialmente o meu senhor irmão Sol,
O qual faz o dia e por ele nos alumias.
E ele é belo e radiante, com grande esplendor:
De ti, Altíssimo, nos dá ele a imagem.

Louvado sejas, ó meu Senhor, pela irmã Lua e as Estrelas:
No céu as acendeste, claras, e preciosas e belas.

Louvado sejas, ó meu Senhor, pelo irmão Vento
E pelo Ar, e Nuvens, e Sereno, e todo o tempo,
Por quem dás às tuas criaturas o sustento.

Louvado sejas, ó meu Senhor, pela irmã Água,
Que é tão útil e humilde, e preciosa e casta.

Louvado sejas, ó meu Senhor, pelo irmão Fogo,
Pelo qual alumias a noite:
E ele é belo, e jucundo, e robusto e forte.

Louvado sejas, ó meu Senhor, pela nossa irmã a mãe Terra,
Que nos sustenta e governa, e produz variados frutos,
Com flores coloridas, e verduras.
(Fragmentos do Cântico das Criaturas também conhecido
 como Cântico do Irmão Sol, uma canção religiosa cristã 
composta  por São Francisco de Assis)
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quinta-feira, 30 de abril de 2020

PANDEMIA 2020 – SPOTS DE VERDADES 03


É verdade que o coronavírus não tem predileção por rico ou por pobre, mas se dissemina com mais intensidade pelas populações carentes e necessitadas. Evidentemente, não será possível reduzir a desigualdade estrutural da noite para o dia.

É verdade que a estratégia mundial para enfrentar a pandemia objetiva reduzir a velocidade de contágio e fazer com que os doentes procurem os serviços de saúde em pequenos grupos e não de maneira avassaladora. No entanto os procedimentos indicados não podem ser aplicados pelas populações mais pobres.

É verdade que pessoas em situação de rua ou vivendo em moradias precárias, estão à mercê da sorte. Assim, não faz sentido a recomendação de lavar as mãos porque não têm acesso nem à água limpa. Em contrapartida os ricos podem se isolar e pedir comida por aplicativo, que será trazida pelos mais vulneráveis.

É verdade que trabalhadores mais pobres, como empregadas domésticas, porteiros, motoristas, faxineiros, entregadores, etc. não têm condições para cumprir uma quarentena, pois precisam trabalhar para sustentar a família.

É verdade que os primeiros infectados brasileiros que contraíram a doença no exterior eram pessoas com posses o que permitiu que procurassem por bons hospitais como o Albert Einstein e o Sírio-Libanês, em São Paulo. O grande impacto vem quando o vírus atinge a população que não tem dinheiro nem para comer.

É verdade que nesta pandemia existe um processo desinformativo perverso onde uma multidão espalha boatos em tempo real contribuindo para que a população fique em pânico, histérica e mentalmente perturbada.

É verdade que existem pessoas que vivem em condições sanitárias precárias e não possuem condições de moradia para fazer o isolamento preventivo mesmo quando houver casos na própria família. Muitas vezes não têm acesso a produtos de higiene, material de limpeza e dormem na mesma cama. Em tais condições o processo de disseminação do vírus é potencializado.

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quarta-feira, 29 de abril de 2020

PARA REFLETIR


Nestes tempos pandêmicos seria bom se meditássemos sobre o nosso comportamento. O texto a seguir ajuda muito neste sentido. É de autoria de George Carlin (1937 - 2008), humorista, ator e autor norte-americano, pioneiro no humor de crítica social.
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Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informações, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos. Estamos na era do fast food e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Uma era que leva esse escrito até você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar delete.

Lembre-se de passar mais tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre. Lembre-se de dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.
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terça-feira, 28 de abril de 2020

PANDEMIA 2020 – SPOTS DE VERDADES 02


É verdade que nessa crise global que vivemos temos uma oportunidade única de repensar radicalmente nossas práticas e modos de estar no mundo, quando mais do que nunca o indivíduo como categoria não dá conta dos seres sociais que somos. (Daniel Teixeira)

É verdade que essa epidemia vai passar, mas não vai ser a última. Muitos morrerão, não há dúvida. E os que ficarão bebem dessa oportunidade de refletir sobre a impermanência e a não substancialidade do ser humano. É uma pandemia que nos ajuda a entender a nossa limitação e a precariedade de qualquer posição que defenda arrogâncias, excepcionalismos e autossuficiências. Ninguém é e nem poderá ser autossuficiente. (Faustino Teixeira)

É verdade que em momentos como os que estamos vivenciando, fica muito mais difícil o exercício de canais legitimadores do campo da plausibilidade do sentido, uma vez que estão fragilizadas as práticas normais destinadas a silenciar dúvidas e prevenir lapsos de convicção. (Peter L. Berger)

É verdade que essa não é a primeira nem será a última pandemia vivida em nosso tempo. Em 1918 a gripe espanhola contaminou 500 milhões de pessoas, ou seja, 27% da população mundial na época matando entre 17 e 50 milhões. Em 1957, a gripe asiática causou alguns milhões de mortes. Em 1968 a gripe de Hong Kong, 2009 a gripe suína, e em 2003 a SARS também causaram muitas mortes. O HIV-Aids a partir de 1981, o Ebola em 2013 e a Zika em 2015 dizimaram multidões. (Glauce Cavalcante)

É verdade que já podemos ter saído da zona de segurança em pelo menos três processos – a taxa da perda da biodiversidade, a interferência humana no ciclo do nitrogênio e as mudanças climáticas, estando perto de outros limites relacionados ao uso da água doce, da mudança no uso da terra e a acidificação dos oceanos. (Danowski e V. de Castro)

É verdade que por um lado, há a esperança de que este seja um momento de redescoberta da intimidade, dos valores primários, do diálogo e da união; por outro lado, a família pode se tornar o local máximo da intolerância, o ambiente onde descarregar a raiva, lançar acusações mútuas. Não vamos esconder que a situação é muito difícil. (Bruno Latour)

É verdade que a irradiação do coronavírus traz o risco crescente da xenofobia com o medo do estrangeiro que impulsiona a erigir barreiras e muros, do medo de tudo que vem de fora, e que obriga as pessoas a fecharem-se em seus nichos, a imunizar-se e proteger-se. (Donatella di Cesare)
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segunda-feira, 27 de abril de 2020

AMIGO


Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.
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domingo, 26 de abril de 2020

QUEM TE OUVIRÁ?


QUEM TE OUVIRÁ
NA AMPLIDÃO DOS MUNDOS?
SE NÃO ACREDITAS EM NADA
SE NADA FIZESTES DE BOM
SE NÃO TENS AMIGOS
SE CAVASTES TUA PRÓPRIA COVA
SE NÃO QUISESTES SONHAR

ELE, ELE TE OUVIRÁ
BASTA QUE CREIAS NISSO
E JESUS TE OUVIRÁ!

VERÁS O MILAGRE CHEGAR
E COM A TUA ORAÇÃO
UM NOVO DIA SURGIRÁ
E TERÁS ASAS PARA VOAR
ACREDITA COM TEU CORAÇÃO
E JESUS TE OUVIRÁ.

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sábado, 25 de abril de 2020

PANDEMIA 2020 – SPOTS DE VERDADES 01


É verdade que a natureza se beneficia com a redução da atividade econômica e da mobilidade social para respirar e se renovar, mas sabemos que processos profundos de recuperação devem ser aferidos depois de muitos anos e não em dias.

É verdade que os governos dos países não têm sido tão solidários como deveriam ser. As grandes potências não cooperam entre si para organizar uma solução para crise e, enquanto isso, os países em desenvolvimento vão sofrendo com a ausência de equipamentos, profissionais de saúde e de recursos financeiros.

É verdade que uma sociedade com desigualdades tão marcantes como a nossa não tem condições de garantir uma sobrevivência asséptica a qualquer de seus segmentos, ricos ou pobres.

É verdade que este microscópico e desprezível vírus veio para chacoalhar nossa sociedade injusta e preconceituosa, mas por enquanto os mais ricos e poderosos (incluindo corruptos, ladrões de merenda escolar, etc.) estão escapando em maior número enquanto os pobres estão morrendo as pencas.

É verdade que muitos políticos brasileiros e algumas autoridades se aproveitam desta pandemia para fazer valer suas idéias e projetos muitos deles com interesses escusos.

É verdade que precisamos acreditar no surgimento de um novo mundo no qual a solidariedade esteja acima da ânsia pelo acúmulo dos bens materiais, mas ainda não há um sentimento generalizado de que sem cooperação mútua a travessia da crise será muito mais penosa.

É verdade que já passou da hora dos ricos investidores do mercado financeiro, que lucram com a especulação e contribuem com nada, compreenderem que precisam desempenhar um papel importante no apoio financeiro ao combate desta pandemia. Devem ser solidários espontânea ou compulsoriamente.
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sexta-feira, 24 de abril de 2020

HUMOR 001


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quinta-feira, 23 de abril de 2020

AGRICULTURA E PANDEMIA

A pandemia motivada pelo novo coronavírus vem nos mostrar a natureza sistêmica do nosso mundo, onde tudo se encontra inter-relacionado. A escassez de energia e de água, degradação ambiental, mudança climática, desigualdade econômica, insegurança alimentar e outros problemas globais não podem ser abordados de forma separada já que estão interconectados e são interdependentes.

Sem dúvida, esta crise serve para alertar a humanidade e faze-la repensar as formas de relacionamento com a natureza. Precisamos entender e corrigir as causas da fragilidade e vulnerabilidade sócio ecológica do nosso mundo. Neste sentido, a agroecologia pode ajudar a explorar os vínculos entre agricultura e saúde, demonstrando que a maneira como esta atividade é praticada pode por um lado, promover a saúde ou, ao contrário, se for mal praticada, como na agricultura realizada em escala industrial, pode causar grandes riscos à ela.

Durante décadas se têm denunciado os impactos da agricultura industrial na saúde humana e nos ecossistemas. Os monocultivos em grande escala ocupam em torno de 80% dos 1,5 bilhões de hectares dedicados a agricultura em todo o mundo. Devido sua baixa diversidade ecológica e homogeneidade genética, são muito vulneráveis às infestações de plantas daninhas, invasões de insetos e doenças, e recentemente às mudanças climáticas (calor intenso, chuvas torrenciais, ventos fortes, etc.).

Hoje para controlar pragas e enfermidades das lavoura são aplicados cerca de 2,3 bilhões kg de agrotóxicos por ano e, na realidade menos de 1% dessa imensa quantidade atinge os objetivos.  A maioria termina no sistema solo-ar-água causando danos ambientais e na saúde pública, estimados em mais de U$10 bilhões/ano, somente nos Estados Unidos. E estas cifras não incluem os envenenamentos por agrotóxicos que em nível mundial afeta anualmente aproximadamente 26 milhões de pessoas. Estes cálculos também não consideram os custos associados aos efeitos tóxicos agudos e crônicos que causam os agrotóxicos através dos resíduos nos alimentos.

Muitos agrotóxicos causam a perda de biodiversidade e tornam os insetos resistentes a mais de 300 tipos de inseticidas, indicando que a agricultura moderna está ficando sem ferramentas, não só para fazer frente às pragas dos cultivos, mas também às doenças humanas como a dengue, a malária e outras que têm os insetos como vetores.

Sabemos que a criação confinada de animais para a indústria de alimentos é particularmente vulnerável a devastação por diferentes vírus permitindo que sofram mutação e se propaguem. O confinamento não somente deixa os animais mais susceptíveis as infecções virais, como podem proporcionar as condições pelas quais os patógenos podem evoluir para estirpes mais contagiosas e infecciosas. Estes vírus em constante mudança darão lugar à próxima pandemia humana.

Por outro lado, a produção de animais utilizando sistemas silviagropastoris baseados em princípios agroecológicos asseguram uma produção animal saudável, restauram as paisagens e são menos propícios a promoção de epidemias. Antibióticos só são utilizados em casos extremos e a forragem que provem de solos saudáveis fortalece o sistema imunológico desses animais.

(Dados baseados em A Agroecologia Em Tempos de Covid-19,
de Nicholls, C.I. e Altieri, M.A. abril 2020)
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quarta-feira, 22 de abril de 2020

AGRADECIMENTO VIRAL


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segunda-feira, 13 de abril de 2020

SAUDADES 1

Da esquerda para a direita: Carlinhos (filho do Carlos), Claudemir (Pio), Diego (filho do Pio), Carlos Alberto, Diogo (filho do Pio) e Paulo. Uma pequena porção da minha família querida. O Pio, Carlos Alberto e Paulo Edson são meus irmãos amados (somos 11 irmãos). Carlinhos, Diego e Diogo são sobrinhos educados, inteligentes e trabalhadores. Tenho não sei quantos desta qualidade. Aleluia!

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domingo, 27 de janeiro de 2019

BRUMADINHO – UMA CATÁSTROFE AMBIENTAL ANUNCIADA

A Vale e outras mineradoras constroem barragens de terra com o custo mais barato e, por isso, muito instáveis. É a irresponsabilidade da incompetência aliada a ganância. E não têm quem os pressione, pois apesar dos avanços relativos ao processo de licenciamento e da legislação ambiental no Brasil, as informações que existem sobre o sistema de gestão ambiental de Minas Gerais sinalizam na direção de uma administração bem aquém do necessário, principalmente no que se refere ao Poder de Polícia Ambiental. 

As atividades dos órgãos encarregados da gestão ambiental em MG (como na maioria dos estados brasileiros) são prejudicadas por insuficiência operacional, que afeta diretamente a capacidade de monitoramento e fiscalização dos empreendimentos impactantes. Existem registros de que menos de 3% dos servidores lotados nos órgãos ambientais mineiros atuavam, em 2015, em atividades mais diretamente relacionadas à fiscalização e ao controle.

Considerando que, no mesmo ano, foram identificadas 157 estruturas de classe III, com alto potencial de dano ambiental, e que, segundo relatório da FEAM, em média 10% das barragens de rejeitos não possuem garantia de estabilidade, torna-se evidente a necessidade de intensificação da atividade de controle e monitoramento.

Mas veja a incongruência: o art. 30 da Lei Estadual no 21.972/16 vem em reforço da capacidade estatal de exercício do Poder de Polícia Ambiental, com a determinação para o fomento de alternativas à implantação de barragens. Este dispositivo visa principalmente à redução dos impactos ambientais gerados pela destinação de rejeitos da mineração em barragens. Mas inacreditavelmente, em sentido oposto, o Decreto no 46.993/2016 isenta os órgãos estaduais no licenciamento e na fiscalização ambiental de aspectos relativos à segurança estrutural e operacional das barragens de rejeitos. Tal procedimento fere gravemente princípio da proteção estatal ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.

Portanto, neste contexto, a ruptura da barragem em Brumadinho (como foi a do Fundão em Mariana) não é e não pode ser tratada como um acidente ou uma fatalidade. É sem dúvida uma tragédia ambiental por suas consequências, cuja ocorrência se dá nas brechas da inadequada capacidade estatal de regulação. Desgraçadamente uma catástrofe ambiental anunciada em que os culpados se diluem na teia de responsabilidades difusas historicamente cultivadas.
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