cabeça

cabeça

CAMPOS DE ATUAÇÃO:

PLANEJAMENTO, ORÇAMENTAÇÃO E EXECUÇÃO DE ESTUDOS AMBIENTAIS, LICENCIAMENTO AMBIENTAL, PROJETOS CONCEITUAIS, BÁSICOS E EXECUTIVOS, MONITORAMENTOS, IMPLANTAÇÃO DE RESERVA LEGAL E APP - ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE, ELIMINAÇÃO DE PASSIVOS AMBIENTAIS, AAE - AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA, EIA - ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL, RIMA - RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL, PRAD - PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS, PCA - PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL, DIAGNÓSTICOS/PROGNÓSTICOS AMBIENTAIS, ZONEAMENTO AGROECOLÓGICO, ZONEAMENTO AGRÍCOLA, ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO, AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS, AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS, CLASSIFICAÇÃO DE TERRAS PARA IRRIGAÇÃO, LEVANTAMENTOS DE SOLOS, PLANOS DE MANEJO E UTILIZAÇÃO, UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, ASPECTOS AMBIENTAIS DA DRAGAGEM, RECUPERAÇÃO E ENRIQUECIMENTO DE MATAS CILIARES, CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS.

Seja bem-vindo. Hoje

Seja bem-vindo. Hoje é

MEU PERFIL

MEU PERFIL


MELHORO SUA TESE SOBRE TEMAS AMBIENTAIS

MEU PERFIL

Especialista em solos com pós-graduação em avaliação de impacto ambiental. No Projeto Jarí (1969) executei reflorestamento na Amazônia. Entre 1974-1986 no Projeto RADAM participei dos levantamentos de solos e mapeamentos integrados dos recursos naturais em todo o Brasil. Em 1982 para a OEA–Organização dos Estados Americanos participei do EDIBAP–Estudos de Desenvolvimento Integrado da Bacia do Alto Paraguai. A partir de 1986 fui consultor para licenciamentos ambientais. No período 1997-2004 no SIVAM–Sistema de Vigilância da Amazônia, participei da atualização de mapeamentos temáticos da Amazônia Legal, para uso no SIPAM–Sistema de Proteção da Amazônia. Em 2005, voltei a exercer atividades de consultoria e nos últimos anos atuo com ênfase no licenciamento de diversos empreendimentos, mormente aqueles ligados à infraestrutura dos setores energético, portuário, rodoviário, hidroviário, industrial, urbano e rural, dentre outros.

REVISAMOS E FORMATAMOS RELATÓRIOS TÉCNICOS
......................................................

LEIA A SEGUIR NOSSOS POSTS

LETRA C

C
c  Colocado após o símbolo do horizonte, indica acumulação significativa de concreções ou nódulos não-concrecionários, cimentados por material outro que não seja sílica, nos horizontes A, E, B e C; não é usado se as concreções ou nódulos  forem dolomita ou calcita; exemplo: Bc. (Pedologia)

C  Símbolo químico do elemento carbono; utilizado para representar o teor de carbono orgânico do solo.

C  Ver horizontes do solo , horizonte C. (Pedologia)

C4  Rota de fixação do CO2 que ocorre na maioria das plantas e gramíneas tropicais, tais como, a cana-de-açúcar e a cevada, resultando em compostos de 4 carbonos como o oxaloacetato, o malato e o aspartato; a fixação ocorre pela carboxilação do fosfoenolpiruvato a oxaloacetato catalisada pela fosfoenolpiruvato carboxilase; nos vegetais que apresentam metabolismo C4, a fixação do CO2 ocorre nas células fotossintéticas presentes no mesófilo da folha. Ver CAM, planta C4.

caatinga  Formação vegetal que se desenvolve em climas quentes semi-áridos, distribuída principalmente nos Estados do nordeste brasileiro; desenvolve-se em solos argilosos, pedregosos ou arenosos e as plantas têm adaptações especiais para sobreviver a longos períodos secos; as árvores e os arbustos, em geral, perdem as folhas na estação seca; é também rica em bromeliáceas e cactos; região com drenagens intermitentes e exorréicas, sujeita a temperaturas de 24 a 29C de média anual, com 280 a 750 mm de precipitações anuais em média, mas com períodos de até 6 anos de seca.

caatinga-amazônica  É um subgrupo de formação da  Campinarana Florestada; ocorre nos pediplanos tabulares, dominados por fanerófitos finos e deciduais na época chuvosa, assemelhando-se a uma floresta ripária; a bacia do rio Negro e os ambientes situados ao longo dos rios de água preta foram os centros de dispersão deste domínio florístico.

caatinga-gapó  Denominação local da vegetação típica de alguns rios de água preta, tais como os rios Negro, Atabapo e Pacimone, onde em algumas partes de seu curso, a amplitude da terra inundada é inteiramente revestida por arbustos e pequenas arvoretas de alturas iguais, na borda das quais a floresta virgem sobe abruptamente à altura duas vezes mais alta que estas; ocorre também no alto rio Solimões e no médio e alto rio Urubu, assim como na Guiana Inglesa; é um tipo de caatinga amazônica; caatingas do rio Negro.

caatingas do rio Negro  Ver caatinga-gapó, campinarana.

cabeça de corrente de retorno  Porção da corrente de retorno que se alarga, rumo ao oceano, ao ultrapassar a zona de arrebentação.

cabeceira  Local onde nasce o rio, ou curso d’água; nem sempre é um ponto bem definido, constituindo às vezes toda uma área. Isso se nota, por exemplo, na dificuldade em determinar onde nasce o rio principal; porção superior de um curso d'água, próximo a sua nascente; fonte, mina.

cabo  Porção saliente da linha de costa que avança em direção ao mar; esta feição tanto pode ser resultante  de uma erosão diferencial como da ação das ondas e correntes marinhas.

cabochão  Tipo de talhe com que pode ser lapida uma gema , sendo que a parte superior da pedra mostra  uma superfície convexa, enquanto a parte inferior pode ser convexa, côncava ou mesmo plana. (Gemologia)

cabotagem  Navegação realizada próxima à costa, podendo utilizar acidentes geográficos, como pontos de referência; a pequena cabotagem refere - se à navegação costeira e a grande cabotagem a navegação de longo curso.

cabrestante  Aparelho de forma cilíndrica com eixo vertical, que desprovido de motor, é acionado pela força física de homens ou animais, de modo a enrolar cabos ou tracionar pesos.

caçari  Pequeno arbusto de 1 a 3 metros de altura (Myrciaria dubia), cujo fruto é uma baga esférica de casca fina, lisa e brilhosa, de cor vermelha passando para o negro-púrpura, ao final da maturação, polpa sucosa, levemente rósea, com duas sementes; ocorre sobretudo em áreas alagadas da Amazônia, com a metade inferior do caule imersa n'água; é espécie tipicamente silvestre e com bom potencial econômico; sua frutificação predomina nos meses de novembro a março; camu-camu.

cacauí  Árvore amazônica que pode atingir até 15 metros de altura (Theobroma speciosum), apresentando fruto com casca levemente aveludada, amarela quando maduro; a polpa é brancacenta, quase sem cheiro; as sementes dão excelente chocolate; frutifica de fevereiro a abril.

cachimbo  Trincheira profunda, aberta na encosta de uma elevação.

cachorro-do-mato (Speothos venaticus)  Mamífero terrestre que vive em bandos numerosos. São muito espertos para caçar e sempre procuram alimento em grupo; quando se sentem ameaçados podem se tornar muito perigosos; tem um latido singular que sai do fundo da garganta e que parece com um soluço. (Zoologia)

cacimba  Escavação produzida em áreas de rochas cristalinas devido a ação do intemperismo químico, e que foi preenchida com material clástico grosseiro por ocasião de fortes chuvas durante a época de clima árido que abrangeu o final do Pleistoceno e o início do Holoceno.

cadeia alimentar  É a seqüência de transferência de energia, de organismo para organismo, em forma de alimentação; as cadeias alimentares se entrelaçam, num mesmo ecossistema, formando redes alimentares, uma vez que a maioria das espécies consomem mais de um tipo de animal ou planta; cadeia trófica. (Ecologia)

cadeia externa  Elevação submersa ampla, que se apresenta em geral com mais de 160 km de largura e altura de até 1.800 m, estendendo-se paralelamente à margem continental, e podendo ser incorporada a uma bacia marginal.

cadeia trófica  Ver cadeia alimentar. (Ecologia)

cadeias assísmicas  Conjunto de elevações geradas por vulcanismo interplaca relacionado a pontos quentes atualmente inativos; são alinhados em arcos de círculos concêntricos ao pólo de rotação da placa; traços de plumas.

cadivo  Ver decíduo. (Botânica)

caducidade  Processo de adaptação de um vegetal através do qual as folhas caem antes de brotarem novas folhas, permitindo deste modo que seja conservada água durante a estação desfavorável, seja a fria (hibernação) seja a seca  (estivação).

caducifólio  Vegetal que perde as folhas durante o período desfavorável.

caduco  Ver decíduo. (Botânica)

caiaué  Palmeira oleaginosa tipicamente amazônica, (Elaeis oleifera); os frutos fornecem dois tipos de óleo: da polpa - um óleo avermelhado muito utilizado na culinária; e da amêndoa - um óleo branco que, refinado, pode ser aproveitado na fabricação de manteiga vegetal.

caixa 2  Expressão usada para descrever o dinheiro que entra em uma empresa sem o devido registro, e que por isso pode ser utilizado sem que sobre ele incidam impostos; o caixa 2 é ilegal e quem usa esse subterfúgio pode ser enquadrado criminalmente por sonegação de impostos; como os recursos do caixa 2 não existem oficialmente, é comum que sejam destinados a finalidades também irregulares, como o pagamento de propinas a políticos e funcionários públicos corruptos. (Economia)

caixa de distribuição  Construção destinada a receber esgoto e distribuí-lo uniforme e proporcionalmente à vazão afluente, de modo a manter descargas efluentes próximas de grandezas preestabelecidas. (Engenharia Civil)

caixa de inspeção  Construção destinada a permitir a inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações. (Engenharia Civil)

caixa de passagem  Caixa dotada de grelha ou tampa cega destinada a receber água de lavagem de pisos e afluentes de tubulação secundária de uma mesma unidade autônoma. (Engenharia Civil)

caixa de resfriamento  Construção destinada a provocar o resfriamento dos esgotos a uma temperatura que não cause danos à rede pública de destinos finais. (Engenharia Civil)

caixa neutralizadora  Caixa destinada a corrigir o pH dos esgotos por adição de agente químico. (Engenharia Civil)

caixa retentora  Dispositivo projetado e instalado para separar e reter substâncias indesejáveis às redes de esgoto sanitário. (Engenharia Civil)

caixa sinfonada  Construção dotada de fecho hídrico, destinada a receber efluentes da instalação secundária de esgotos. (Engenharia Civil)

cajá  Ver taperebá.

cajarana ou cajá-manga  Pequena árvore de forma irregular (Spondias dulcis), com fruto tipo drupa pesando até 370 g, de casca amarelo-ouro quando maduro, polpa sucosa, agridoce; o endocarpo ou caroço é revestido de projeções fibrosas espiniformes; a propagação da planta pode ser por semente ou por estaca; frutifica de julho a dezembro.

caju-açu (Anacardium giganteum) Anacardiaceae  Árvore de grande porte, com diâmetro superior a 1 m, casca lisa, acinzentada, com 2 cm de espessura; madeira leve; cerne quando verde é castanho, passando com o tempo para o amarelo-limão; alburno manchado de amarelo-escuro; grã direita, textura média; sem cheiro e sem gosto.

cajuí  Árvore grande (Anacardium giganteum), com até 30 m de altura e tronco retilíneo; o pseudofruto que é o pendúnculo frutífero é carnoso-sucoso de cor vermelha; o fruto verdadeiro que é a castanha é muito pequeno em relação ao pedúnculo; é espécie nativa da Amazônia, bastante comum no Pará, especialmente nas matas do estuário, zona bragantina e baixo Tocantins.

cal extinta  Cal virgem misturada com água, formando hidrato de cálcio, que incha ,liberando muito calor e tornando-se dura.

cal virgem  Ver cal viva.

cal viva  Produto que ocorre como CaO, proveniente da queima do calcário à uma temperatura de cerca de 9000 C, com a conseqüente perda de CO2.

calado  É a profundidade de água necessária para a flutuação de um barco; distância que vai da linha da água até a parte inferior da quilha.

calagem  Prática de aplicação de material corretivo da acidez do solo com objetivo de neutralizar a acidez excessiva, fornecer Ca e Mg e precipitar alumínio.

calamidade  Acontecimento ou série de acontecimentos graves, de origem natural ou tecnológica, com efeitos prolongados no tempo e no espaço, em regra previsíveis, susceptíveis de provocarem elevados prejuízos materiais e, eventualmente, vítimas, afetando intensamente as condições de vida e a socioeconomia em áreas extensas do território nacional.

calazar  Doença tropical que tem como causa a Leishmania donovani, que ocorre significativamente na Ásia; leishmaniose visceral.

calcarenito  Arenito carbonático produzido freqüentemente por precipitação química seguida de retrabalhamento no interior da própria bacia, ou sendo ainda resultante da erosão de calcários mais antigos situados fora da bacia de deposição.

calcário  Termo geral utilizado para especificar rochas carbonatadas ou fósseis, compostas principalmente por carbonatos de cálcio ou combinações de carbonatos de cálcio e magnésio, com quantidades variáveis de impurezas, principalmente sílica e alumínio; corretivo da acidez do solo, constituído de carbonatos de cálcio e magnésio; é moído e peneirado para ser aplicado ao solo.

calcário calcítico  Calcário rico em carbonato de cálcio e pobre em carbonato de magnésio (teores de MgO menores que 5%).

calcário dolomítico  Calcário que apresenta os mais elevados teores de MgO (superiores a 12 %).

calcário litográfico  Denominação geral utilizada para indicar um calcário principalmente de origem marinha, afanítico, equigranular e praticamente puro.

calcário magnesiano  Calcário com teores intermediários de MgO (entre 5 e 12%).

calcedônia  Denominação aplicada às variedades criptocristalinas fibrosas do quartzo (SiO2); mais especificamente é tida como uma variedade que apresenta coloração desde parda a cinzenta, com brilho vítreo e translúcida; a cor e a disposição em faixas dão origem às variedades conhecidas como cornalina, sardo, crisoprásio, ágata, heliotrópio e ônix.

calcícola  Denominação aplicada à plantas que vivem em solos calcários.



calcificação  Processo de formação de solos que consiste  na translocação e redistribuição de CaCO3 no perfil, o que provoca sua maior concentração em alguma parte do solo

calcífitas  Ver calcícolas.

calcífuga  Planta que não se adapta à solos calcários.

calcilutito  Calcário constituído por lama calcária litificada.

calcimperme  Camada endurecida, cimentada por carbonato de cálcio.

calcinação  Dissociação de um sólido em um gás e outro sólido.

calcita  Mineral da família dos carbonatos, que cristaliza no sistema hexagonal-R, classe escalenoédrica-hexagonal e composição CaCO3; os hábitos mais importantes são o prismático, o romboédrico e o escalenoédrico; apresenta dureza 3, clivagem perfeita segundo e intensa dupla refração; usualmente branca a incolor pode contudo mostrar cores cinza, vermelho, verde, azul e amarelo.

calcófilos  Elementos que mostram forte afinidade pelo enxofre (S) e são solúveis em uma fusão de FeS.

calcopirita  Mineral metálico que cristaliza no sistema tetragonal, classe escalenoédrica, composição CuFeS2,e de coloração amarela; é um dos principais minérios de cobre.

calcrete  Depósito superficial constituído por materiais que podem ter granulação de conglomerado ou areia, e cimentados por carbonato de cálcio, resultante da sua concentração por evaporação em clima seco.

calda bordaleza  Mistura de sulfato de cobre e cal diluída em água, utilizada na agricultura para combater parasitas, especialmente fungos, sendo também empregada na caiação das paredes internas de decantador de ETA, para prevenir o desenvolvimento de algas.

caldeira  Cratera muito ampla, resultante do colapso ou subsidência durante a atividade vulcânica, ou de posterior erosão quando cessada a atividade ígnea, ou ainda em situações especiais, devido a explosões violentas.

calgon  Nome comercial de um sal (hexametafosfato de sódio), empregado como dispersante na análise granulométrica do solo. (Pedologia)

calha  Vales ou sulcos por onde correm as águas de um rio.

calha de onda  Porção mais baixa de uma onda situada entre duas cristas sucessivas.

calhaus  Fração grosseira do solo com diâmetro entre 2 cm e 20 cm.

caliça  Sobras ou fragmentos de argamassas de cimento ou cal e gesso, que se desprendem das paredes e tetos, durante a execução dos revestimentos; fragmentos resultantes da demolição de obra de alvenaria. (Engenharia Civil)

caliche  Solo desértico endurecido devido a cristalização da calcita e outros minerais, em seus interstícios; forma-se em regiões de clima semi-árido a árido, onde o sentido predominante da movimentação da umidade no solo é ascendente, devido ao excesso de evaporação e à ação da capilaridade; as águas carbonatadas ao se evaporarem propiciam a precipitação da calcita entre as partículas do solo.

calisto  Satélite de Júpiter com uma superfície muito antiga cheia de crateras; com um diâmetro de 4.800 km e uma densidade média de 1,86 g/cm3, é a menos densa das grandes luas de Júpiter. (Astronomia)

calmaria  Ausência perceptível dos ventos, sendo que em tais condições a velocidade é inferior a 1 nó (força 0 na Escala de Beaufort) ou mesmo nula.

calo de argila  Ver argipã. (Pedologia)

calor de formação  Energia necessária para um composto ser formado a partir dos elementos.

calor de umedecimento  Quantidade de calor liberado durante adsorsão de água pelos colóides do solo seco, quando este é umedecido. (Pedologia)

calor específico  Quantidade de calor  que é preciso fornecer a 1 g de uma substância qualquer para elevar a sua temperatura em 10 C.

calor molar de combustão  Energia liberada quando um mol de uma determinada substância é completamente oxidada.

calor molar de cristalização  Energia liberada quando um mol de uma dada substância cristaliza a partir de uma solução saturada da mesma substância.

calor molar de dissolução  Energia liberada ou absorvida quando um mol de uma determinada substância é completamente dissolvida em um grande volume de solvente.

calor molar de formação  Energia liberada ou absorvida quando um mol de um composto se forma a partir dos seus componentes.

calor molar de fusão  Energia expressa em kilojoules, necessária para fundir um mol de um sólido.

calor molar de neutralização  Energia liberada na neutralização de um ácido ou de uma base.

calor molar de sublimação  Energia expressa em kilojoules, necessária para sublimar um mol de um sólido.

calor molar de vaporização  Energia expressa em kilojoules, necessária para evaporar um mol de um líquido.

caloria - cal  Quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de um grama de água de 14,5º C a 15,5º C, à pressão atmosférica normal (a 760 mm Hg). 1 kilocaloria (kcal) = 1000 calorias; 1 megacaloria (Mcal) =1000000 calorias; grama caloria.

calpã  Ver calcinperme.

CAM  Rota de fixação do CO2 que ocorre pelo metabolismo ácido das Crassuláceas; processo primeiro encontrado nesta família de plantas; é muito comum também nas famílias das angiospermas: Agavaceae, Bromeliaceae, Cactaceae, Euphorbiaceae, Liliaceae, Orchidaceae, etc.; entretanto, os metabolismos CAM e C4 diferem entre si pelo local e tempo de ocorrência. Ver C4, planta C4.

camada  Corpo tabular de rocha que se encontra em posição essencialmente paralela à superfícies sobre a qual foi formada. (Sedimentologia)

camada  Seção superfícial ou paralela a superfície, de constituição mineral ou orgânica, pouco diferenciada e pouco ou nada influenciada pelos processos pedogenéticos. (Pedologia)

camada  Unidade formal de menor hierarquia na classificação litoestratigráfica, apresentando-se como um corpo rochoso aproximadamente tabular, relativamente delgado e litologicamente diferenciável das rochas sobre e sotopostas. (Estratigrafia)

camada arável  Camada de solo movimentada ou passível de ser movimentada no cultivo. Horizonte A ou parte dele; material do solo, mas não necessariamente fértil, usado para ser espalhado em jardins, canteiros, gramados e margens de estradas.

camada de inversão  Camada atmosférica, horizontal ou quase horizontal, na qual há um incremento de temperatura com o aumento da altitude; pelo fato de gerar estabilidade atmosférica e ocorrer próximo ou junto à superfície terrestre, funciona como uma barreira que impede a ascensão do ar para os níveis mais elevados, dificultando deste modo a dispersão dos poluentes atmosféricos.

camada de ozônio  Parte da atmosfera superior que possui elevada concentração de ozônio e que absorve grandes proporções da radiação solar na faixa do ultravioleta, evitando que a mesma alcance a Terra em quantidades consideradas perigosas; ozonosfera.

camada impermeável  É a camada formada por processos outros que não pedogenéticos  e que é resistente à penetração de fluidos e/ou raízes; caracterizada pela acentuada diminuição da condutividade hidráulica em relação à das camadas ou horizontes adjacentes. (Pedologia)

camada mista  Camada superficial de água oceânica, situada acima da termoclina e homogeneizada pela ação do vento. Eqüivale ao epilímnio dos lagos.

camada nefelóide  Camada constituída por matéria particulada em suspensão, situada próxima ao substrato das áreas oceânicas, que apresentam profundidades superiores a 4.500 m; esta zona de sedimentos em suspensão pode também ser encontrada em águas mais rasas, próximas ao continente, quando estão presentes fortes correntes de fundo.

camada protetora  Qualquer material tal como palha, serragem, folhas, plástico etc, que é espalhado à superfície do terreno, com a finalidade de proteger o solo e as raízes das plantas dos impactos diretos das gotas de chuva e raios do sol, evitando encrostamento do solo, congelamento, evaporação, etc; mulch.

camada saturada  Porção da camada aqüífera que apresenta seus espaços (poros, interstícios, fendas, etc) completamente preenchidos por água; é considerada apenas nos aqüíferos livres.

camalhão  Monte ou dique de solo que é amontoado in loco e em linha, como prática de controle à erosão para conservação do solo, através da utilização de implemento agrícola; concomitantemente, é construída paralelamente ao camalhão, uma valeta ou canal, utilizado para reter ou canalizar a água de superfície; a este conjunto é dado o nome de terraço em camalhão.

camapu  Planta herbácea, anual, ruderal, de 30 a 60 cm de altura (Physalis angulata), com frutos de cor amarelada que ficam no interior de um cálice em forma de visícula; os frutos são ligeiramente acidulados e consumidos innatura; as folhas são tidas como ligeiramente narcóticas.

câmara de aeração  Unidade em que ocorre a oxidação bioquímica dos esgotos domésticos, através do contato íntimo entre o ar e o líquido, provocado pelo excesso de aeração.

câmara de decantação  Compartimento da fossa séptica onde se processa o fenômeno de decantação da matéria em suspensão nos despejos.

câmara de digestão  Local da fossa séptica destinado à acumulação e digestão do material decantado.

câmara de ovipostura  Parte do ninho, geralmente côncava, onde são postos e incubados os ovos. É também nela que ficam os filhotes durante a permanência no ninho. (Zoologia)

câmara de retenção de gordura  Espaço da caixa de gordura destinado à retenção dos dejetos gordurosos. (Engenharia Civil)

câmara multiespectral  Câmara que permite o registro proveniente da radiação de uma mesma cena em um filme preto e branco, de tal forma que esta radiação pode ser decomposta em diferentes faixas do espectro através da utilização de filtros interpostos entre o filme e a objetiva.

câmbico  Qualificação usada para unidades de solos cujas características sejam intermediária para Cambissolo. (Pedologia)

câmbio  Operação financeira de compra, venda ou troca de moedas estrangeiras ou de papéis que representem estas moedas. (Economia)

Cambissolo  Uma das classes do novo Sistema Brasileiro de Classificação de Solo; são solos rasos e bem drenados; ainda guardam nos seus horizontes vestígios do material de origem; possuem sequência de horizontes A-Bi-C, onde Bi representa o horizonte B incipiente; são semelhantes aos Inceptissolos da Taxonomia de Solos (classificação americana). (Pedologia)

cambriano  Período primevo da Era Paleozóica e com duração de tempo compreendida entre aproximadamente 570 e 505 milhões de anos; sua denominação é atribuída ao geólogo inglês Adam Sedgwick em homenagem a Câmbria, antiga denominação do País de Gales. Neste período surgiram os primeiros foraminíferos e graptólitos, além de representantes dos invertebrados. (Geologia)

caméfitos  Plantas sublenhosas e/ou ervas cujas gemas e brotos de crescimento estão situados acima do solo, podendo alcançar até 1 m de altura e protegidos durante o período desfavorável, ora por catáfilos , ora pelas folhas verticiladas ao nível do solo; aqui se incluem arbustos nanificados, subarbustos e ervas (Trifolium, Saxifraga, Sida, Melochia, Turnera, etc.). (Botânica)

caminhamento  Percurso medido e orientado de um levantamento topográfico, usado também em levantamento de solos.

campinarana  Vegetação campestre com clímax edáfico arbóreo, arbustivo e gramíneo-lenhoso, muito bem definido nas áreas deprimidas com Espodossolo (Podzol Hidromórfico) e Areias Quartzosas Hidromórficas, com formas biológicas adaptadas a esses solos quase sempre encharcados; florística típica com um domínio específico de alguns gêneros endêmicos e um mesmo tipo de clima superúmido quente, com precipitações superiores a 3.000 mm anuais, e temperaturas médias em torno dos 250 C; tem ocorrência na Amazônia, onde tem o seu core na porção Ocidental Norte, nas bacias do alto rio Negro e médio rio Branco, ocorrendo com disjunções ecológicas; dispersa por toda a Amazônia, do Acre ao Pará, e também com penetrações na Colombia e Venezuela. Ver caatingas do rio Negro.

campo  Vegetação destituída de formas arbóreas e arbustivas, sendo constituída essencialmente por formas herbáceas e/ou subarbustivas.

campo aberto  Ecossistema caracterizado por uma vegetação na qual predominam gramíneas com no máximo 30 cm de altura.

campo cerrado  Vegetação natural de cerrado, com vegetação mais aberta, subcaducifólia e alto nível de exposição da superfície do solo aos raios solares. Ver cerrado.

campo de gás  Área geográfica, na superfície, correspondente à projeção de reservatórios de gás.

campo de inundação  Terreno que margeia um rio, formado por sedimentos provenientes de transbordo e sujeito a inundação quando o rio se encontra em período de cheia.

campo de neve  Extensão de neve perene que ocorre em uma área, na qual a quantidade de neve precipitada no inverno é superior aquela que se funde no verão.

campo de óleo  Área geográfica, na superfície, correspondente à projeção de reservatórios de óleo.

campo rupestre  Vegetação herbácea desenvolvida em áreas rochosas ou sub-rochosas, muito comuns no alto de montanhas quartzíticas, onde o solo pouco profundo impede a formação do lençol freático; constituído por um extrato herbáceo contínuo, com arbustos e arvoretas esparsos; as principais famílias encontradas nesse tipo de vegetação são: Graminae, Eriocaulacea, Xiridaceae, Compositae, Malatosmastaceae, Leguminosae e Vochysiaceae.

campos de altitude  Tipo de vegetação campestre descontínua, associada a afloramentos rochosos em serras do Brasil Central e Oriental.

camu-camu  Ver caçari.

camuflar  Disfarce do animal através da cor, forma, adornos, postura e atividade, que juntos determinam a sua aparência no ambiente; a camuflagem é, em geral, um mecanismo de defesa. (Zoologia)

canal  Curso de água natural ou artificial, claramente diferenciado, que contém água em movimento de maneira contínua ou periódica, ou então que estabelece uma interconexão entre dois corpos de água. (Hidrografia)

canal  Intervalo correspondente a um determinado comprimento de ondas selecionado a partir do espectro eletromagnético.(Sensoriamento Remoto)

canal coletor  Canal em que se desemboca a corrente de um ou mais terraços para desaguar uma área; de modo geral está protegido da erosão por uma densa cobertura de gramíneas perenes; canal de drenagem do terraço.

canal de derivação  Canal construído com o objetivo de desviar os escoamentos de cheia entre um ponto situado à montante da região protegida e outro situado à jusante. (Hidrologia)

canal de divergência  Canal projetado para proteger as terras de baixadas da enxurrada, ou para ser construído acima de uma área terraceada, para protegê-la da enxurrada de área terraceada; pode também ser utilizada para desviar águas de voçorocas e de área construídas; canal de interceptação.

canal de drenagem do terraço  Ver: canal coletor.

canal de interceptação  Ver canal de divergência.

canal de maré  Canal natural formado sobre a planície de maré e que é mantido pelo fluxo das correntes de maré.

canal de primeira ordem  Canal que não possui tributário, isto é, encontra-se diretamente ligado a nascente.

canal de retorno  Canal que foi escavado pelo fluxo das correntes de retorno, em direção ao mar aberto, podendo seccionar as barras longitudinais.

canal de segunda ordem  Canal que surge da confluência de dois canais de primeira ordem, recebem somente afluentes de primeira ordem.

canal de terceira ordem  Canal que surge da confluência de dois canais de segunda ordem, podendo contudo receber afluentes de ordem inferior.

canal escoadouro  Faixa de terra cultivada com gramíneas de porte baixo, para receber e conduzir a água proveniente de áreas cultivadas para fora das mesmas.

canalete  Depressão situada no flanco das cristas e voltada para o continente , por onde as águas são obrigadas a correr paralelamente à praia durante a maré vazante.

candela  Quantidade de energia que é emitida por 1/60 cm2 da superfície de um objeto incandescente que se encontra a uma temperatura de 17730 C.

canevá  Denominação utilizada para indicar a rede de meridianos e paralelos. (Cartografia)

canga  Concreção ou crosta ferruginosa formada por rocha limonitizada misturada com argila e areia; canga laterítica. Ver concreções.

cânhamo  Vegetal da família das Moráceas, erva alta de origem asiática cujo caule é utilizado na produção de fibras têxteis; sua resina tem propriedades alucinógenas e, por isso as plantas femininas são trituradas para consumo como maconha. Ver maconha.

canhão submarino  Feição que se assemelha a um vale terrestre, e que adentra no talude continental, apresentando um curso sinuoso e uma seção em forma geralmente de V; estão separados por paredes rochosas muitas vezes íngrimes, terminando em leques nas suas desembocaduras.

canibalismo  Variante do predatismo, em que o indivíduo mata e come o outro da mesma espécie.

caos de blocos  Amontoado de blocos e matacões com formas subarredondadas dispostos na superfície do terreno.

capa  Denominação aplicada ao bloco situado acima do plano de falha quando esta é inclinada ou horizontal; quando a falha é vertical, essa distinção não existe. (Geologia Estrutural)

capa  Massa encaixante sobrejacente à jazida; a subjacente denomina-se lapa, sendo que em jazidas verticais não é possível tal distinção; nas onduladas ou falhadas, a rocha que constitui a capa em um determinado trecho pode corresponder a lapa em outro; não se trata, portanto, de uma questão da natureza da rocha, mas de sua posição relativa à jazida. (Mineração)

capacidade calorífica  Ver capacidade térmica do solo. (Pedologia)

capacidade de campo  Quantidade máxima de água que um solo é capaz de reter em condições normais de campo, quando cessa ou diminui sensivelmente a ação gravitacional; corresponde, portanto, ao limite superior da faixa de disponibilidade de água no solo para as plantas; capacidade efetiva de retenção de água. (Pedologia)

capacidade de infiltração Taxa máxima que um determinado solo, pode absorver de água, por unidade de superfície. (Pedologia)

capacidade de retenção  Ver capacidade de campo. (Pedologia)

capacidade de saturação  Quantidade de água que um solo pode reter para preencher todos os espaços vazios existentes entre as partículas do solo; limite superior de umidade do solo. (Pedologia)

capacidade de suporte  Taxa de lotação máxima de animais, conduzida sem causar danos a vegetação ou recursos relacionados; ela pode variar de um ano para outro, numa mesma área devido a flutuação na produção de forragem. (Zootecnia)


capacidade de troca catiônica efetiva  É a soma de cátions trocáveis que um solo pode adsorver, em seu pH natural (ou pH de campo); estimada geralmente pela capacidade de troca de cátions mais Al extraível pela solução normal de KCl. (Pedologia)

capacidade de troca de ânions - CTA  É a soma de ânions trocáveis que um solo pode adsorver a um pH específico. (Pedologia)

capacidade de troca de cátions - CTC  Refere-se ao total de cargas negativas existentes no solo, cargas que retêm os cátions de forma reversível (trocável). Pode ser determinada diretamente ou pela soma das cargas de todos os cátions extraídos: C.T.C. = Ca + Mg + K+ Al + H, desde que estejam todos na mesma unidade, que pode ser cmolc/dm³, mmolc/dm³ ou o antigo meq/100 mL. (Pedologia)

capacidade de uso da terra  Adaptabilidade de um terreno, segundo fins agrícolas diversos, em função de uma susceptibilidade ao depauperamento, principalmente pela erosão acelerada do solo, explorado com cultivos anuais, perenes, pastagens ou reflorestamentos. (Agronomia)

capacidade diferencial de água  Valor absoluto da taxa de mudança do teor de água com a pressão da água do solo; a capacidade de água, a um dado teor de água, irá depender da curva da adsorsão ou dessorção particular empregada.

capacidade efetiva de retenção de água  Ver capacidade de campo. (Pedologia)

capacidade instalada  Ver potencia nominal. (Energia)

capacidade mais provável de produção - CMPP  Estimativa da produtividade futura de um animal para uma dada característica, baseada em sua produtividade passada. (Melhoramento Genético).

capacidade máxima de retenção de água Teor máximo de água que um solo pode conter. (Pedologia)

capacidade térmica do solo  Número de calorias necessárias para elevar de 10 C uma massa de solo seco, à 150 C e pressão constante, podendo ser dado em cal/0 C; capacidade calorífica. (Pedologia)

capacidade útil  Volume de água disponível numa represa entre o nível de pleno armazenamento e o nível mínimo de exploração normal. (Energia).

capão  Bosque isolado no meio do campo; porção de mato isolado, que surge no campo.

caparrosa  Denominação popular para o sal solúvel de ferro que apresenta a fórmula FeSO47H2O .

capina alternada  É o sistema de limpeza de áreas agrícolas utilizado, principalmente, na época das chuvas, quando as ervas crescem mais rapidamente; consiste em se capinar espaços, fileiras ou ruas em sistema alternado para evitar que o terreno fique completamente limpo; na época da seca, o sistema de capina alternada não é aconselhável, pois a vegetação que permanecer irá concorrer com as outras plantas em água e nutrientes.

capital  É a soma de todos os recursos, bens e valores mobilizados para a constituição de uma empresa. (Economia)

capital de risco  É o dinheiro investido em atividades em que existe possibilidade de perdas; normalmente estes investimentos são feitos por empresas ou instituições privadas. (Economia)

capital natural  Conceito que altera teorias econômicas tradicionais, onde a natureza era considerada dádiva infindável; por exemplo: uma floresta nativa derrubada para venda da madeira era contabilizada como renda no cálculo do PIB - Produto Interno Bruto, sem levar em conta a depreciação do meio ambiente, ou o custo da recomposição, como se faz em relação às máquinas. (Economia)

capitalização  É a ampliação do patrimônio de uma empresa ou instituição com a injeção de dinheiro novo. Pode ser feita de várias maneiras; as principais são a emissão de ações ou títulos (que são vendidos, e o dinheiro resultante é incorporado ao capital da empresa) ou a venda de parte da companhia a um novo sócio (conhecido como sócio estratégico). (Economia)

capítulo  Tipo de inflorescência característica das plantas compostas que, na verdade, são várias flores, muito pequeninas e diferentes as das bordas e as do centro, reunidas nessa estrutura. (Botânica)

capivara (Hydrochaeris hydrochaeris)  Mamífero terrestre considerado o maior roedor do mundo; tem um comportamento pacífico e quando perseguido, emite um grito rouco e curto e foge para a água, onde fica com o corpo submerso e deixa de fora apenas os olhos e as narinas.

capoeira  Estágio arbustivo alto ou florestal baixo, pelo qual passa a vegetação após algum tipo de processo predatório como fogo ou corte; vegetação secundária que nasce após a derrubada das florestas primárias, ou virgens; mato que foi roçado; mato que substitui a mata depois de ser derrubada.

capsídeo  Capa protéica que envolve um cerne de ácido nucléico (DNA ou RNA) constituíndo os vírus. (Virologia)

capsômeros  Grupos de protômeros dos capsídeos; um capsídeo pode ser composto por centenas de capsômeros, mas ainda é baseado no icosaédro simples; o número total de capsômeros que formam o capsídeo é característico de cada grupo de vírus. Ver protômeros, icosaédro, vírion. (Virologia)

cápsula  Designação geral de frutos secos e deiscentes. Uma cápsula de orquídea pode conter mais de um milhão de diminutas sementes, que a olho nu assemelham-se a um fino pó. (Botânica)

captação da água  Conjunto de estruturas montadas para retirar água dos mananciais, para abastecimento público ou outros fins.

cara de gato (Platynematichthys notatus)  Peixe que tem esse nome devido à forma de sua cabeça curta e alta que lhe dá essa aparência singular; como tem espinhos peitorais muito longos e agudos é muito temido pelos pescadores; espécie não abundante.

característica da terra  Atributo do terreno que pode ser medido ou estimado. (Agronomia)

característica do solo  Atributo do solo que pode ser medido ou descrito. (Pedologia)

característica qualitativa  Característica em que a variação mostrada é descontínua; a utilização de flor amarela versus. flor roxa para separar duas espécies é um exemplo de variação descontínua; de grande valor em taxonomia e geralmente controlada por oligogenes; normalmente, um único ou poucos pares de genes, estão envolvidos na expressão de caracteres qualitativos (Genética)

característica quantitativa  Característica em que a variação apresentada é contínua. sendo comum o encontro de um gradiente, isto é, a característica apresenta-se sob vários estados, desde fraca até fortemente presente; geralmente, a expressão destas características é controlada por poligenes. (Genética)

caracterização ecológica  É a descrição dos componentes e processos importantes que integram um ecossistema e o entendimento de suas relações funcionais. (Ecologia)

caracterização genética  Descrição e registro de características morfológicas, citogenéticas, bioquímicas e molecular do indivíduo, as quais são pouco influenciadas pelo ambiente, em sua expressão; aplica-se a descritores de acessos componentes de uma coleção de germoplasma ou àqueles de um banco de genes; a caracterização e dados de passaporte são componentes vitais do germoplasma com perspectivas de utilização em programas nacionais de pesquisa e requisição internacional. (Genética)

carambola  Árvore de 8 a 10 m de altura, tronco tortuoso com ramos flexíveis, Averrhoa carambola; folhas formando uma copa densa; flores pequenas, brancas e purpúreas, freqüentemente presas aos ramos; originária da Ásia Tropical foi introduzida no Nordeste, em 1817; fruta muito rica em sais minerais, vitaminas A, C e complexo B, é ainda, fonte natural de ácido oxálico; o fruto quando cortado no sentido transversal adquire a forma de uma perfeita estrela de cinco pontas, característica que lhe concedeu o nome mundial de star fruit; produz durante o ano todo.

caranguejeira  Aracnídeo do gênero Avicularia, um dos mais comuns da Amazônia; algumas espécies dessa aranha têm entre 8 e 13 cm. Ao contrário do que se acredita, a caranguejeira é mansa, podemos pegá-la com a mão; entretanto, se ela se sentir ameaçada pode picar, provocando fortes dores; vivem em galerias que podem atingir mais de 40 cm de profundidade. (Zoologia)

caráter ácrico  Refere-se  a materiais de solos contendo quantidades iguais ou menores que 1,5 cmolc/kg de argila de bases trocáveis mais Al3+ extraível por KCl 1N e que preencha pelo menos uma das seguintes condições: pH KCl 1N igual ou superior a 5,0 ou delta pH positivo ou nulo. (Pedologia)

caráter alumínico  Refere-se à condição em que os materiais constitutivos do solo se encontram em estado dessaturado e caracterizado por teor de alumínio extraível ³ 4 cmolc/kg de solo, além de apresentar saturação por alumínio ³ 50 %; para a distinção de solos mediante este critério é considerado o teor de alumínio extraível no horizonte B, ou no horizonte C, quando na ausência do B, ou no horizonte A, quando na ausência dos horizontes B e C. (Pedologia)

caráter carbonático  Propriedade do solo referente à presença de 15 % ou mais de CaC03 equivalente (% por peso), sob qualquer forma de segregação, inclusive concreções. (Pedologia)

caráter com carbonato  Propriedade referente à presença de CaCOequivalente (% de peso), sob qualquer forma de segregação, inclusive concreções, ³ 5 % e < 15 %; esta propriedade discrimina solos sem caráter carbonático, mas que possuem horizonte com CaCO3. (Pedologia)

caráter crômico  O termo crômico é usado para caracterizar as modalidades de solos que apresentam, na maior parte do horizonte B, excluído o BC, predominância de cores (amostra úmida) conforme definido: matiz 7,5YR ou mais amarelo com valor superior a 3 e croma superior a 4; ou matriz mais vermelho que 7,5YR com croma maior que 4. (Pedologia)

caráter dominante  Quando um dos genes tem predominância sobre o outro, e manifesta sua característica biológica em detrimento daquela do segundo.(Genética)

caráter ebânico  Termo utilizado para individualizar classes de solos de coloração escura, quase preta, na maior parte do horizonte diagnóstico superficial com predominância de cores conforme definido: para matiz 7,5YR ou mais amarelo: cor úmida: valor < 4 e croma < 3, cor seca: valor < 6 . para matiz mais vermelho que 7,5YR: cor úmida: preto ou cinzento muito escuro, cor seca: valor < 5. (Pedologia)

caráter epiáquico  Este caráter  caracteriza solos com lençol freático superficial temporário resultante da má condutividade hidráulica de alguns horizontes do solo; esta condição de saturação com água permite que ocorram os processos de redução e segregação de ferro nos horizontes que antecedem ao B e/ou no topo destes. (Pedologia)

caráter monogênico  É aquele determinado por um par de genes; é pouco influenciado pelo meio ambiente. (Genética)

caráter oligogênico  É aquele determinado por poucos pares de genes, geralmente até seis pares. (Genética)


caráter petroplíntico  Horizonte constituído de 50% ou mais, por volume, de petroplintita, que sào concreções de ferro ou ferro e alumínio, numa matriz terrosa de textura variada ou matiz de material mais grosseiro identificado como horizonte Ac, Ec, Bc ou Cc; o horizonte com caráter petroplíntico, para ser diagnóstico, deve apresentar no mínimo 15 cm de espessura. (Pedologia)

caráter plácico  É um horizonte fino, de cor preta a vermelho escuro que é cimentado por ferro (ou ferro e manganês), com ou sem matéria orgânica, constituindo-se em impedimento a passagem da água e das raízes das plantas. (Pedologia)

caráter poligênico  É aquele determinado por muitos pares de genes; é muito influenciado pelo meio ambiente. (Genética)

caráter recessivo  Quando um dos genes não manifesta sua característica biológica em conseqüência da predominância de outro gene que tem caráter dominante.(Genética)

caráter sálico  Propriedade referente à presença de sais mais solúveis em água fria que o sulfato de cálcio (gesso), em quantidade tóxica à maioria das culturas, expressa por condutividade elétrica no extrato de saturação maior que ou igual a 7 dS/m (a 250 C), em alguma época do ano. (Pedologia)

caráter salino  Atributo referente à presença de sais mais solúveis, em água fria, que o sulfato de cálcio (gesso), em quantidade que interfere, desfavoravelmente, no desenvolvimento da maioria das culturas; é expresso pela condutividade elétrica do estrato de saturação igual ou maior que 4dS/m e menor que 7 dS/m (a 250 C), em alguma época do ano. (Pedologia)

caráter sódico É usado para destinguir horizontes ou camadas que apresentam saturação por sódio (100Na+/T) maior ou igual 15 %, em alguma parte da seção de controle que defina a classe de solo. (Pedologia)

caráter solódico É usado para distinguir horizontes ou camadas que apresentam saturação por sódio (100Na+/T) variando de 6 % a < 15 %, em alguma parte da seção controle que defina a classe de solo. (Pedologia)

carbamato  Grupo químico dos agrotóxicos compostos por ésteres do ácido mencarbâmico ou dimenicarbâmico; classifica-se sua toxicidade aguda como intermediária entre os inseticidas fosforados e os clorados; carbamatos degradam mais rapidamente no ambiente, não se acumulando em tecido gorduroso. Mas vários carbamatos foram proibidos em alguns países, por terem efeitos cancerígenos.

carbohidrato  Composto químico que apresenta fórmula geral Cx(H2O)y, sintetizado no processo de fotossíntese, e incluindo açúcares, celulose e amido, e que desempenha papel indispensável ao metabolismo dos seres vivos; constitui-se em matéria prima para a fabricação de proteínas e gorduras.

carbohidrato estrutural  Carboidrato encontrado na parede celular (ex: hemicelulose, celulose); assumido para não ser disponível para sustentar o processo de vida.

carbohidrato não-estrutural  Carboidrato solúvel encontrado no conteúdo celular que diferencia dos carboidratos da parede celular; assumido estar disponível para sustentar o processo de vida.

carbonado  Variedade de diamante de qualidade inferior, formado por pequenos cristais , cimentados naturalmente, de coloração preta e formando uma massa muito compacta.

carbonatação  Processo de solubilização de CO2 na água; processo de intemperismo químico.

carbonização  Processo de fossilização em que os constituintes voláteis da matéria orgânica - hidrogênio, oxigênio e nitrogênio- escapam durante sua degradação, deixando uma película de carbono que geralmente permite o reconhecimento do organismo.

carbono  Corpo químico simples, metalóide, encontrado na natureza em substâncias gasosas, minerais ou orgânicas; pode ser fixado pelas planta pela fotossíntse (dióxido de carbono), a partir da qual elas produzem matérias orgânicas como lipídios e glicídios e, a partir daí, participar da cadeia alimentar e completar o Ciclo do carbono.

carbono 14  Isótopo radioativo do carbono comum (Carbono 12) e que se forma na atmosfera pelo choque dos raios cósmicos com o nitrogênio; combina-se rapidamente com o oxigênio, gerando óxido de carbono radioativo; nos vegetais e animais a proporção entre os dois é mais ou menos a mesma da atmosfera; após a morte dos seres vivos esta proporção tende a modificar-se, havendo um decréscimo da quantidade do carbono radioativo em comparação com o carbono natural, em virtude da desintegração; após 5.730 anos, a proporção entre os dois cai pela metade do valor inicial; o conhecimento dessa proporção permite calcular a idade do material analisado; através desse método podem ser datados fósseis com  até 50.000 anos.

carbono orgânico  Carbono tetravalente, fazendo parte de compostos orgânicos; usado como medida do teor de material orgânico do solo, expresso anteriormente como %C e, pelo Sistema Internacional de Unidades como g C/dm³; para transformar em teores de matéria orgânica basta multiplicar por 1,72. (Pedologia)

carbono sob a forma esférica  Produto da grafitização do carbono existente no ferro fundido. (Metalurgia)

carburante  Produto químico cuja combustão permite obter energia mecânica em motores térmicos.

carcinogênicas  São substâncias químicas que causam câncer ou que promovem o crescimento de tumores iniciados anteriormente por outras substâncias; algumas substâncias são carcinogênicas a baixos níveis, como a dioxina, e outras reagem com mais vigor; a maioria das substâncias carcinogênicas é também mutagênica e teratogênica; carcinógeno.

carcinógeno  Ver carcinogênicas.

carcinoma  Tecido de crescimento desordenado e anormal que invade as estruturas do corpo destruindo-as. (Medicina).

cardeiro (Scleronema micranthum)  Árvore da família Bombacaceae, de grande porte, com uma frequência bastante acentuada, fuste retilíneo, com diâmetro até 70 cm, casca acinzentada rugosa, com espessura até 3,0 cm; madeira moderadamente pesada; cerne castanho-claro lustroso; alburno amarelo-claro, com espessura média de 3,5 cm; grã direita a oblíqua; textura grossa, cheiro e gosto indistintos; presença de canais secretores bastante acentuados e de pigmentos de cor branca.

carena  Ver quilha. (Botânica)

carepa  Película de óxido de ferro que se forma na superfície do aço laminado a quente; é removida com sprays de água em alta pressão ou outros métodos. (Metalurgia)

carga capilar crítica  Pressão capilar acima da qual o ar expulsa a água contida nos interstícios.

carga de base  Parte constante da carga de uma rede durante um período determinado (por exemplo : dia, mês, ano). (Energia)

carga de ponta  Potência máxima à qual uma rede tem que fazer face durante um determinado período (por exemplo: dia, mês, ano, hora, minuto). (Energia)

carga dependente de pH  Porção da capacidade de troca catiônica ou aniônica que varia com o pH.

carga estrutural  Carga negativa de um argilomineral que se origina da substituição isotérmica de um cátion por outro, usualmente de menor carga.

carga genética  Qualquer redução da adaptabilidade média de uma população devido à existência de genótipos com adaptabilidade menor que aquela do genótipo mais adaptado. (Melhoramento Genético)

carga permanente Porção da capacidade de troca de cátions que independe do pH. Esta carga se origina de substituição isomórfica na estrutura dos minerais.

carga poluidora  É a quantidade de poluentes que atingem os corpos d'água, prejudicando seu uso. Medida em DBO e DBQ.

carga poluidora admissível  É a quantidade de poluentes  que atingem os corpos d'água nos limites previstos para não afetar as condições ambientais e a saúde humana.

carga própria de demanda  Maior média de demanda medida num intervalo de 60 segundos, verificada num período de referência, em MWh/h.

carga própria de energia  Demanda média requerida de uma instalação ou conjunto de instalações durante um período de referência - (relação entre a eletricidade gerada em MWh e o tempo de funcionamento das instalações).

caribé  Tipo de mingau feito com farinha fina de mandioca; alimento feito com beiju de tapioca e água, consumido pelos povos do interior amazônico.

carimbó  Dança folclórica do litoral paraense.

carmim  Matéria corante vermelho muito vivo, ligeiramente arroxeado, extraída originalmente da cochonilha-do-carmim. Ver cochonilha-do-carmim.

caroba (Jacaranda copaia)  Árvore grande da família Bignoniaceae, fuste retilíneo, com diâmetro até 1,0 m, casca acinzentada e quebradiça, com espessura de 0,5 a 2,0 cm; madeira muito leve; cerne e alburno indistintos, de cor branca-parda, levemente rosada com listras vasculares mais escuras; grã direita; textura fina; cheiro e gosto indistintos.

carotenos  Pigmentos amarelos ou vermelhos contidos em frutos e verduras.

carrasco  Formação vegetal mais rala, baixa, raquítica e áspera do que a caatinga, no nordeste brasileiro; carrascal.

cárstica  Superfície típica de uma região de calcário caracterizada pela presença de vales de dissolução, fossos e correntes de águas submersas.

carta classe A  Carta com Padrão de Exatidão Cartográfica (PEC) planimétrico igual a 0,5 mm na escala da carta, sendo de 0,3 mm o erro padrão correspondente e PEC altimétrico igual a metade da equidistância entre as curvas de nível sendo um terço desta equidistância o erro-padrão correspondente. (Cartografia)

Carta da Terra  Documento aprovado na Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em junho de 1992, também chamada de Declaração do Rio; tem como ponto central a constatação de que os países ricos poluem mais o planeta e, portanto, devem ajudar as nações pobres com tecnologias não-poluidoras e avanços científicos que as conduzam a um desenvolvimento mais rápido e menos predatório; reconhece que os Estados têm o direito soberano sobre os recursos naturais de seus territórios, têm a responsabilidade de garantir que sua exploração não cause danos ao meio ambiente de outros países e o dever de indenizar as vítimas de poluição e outros danos ambientais; todos os governos e pessoas devem cooperar na erradicação da pobreza, mas os países desenvolvidos têm responsabilidades maiores: são os que mais consomem e os que detêm as tecnologias necessárias para o desenvolvimento dos países pobres. Ver Agenda 21.

carta de declividade  Carta que representa declividade (gradientes) do terreno; a declividade é expressa geralmente em porcentagem ou pelo valor da tangente do ângulo de inclinação. (Cartografia)

carta de marear  Mapa desenhado especialmente para permitir a orientação náutica e em que estavam marcadas as coordenadas geográficas; carta náutica utilizada pelos pilotos dos navios.

carta de Munsell  É um conjunto de tabelas contendo escalas padronizadas de cores, formadas por pequenos retângulos com colorações diversas, arranjadas num livro de folhas destacáveis; a anotação da cor do solo é feita comparando-se um torrão, de um determinado horizonte, com estes retângulos; uma vez que se ache o de colorido mais próximo, faz-se uma anotação, que indica os três elementos da cor: o matiz (cor fundamental de arco-íris ou mistura da mesma); valor (tonalidade de cinza) e croma (proporção de mistura com a tonalidade de cinza indicada pelo valor); esses elementos são anotados em forma de números e letras, como por exemplo: 2,5 YR 3/6 (vermelho-escuro), sendo 2,5 YR o matiz, 3 o croma e 6 o valor. (Pedologia)

carta de solos  Ver mapa de solos. (Pedologia)

carta imagem  Carta ou mapa obtido através da correção geométrica de uma imagem de satélite. (Cartografia)

carta índice  Cartas esquemáticas que mostram limites e nomenclaturas de cartas elaboradas e impressas por uma determinada instituição até certa data. (Cartografia)

carta náutica  Representação gráfica de uma área de águas navegáveis; mostra os meridianos de latitude e longitude. Informa os navegadores sobre a profundidade das águas, faróis, bóias, perigos submersos, etc.

carta pedológica  Ver mapa de solos. (Pedologia)

carta planimétrica  Carta elaborada através de um levantamento topográfico ou fotogramétrico, sem mostrar as curvas de nível.

carta sinótica  Carta ou mapa no qual são representados elementos meteorológicos selecionados, sobre uma vasta área em um dado horário. (Meteorologia)

carta topográfica  Carta elaborada mediante um levantamento original, ou compilada de outras já existentes, incluindo os acidentes naturais e artificiais, permitindo deste modo determinar suas alturas.

cartel  Grupo de empresas independentes que formalizam um acordo para sua atuação coordenada, com vistas a interesses comuns, garantindo a divisão de mercado entre si, controlando o volume de produção e, consequentemente, o preço. (Economia)

cartografia  Ciência que estuda os mapas e cartas geográficas; arte de traçar cartas geográficas ou conjunto de cartas geográficas; termo criado pelo historiador português Visconde de Santarém, em 1839.

cartografia analógica  Conjunto de estudos e técnicas para elaboração de cartas através do uso de aparelhos traçadores analógicos cujos produtos são armazenados em papel.

cartografia convencional  Ver cartografia analógica.

cartografia náutica  Elaboração e preparação de cartas que representam, entre outros aspectos, profundidades e natureza da superfície marinha.

cartografia numérica  Processo de confecção de mapas ou cartas através de computadores e/ou dispositivos computadorizados.

cartograma  É um documento onde a informação ou tema central é colocado em seu interior sem a preocupação com a localização exata das informações nos seus locais absolutos ou específicos de decorrência. Pode ser qualitativo quando trabalha com dados na escala nominal e quantitativo quando representa dados e informações na escala ordinal, intervalar ou razão.


caruma  Película que reveste as castanhas que ainda estão verdes e tenras. (Botânica)

caruncho  Termo popular para designar insetos coleópteros, geralmente xilófagos, que perfuram madeiras e cereais; gorgulho. (Zoologia)

carúncula  Proeminência carnosa, da natureza do arilo, encontrada em várias sementes, como por exemplo: mamona. (Botânica); pequena saliência carnuda da cabeça de certas aves e lagartas (Zoologia)

carvalho  Designação comum a diversas árvores da família Fagacea, gênero Quercus, que apresentam  madeira dura e pardacenta.

carvão  Substância combustível, sólida, negra, resultante da combustão incompleta de materiais orgânicos.

carvão ativado  Carvão que é ativado através de um processo de oxidação, cuidadosamente controlado, e destinado a produzir uma estrutura porosa com grande superfície , o que lhe confere uma elevada capacidade de adsorção.

carvão húmico  Carvão proveniente de restos de vegetais superiores, apresentando forma nitidamente estratificada devido à intercalação de lâminas mili a centimétricas; os diferentes componentes de origem vegetal que formam os litótipos, denominados macerais, são divididos em três grandes grupos: vitrina, exinita e inertinita.

carvão mineral  É um combustível que tem origem com a fossilização de matéria orgânica em bacias sedimentares, sob certas condições; desde a Era Paleozóica, no período Carbonífero, restos de vegetais lenhosos, semidecompostos pelo clima frio e seco, junto com sedimentos, provenientes da ação de geleiras, foram se acumulando no fundo de lagos, com pouca oxigenação; esta acumulação, ao longo dos milhares dos anos, de sucessivas camadas geológicas de rochas sedimentares exercendo uma enorme pressão sobre aqueles restos orgânicos vegetais semidecompostos, transformou-os em carvão mineral; nas camadas mais profundas pode se encontrar o carvão mais raro, antigo e com maior alto teor de carbono e poder calorífico; a sucessão do carvão mais antigo e puro, para o mais recente e impuro é: antracito (cerca de 95% de carbono), hulha (de 75 a 90%), linhito (de 65 a 75%) e turfa (no máximo com 50% de carbono).

carvão sapropélico  Carvão constituído por esporos e pólens (cannel), ou algas (boghead), depositados como lama no fundo dos lagos e lagunas.

carvão vegetal  Carvão obtido pela carbonização de madeira.

cascalhento  Tipo de textura de solo que contém cascalho entre 15 e 50 g/kg  de solo (15 e 50%). (Pedologia)

cascalho  Fração grosseira do solo com diâmetro entre 2 mm e 2 cm. (Pedologia)

cascata  Pequena queda d'água da ordem de poucos metros, formada pelo desnível altimétrico no perfil de um rio.

cassiterita  Mineral que cristaliza no sistema tetragonal, mostrando comumente um geminado em cotovelo e fórmula SnO2; apresenta coloração usualmente castanha ou preta e densidade elevada (6,8- 7,1) o que é pouco comum para um mineral de brilho não-metálico; pode por vezes mostrar uma aparência fibrosa radiada, sendo então denominado estanho lenhoso.

castanha sapucaia  Grande árvore (Lecythis pisonis), com 30 metros de altura cujos frutos são volumosas cápsulas lenhosas, do tipo pixídio, munido de opérculo que se destaca na maturação para libertar as sementes; é frequente na Amazônia Central, tanto em áreas de várzeas como em terra-firme. As amêndoas são muito saborosas e contém cerca de 51% de óleo comestível; floresce entre maio e agosto e os frutos estão maduros somente 8 a 10 meses depois.

castanha-do-pará  Árvore de porte colossal (Bertholletia excelsa), em torno de 40 a 50 metros de altura e cerca de 2 metros de diâmetro na altura do peito; fruto capsular do tipo pixídeo incompleto, vulgarmente denominado de ouriço, que pode pesar entre 500 a 1.500 gramas, contendo 15 a 24 sementes angulosas, com casca córnea e rugosa; é nativa da Amazônia com extensa área de distribuição; o processo de enxertia conseguiu reduzir a idade da primeira frutificação de 12 para 6 anos e, excepcionalmente, até para 3,5 anos.

castanha-jacaré (Corythophora rimosa)  Árvore da família Lecythidaceae, de grande porte, de fuste retilíneo as vezes superior a 90 cm de diâmetro, casca grossa dura, sulcada, acinzentada, de 2,0 cm de espessura aproximadamente; madeira pesada; cerne avermelhado a castanho-escuro, bem diferenciado do alburno creme; grã direita a levemente ondulada; textura média; figura pouco destacada, cheiro e gosto indistintos.

casualização  Sorteio que se realiza, ao planejar um experimento, fazendo-se, ao acaso, a escolha do tratamento a ser aplicado a cada parcela. (Estatística Experimental).

cat clay  Argila de solos mal drenados, os quais contém sulfetos ferrosos que se tornam altamente ácidos quando drenados.

cata  Trabalho individual, efetuado por processos equiparáveis aos de garimpagem e faiscação, na parte decomposta dos filões e veeiros, com extração de substâncias minerais úteis, sem o emprego de explosivos, e que seja apurado por processos rudimentares.

catabolismo  Conversão através dos organismos vivos de moléculas orgânicas complexas em moléculas simples, resultando em liberação de energia.

catádromo  Migração estacional de certos peixes de água doce, tal como as enguias, que descem os rios para desovarem no mar.

catáfilo  Folha modificada, geralmente escamiforme, de consistência variável e freqüentemente sem clorofila. (Botânica)

catalisador - Substância que, por sua presença, modifica a velocidade de uma reação química, sem se alterar no processo. (Química)

catalisador automotivo  Equipamento em forma de cilindro, instalado no conjunto do escapamento dos veículos; funciona através de um processo de aquecimento, provocando a queima dos gases poluentes (especialmente o dióxido de carbono), tornando-os inofensivos à saúde humana.

catálise  Fenômeno pelo qual é possível aumentar a velocidade de uma reação pela presença de uma substância ou catalizador que não sofre mudança química permanente, encontrando-se inalterado ao final da reação. (Química)

catanduva  Nome popular dado as terras pobres, nos Estados de São Paulo e Paraná, quase sempre arenosas, que só podem ser cultivadas esporadicamente e com resultados fracos.

cataplasma  É um preparado composto do pó de substâncias, diluído até formar uma pasta mole; são aplicados externamente de duas maneiras: quentes, para um efeito revulsivo ou maturativo; mornos, de efeito calmante.

catarata   Grande queda d'água da ordem de dezenas de metros formada por um elevado desnível altimétrico. Pode estar associada à erosão diferencial de diferentes tipos litológicos ou a grandes estruturas geológicas.

catástrofe  Interrupção grave do funcionamento da comunidade, gerando vastos prejuízos humanos, materiais e ambientais, que a sociedade afetada não pode superar com os seus próprios recursos; classificam-se frequentemente pela sua velocidade de desencadeamento (rápida ou lenta), ou de acordo com a sua causa (natural ou provocada pelo homem).

catástrofe biológica  Catástrofe causada por exposição de organismos vivos a germes e substâncias tóxicas.

catecolaminas  Determinação genérica da dopamina, adrenalina, noradrenalina (hormônios) e outros compostos e metabólicos, e que são encontrados em certas terminações nervosas. (Medicina)

categoria  Grupamento de classes de solos relacionados, as quais são definidas, aproximadamente, pelo mesmo nível de abstração. Exemplo de categorias: ordem, subordem, família, etc. (Pedologia)

catena  Seqüência de solos aproximadamente da mesma idade, derivados de materiais semelhantes, e que ocorrem sob condições climáticas similares, mas tem características diferentes, devido às variações de relevo e de drenagem; seqüência de solos do topo à base de uma pequena elevação; a litologia original pode ser a mesma ou não. (Pedologia)

catéter  Todo e qualquer tubo oco que permite a drenagem, injeção e medidas de pressões.

cátion  Íon que se apresenta carregado positivamente; sendo que tal denominação é devida ao fato de durante a eletrólise se deslocar em direção ao cátodo.

cátion ácido  Íon hidrogênio ou cátions que, sendo adicionados á água, sofrem hidrólise, resultando em uma solução ácida. Exemplos em solos são H+, Al3+ e Fe3+.

cátion trocável  Íon carregado positivamente retido nas proximidades da superfície de uma partícula sólida com carga superficial negativa, o qual pode ser substituído por outros íons carregados positivamente.

catodo  Eletrodo no qual ocorrem reações de redução; no catodo há uma tendência em diminuir o número de íons do metal em solução e a sua massa também tende a aumentar.

caudal  Volume de água que flui num rio (ou canal) numa determinada seção deste, por unidade de tempo.

caudal nominal  Caudal para o qual a turbina ou a bomba é dimensionada. (Hidráulica)

caudal utilizável  Parte do caudal total que, após as deduções de água obrigatórias previstas e das perdas inevitáveis, fica disponível para as finalidades do aproveitamento.

caudículo  Pequenina haste que sustenta a polínea, nas orquídeas; apêndice diminuto localizado na base da antera, em espécies de compostas. (Botânica)

caule  Porção do vegetal que se apresenta ordinariamente aérea, podendo contudo ser submersa ou subterrânea, sendo que neste caso existem três categorias : o rizoma , o tubérculo e o bulbo. (Botânica)

cauliflora  Árvore tropical que apresenta casca delgada, presente especialmente nas regiões úmidas, e cujas flores crescem no caule e nos galhos sem relação com as folhas. (Botânica)

caulim  Argila de cor branca que, na sua forma beneficiada, é constituída principalmente por minerais do grupo da caulinita.

caulim residual ou primário  É formado in situ pela ação do intemperismo sobre a rocha.

caulim sedimentar ou secundário   É aquele que foi transportado do seu lugar de origem.

caulinita  Grupo de argilominerais do tipo 1:1 com estrutura de filossilicato, formado pelo empilhamento regular de folhas silicato teraédricas e folhas hidróxido octaédricas; fazem parte deste grupo, que apresenta  fórmula Al4Si4O10(OH)8 , os seguintes argilominerais dioctaedrais; caulinita, haloisita, nacrita e diquita; minerais que pertencem ao grupo da serpentina - crisotila, lizardita, antigorita e amesita- como são comumente denominados, apresentam a mesma estrutura da caulinita, com Fe2+, Fe3+, Mg2+ e outros íons, substituindo o Al na folha octaédrica; por esse motivo, esses minerais trioctaédrais, também se enquadram no grupo da caulinita.

cavado  É uma área alongada de pressão atmosférica relativamente mais baixa; pode ser a extensão de um ciclone; é o oposto de crista e é, geralmente, associado a mau tempo, assim como o próprio ciclone; a máxima curvatura das isóbaras ocorre ao longo do eixo do cavado. Uma frente necessariamente localiza-se em um cavado. (Meteorologia)

caverna  Toda e qualquer cavidade natural subterrânea penetrável pelo homem, incluindo seu ambiente, seu conteúdo mineral e hídrico, as comunidades animais e vegetais ali agregados e o corpo rochoso onde se insere.

cavitação  Fragmentação sofrida pelas rochas presentes no leito de uma corrente, devido ao impacto das elevadas e variadas pressões causadas por altas velocidades turbilhonares.

CCD - Charge Couple Device  Dispositivo de transferência de carga;  chip eletrônico que transforma fótons em sinais elétricos que são usados para a representação de imagens de objetos astronômicos ou para analisar a quantidade de luz que está sendo recebida de tal objeto. Ver chip. (Eletrônica).

ceco  Primeira porção do intestino grosso; que recebe o conteúdo do intestino delgado. (Medicina)

cedrorana (Cedrelinga catenaeformis)  Árvore da família Leguminosae, com grande porte, fuste retilíneo com diâmetro as vezes superior a 2,0 m, casca sulcada, avermelhada, com 1,5 a 2 cm de espessura; madeira moderadamente pesada; cerne vermelho-róseo; alburno mais claro e pouco distinto; grã ondulada; textura grossa; figura pouco destacada (linhas vasculares escuras presentes); cheiro desagradável quando úmida, desaparecendo quando seca; gosto indistinto.

cefalópodes  Moluscos exclusivamente marinhos, presentes em sua grande maioria em mares rasos, embora alguns habitem águas profundas; apresentam a cabeça bem diferenciada, guarnecida por uma coroa de tentáculos e a boca dotada de um par de mandíbulas e de uma rádula; mostram os olhos bem desenvolvidos, respiram através de brânquias e deslocam-se graças à expulsão rápida da água; as formas atuais são geralmente desprovidas de concha ou então a mesma é vestigial; o Nautilus é a única forma atual que possui concha externa.

cela unitária  Unidade fundamental que repetindo-se sempre, de acordo com o desenho geométrico de um dos retículos de Bravais, forma o cristal.

celenterados  Animais diploblásticos (ectoderma e endoderma separados por uma camada desorganizada - mesogléia) de simetria radial ou birradial; ocorrem predominantemente em ambiente marinho, podendo, contudo, estar presentes em água doce ou salobra; o subfilo Cnidaria, único que apresenta registro paleontológico, caracteriza-se pela posse de nematocistos, isto é , células urticantes.

celsius  Uma das escalas utilizadas para medir a temperatura; divide o intervalo compreendido entre o ponto de congelamento da água e seu ponto de ebulição em 100 partes iguais, associando o valor zero ao ponto de congelamento e o valor cem ao ponto de ebulição.

célula fotoelétrica  Dispositivo eletrônico que serve para detectar a luz.

celulase  Enzimas que digerem celulose para unidades de hexose.

celulose  Um tipo de fibra resistente a digestão; é o componente básico de todos os vegetais.

cementação  Difusão de carbono na superfície do aço para alterar as propriedades da superfície. Esse tratamento é feito colocando-se o aço em contato com uma substância capaz de fornecer carbono e aquecendo-o acima da zona crítica (900o C); os processos usuais de cementação elevam o teor superficial do carbono até 1%; utiliza-se para peças que necessitem de alta dureza superficial, alta resistência á fadiga de contato e submetidas a cargas superficiais elevadas. (Metalurgia)

cementita  Carboneto ou carbeto de ferro (Fe3C) que contém 6,67% de carbono; muito dura e quebradiça, é responsável pela elevada dureza e resistência dos aços de alto carbono. (Metalurgia)

cenozóica  Uma das divisões de tempo geológico da ordem mais elevada; era geológica caracterizada pela extinção maciça de répteis gigantes e por grande desenvolvimento dos vertebrados. Ver era. (Geologia)

centimol de cargas - cmolc  Centésimo do número de mols de cargas; pelo Sistema Internacional de Unidades, a massa molecular deve ser expressa pelo número de mols da substância (ou seus múltiplos e submúltiplos); para estudos do solo pode ser usado o centimol (centésima parte do mol) ou o milimol (milésima parte do mol). (Pedologia)

centimorgan - cM  Unidade de distância entre genes localizados em um mesmo cromossomo e que representa a freqüência de recombinação entre eles. (Genética)

central hidroelétrica  Instalação na qual a energia potencial e cinética da água é transformada em energia elétrica.

central hidroelétrica a fio de água  Central hidroelétrica num curso de água, sem represa, reguladora de volume significativo.

central hidroelétrica de represa  Central hidroelétrica cuja alimentação pode ser regulada graças a uma represa.

central maremotriz  Central hidroelétrica que utiliza o desnível entre o mar e uma bacia do qual está separado, criado pelo efeito das marés.

central nuclear  Instalação na qual a energia libertada a partir de combustível nuclear é convertida em energia elétrica.

central térmica  Instalação na qual a energia química, contida em combustíveis fósseis, sólidos, líquidos ou gasosos, é convertida em energia elétrica.

centro de dispersão  Região ou área biogeográfica de onde novos táxons se difundem a outras regiões; o critério mais importante para sua determinação é a localização da área de maior diferenciação de um táxon. Ver centro de origem.

centro de diversidade  Região geográfica onde se concentra um número elevado de espécies de um gênero ou de gêneros de uma família, contrastando com sua menor freqüência em outras regiões.

centro de domesticação  Região geográfica onde foi domesticada uma determinada cultura; muitas culturas (ex.: seringueira) foram domesticadas independentemente por vários grupamentos humanos, em épocas e áreas diferentes, como decorrência da grande distribuição geográfica da espécie; esta origem é chamada de acêntrica; outras culturas (ex.: tomate) foram domesticadas fora da área de ocorrência natural do ancestral silvestre.

centro de origem  Região onde o ancestral silvestre de uma cultura distribui-se em estado nativo; na concepção de N.I. Vavilov (1887-1943) o centro de origem de uma cultura correspondia à região onde o ancestral silvestre exibia a maior diversidade genética para um número seleto de características, diminuindo a variabilidade à medida que se deslocava para a periferia da distribuição; o conhecimento atual raramente valida a proposição de que o centro de origem de uma cultura coincide com a região em que esta mostra maior diversidade genética, possivelmente porque a relação entre ambos foi enunciada de maneira equivocada. (Genética)

centro de recursos genéticos  Instituição incumbida de conservar e promover a utilização do germoplasma de espécies domesticadas ou de potencial econômico.

centrômero  Constrição primária dos cromossomos; região onde ocorre o cinetócoro no qual se prendem as fibras do fuso durante as divisões celulares. (Genética)

cercospídeos  Família dos insetos da ordem dos Homópteros, vulgarmente conhecidos como cigarrinhas e que são consideradas pragas de inúmeras gramíneas, incluindo a cana-de-açúcar e forrageiras.

cercosporiose  Doença provocada por fungos do gênero Cercospora, que ataca as folhas das plantas, originando manchas de margens escurecidas.

cerda  Pena simplificada, apenas com uma raque e poucas e diminutas barbas na parte basal; a sua função táctil é bem desenvolvida devido às terminações nervosas especiais no interior de sua base oca (cálamo), inserida na pele; geralmente as cerdas situam-se próximas ao bico. (Zoologia)

cernambi  Denominação aplicada a borracha coagulada naturalmente, tanto na árvore como em qualquer recipiente destinado a coletar o látex; termo que também designa a borracha de qualidade inferior. (Fitotecnia)

cernambi  Nome dado a várias espécies de moluscos bivalves que ocorrem no litoral brasileiro. Ver sambaqui. (Zoologia)

cerne  Parte central mais dura, da madeira, que sofreu na diferenciação das células uma impregnação mais forte de lenhina e contém células mortas; durâmem.

cerosidade  São filmes muito finos de material inorgânico de naturezas diversas, orientados ou não, constituindo revestimentos ou superfícies brilhantes nas faces de elementos estruturais, poros ou canais, resultante de movimentação, segregação ou rearranjamento de material coloidal inorgânico. (Pedologia)

cerradão   Tipo mais denso e alto de vegetação do domínio dos cerrados; as árvores não são esparsas e suas copas podem se tocar ou não.

cerrado  Savana tropical na qual uma vegetação rasteira, formada principalmente por gramíneas, coexiste com árvores e arbustos esparsos; constitui o segundo maior bioma/domínio morfoclimático do Brasil e da América do Sul ocupando mais de 200.000.000 hectares e abrigando um rico patrimônio de recursos naturais renováveis adaptados às condições climáticas, edáficas e píricas que determinam a sua existência; o domínio dos cerrados tem sua área nuclear situada nos chapadões do Brasil Central. Ver savana.

césio 137  É um radioisótopo usado no tratamento do câncer e em processos industriais como fonte de calibração de instrumentos e de medição de radiatividade; elemento químico que se caracteriza como um pó azul brilhante, altamente radiativo, que provoca queimaduras, vômitos e diarréia até a morte; o organismo humano necessita de 110 dias para eliminá-lo; atualmente é substituído pelo cobalto. Ver acidente de Goiânia.

cespitosa  Vegetação que cresce formando tufo ou touceira. (Botânica)

cesta básica  Conjunto de bens que satisfazem as necessidades de uma família de trabalhadores; o conceito de necessidades básicas varia conforme o nível médio de renda da população alvo. (Sócio-Economia).

chaminé vulcânica  Conduto que liga a câmara magmática com a superfície do terreno, e que funciona como condutor dos materiais vulcânicos. (Geologia)

chapada  Denominação usada no Brasil para as grandes superfícies, por vezes horizontais e a mais de 600 m de altitude que aparecem na Região Centro-Oeste do Brasil; do ponto de vista geomorfológico a chapada é, na realidade, um planalto sedimentar, pois trata-se de um acamamento estratificado que, em certos pontos, está nas mesmas cotas da superfície de erosão, talhadas em rochas pré-cambrianas. (Geomorfologia)

chapada residual  Consiste em testemunho de forma tabular que identifica, do ponto de vista morfológico, a existência de um capeamento. (Geomorfologia)

chapadão  Termo utilizado para uma série de chapadas ou planaltos de superfície regular. (Geomorfologia)

chapéu de ferro  Ver gossan.

chatoyance  Fenômeno óptico observado em certos minerais quando submetidos à luz refletida, consistindo em uma faixa estreita, brilhante, que se move em ondas ao ser mudada a posição do mineral, resultado da reflexão da luz em pequenas fibras, cavidades tubulares ou inclusões aciculares.

chenier  Cordão litorâneo elevado, arenoso, contendo conchas e podendo por vezes alcançar até 80m de largura e dezenas de quilômetros de extensão. Situa-se bem acima da maré alta, encontrando-se separado da praia por manguezais.

Chernossolos  Solos escuros, ricos em bases e carbono; anteriormente designados por Brunizem, Rendzina, Brunizem Avermelhado, Brunizem Hidromórfico; termo da nova classificação brasileira de solos. (Pedologia)

chert  Denominação geral para sedimentos muito compactos, constituídos por opala, calcedônia e quartzo micro ou criptocristalino, ou ainda uma mistura desses constituintes.

chip  Ver circuito integrado. (Eletrônica)

chironius (Chironius sp.)  Tipo de cobra tímida e inofensiva; é comprida, delgada e possui uma cauda bem longa e fina; extremamente ágil tanto em terra como sobre as árvores. (Zoologia)

chordata  Filo que reúne animais dotados de um cordão dorsal denominado notocórdio ou corda, que é a primeira estrutura de sustentação do corpo dos cordados.

chorume  Líquido escuro, que apresenta alta carga poluidora, resultante da decomposição do lixo; termo utilizado para designar o líquido resultante da lavagem de estábulos, cocheiras, salas de ordenha e pocilgas; é composto de estrume e urina do animal, e da própria água de lavagem das instalações, podendo ser utilizado como adubo; resíduo líquido proveniente de resíduos sólidos (lixo), particularmente quando dispostos no solo, como por exemplo, nos aterros sanitários; resulta principalmente de água de chuva que se infiltra e da decomposição biológica da parte orgânica dos resíduos sólidos; é altamente poluidor.

chumbo  Metal pesado, de efeitos cumulativos enquanto poluente; no homem (chega pela alimentação, respiração e bebida), uma dose de 1mg/dia, durante um período suficientemente longo, pode provocar tremores, perda de memória, alucinações, insônia, melancolia, anemias e problemas renais, cólicas e prisão de ventre; as fontes são as latas de conserva, tubos metálicos de pastas de dentes, fumaça de cigarro e de carvão, tintas em geral e produtos para escurecer os cabelos, além de processos industriais específicos.

chumbo tetraetila  Aditivo utilizado para aumentar o poder antidetonante da gasolina; por ser altamente poluente e cancerígeno, tem sido substituído por outros aditivos. Brasil e Japão foram os primeiros países do mundo a eliminar totalmente o chumbo tetraetila da gasolina.

chupança  Tipo de praga (Monalonion spp), que ataca o cacaueiro, sugando a seiva dos ramos, folhas e dos frutos novos.

chute bar  Depósito de cascalho que apresenta forma de lóbulo, localizado sobre as barras em pontal, devido também ao rompimento dos diques marginais.

chuva  Vapor d'água condensado na atmosfera que se precipita sobre a terra em forma de gotas (diâmetro superior a 0,5 mm); dependendo da média horária de sua acumulação no pluviômetro, pode ser leve (até 2,5 mm), moderada (entre 2,5 a 7,5 mm) ou forte (superior a 7,5 mm). (Meteorologia)

chuva ácida  Chuva composta por substâncias ácidas tais como ácido sulfúrico e ácido nítrico, sendo tais substâncias produzidas pela combinação da água atmosférica com os óxidos liberados após a queima de hidrocarbonetos.

chuva ciclônica  Chuva associada com sistemas de baixa pressão como as depressões; tais chuvas são contínuas, não muito intensas, de duração prolongada e afetam extensas áreas por acompanharem o deslocamento da depressão. (Meteorologia)

chuva contínua  Chuva que possui duração de uma hora ou mais, sem interrupção. (Meteorologia)

chuva de convecção  Chuva proveniente da ascensão vertical do vapor d'água que ao entrar em contato com as camadas de ar mais frio sofre condensação e precipita; está associada à formação de nuvens do tipo cumulus e cumulonimbus, sendo geralmente intensas, do tipo aguaceiro, de curta duração e, freqüentemente, acompanhadas de trovões; precipitações pluviométricas típicas de baixas latitudes, em que os ventos alíseos de NE e SE sopram dos Trópicos para o Equador, onde sobem quentes e úmidos, esfriando-se e saturando-se de vapor d’água no alto e chovendo quase diariamente na área equatorial. (Meteorologia)

chuva frontal  Precipitação pluviométrica produto do encontro de duas massas de ar diferentes, uma quente e outra fria, a primeira se sobrepondo à segunda; são típicas de médias latitudes. (Meteorologia)

chuva orográfica  Precipitações pluviométricas que ocorrem em litorais montanhosos, quando as massas de ar úmidas vindas dos oceanos vão subindo uma montanha provocando uma descompressão do ar e, assim, resfria o vapor d’água contido nas nuvens, chovendo na encosta de barlavento; na outra encosta, a de sotavento, pode ocorrer climas desérticos ou semi-áridos. (Meteorologia)

chuvisco  Precipitação bastante uniforme constituída exclusivamente por gotículas de água, com diâmetro inferior a 0,5 mm, e muito próximas uma das outras. (Meteorologia)

cianogênese  Liberação de ácido cianídrico (HCN) num processo de transformação química.

ciberespaço  Um termo popularizado por William Gibson para designar a realidade imaginária compartilhada das redes de computadores; algumas pessoas usam o termo ciberespaço como sinônimo de Internet.

cibernética  Disciplina que trata do controle de processos complexos nos animais e nas máquinas; seu princípio básico é a realimentação (feedback), ou seja, a contínua correção dos erros de um sistema; teoria dos sistemas.

cíbrido  Produto do cruzamento ao nível citoplasmático de dois genitores geneticamente distintos. (Genética)

ciclo cardíaco  Um período completo da diástole e sístole cardíacas, com intervalos intercalados, que começam com qualquer evento na ação cardíaca até o momento em que aquele mesmo evento é repetido.

ciclo da água  Ver ciclo hidrológico.

ciclo de Calvin  Mecanismo elucidado por Calvin em 1946, dividido em quatro fases distintas: fase de carboxilação, fase de redução, fase de regeneração e fase de síntese dos produtos; a fase de carboxilação consiste na reação de CO2 com a ribulose bisfosfato, catalisada pela ribulose-1,5-bisfosfato carboxilase (RuBisCO), seguida por uma clivagem molecular, formando o ácido fosfoglicérico; a fase de redução consiste na redução do ácido glicérico, formado na etapa anterior, em triose fosfato; a fase de regeneração consiste na regeneração da ribulose bisfosfato através de reações de interconversão de açúcares; a fase de síntese de produtos consiste na produção de outros compostos, tais como, polissacarídeos, aminoácidos e ácidos graxos; a síntese desses compostos é influenciada pelas condições fisiológicas; também é conhecido como a rota C3 de fixação do carbono, uma vez que o produto formado é um composto de 3 carbonos (ácido fosfoglicérico); ciclo de fixação do carbono. Ver C3, planta C3.

ciclo de fixação do carbono  Ver ciclo de Calvin.

ciclo de Wilson  Conjunto de processos envolvendo a abertura e o fechamento de oceanos, com rompimento, separação e justaposição de massas continentais; são reconhecidos seis estágios, sendo que três estão relacionados a soerguimento, rifteamento e deriva e os demais à etapas de aproximação de massas continentais e fechamento do oceano.

ciclo Diesel - Ciclo termodinâmico utilizado em motores, no qual a explosão se dá espontaneamente, em função das elevadas pressões alcançadas; o combustível utilizado nesses motores é chamado óleo diesel. (Mecânica)

ciclo do carbono  Sequência de transformação onde o dióxido de carbono é fixado em organismos vivos, pela fotossíntese, liberado pela respiração e pela morte e decomposição de organismos que o fixam, usado pelas espécies heterotróficas, e posteriormente retorna ao estado original.

ciclo do enxofre  Sequência de transformações onde o enxofre é oxidado ou reduzido a produtos orgânicos ou inorgânicos.


ciclo do nitrogênio  Sequência de trocas bioquímicas sofridas pelo nitrogênio, na qual ele é usado por organismos vivos, liberado após a morte e decomposição de tais organismos, e convertido ao seu estado original de oxidação.

ciclo hidrológico  Sistema pelo qual a natureza faz a água circular do oceano para a atmosfera e daí para os continentes, de onde retorna, superficial e subterraneamente, ao oceano; ciclo da água.

ciclo Otto  Ciclo termodinâmico utilizado em motores, no qual a explosão se dá a partir da ocorrência de uma centelha; utiliza como combustível gasolina, alcool ou sua mistura. (Mecânica)

ciclo vital  Compreende o nascimento, o crescimento, a maturidade, a velhice e a morte dos organismos. (Biologia)

ciclogênese  Qualquer desenvolvimento ou fortalecimento de uma circulação ciclônica na atmosfera. (Meteorologia)

ciclone  Distribuição da pressão atmosférica na qual existe uma pressão central mais baixa com relação às adjacências; caracteriza-se em uma carta sinótica como um sistema de isóbaras fechadas, envolvendo uma pressão central baixa; é normalmente chamado de centro de baixa pressão; é, também, sinônimo de depressão; pode ser tropical ou extra-tropical, dependendo de onde ocorre; precipitação e ventos mais intensos estão associados a esta feição. Sistema de circulação atmosférica fechado, em grande escala, com pressão barométrica baixa e ventos fortes que se deslocam no sentido inverso ao movimento dos ponteiros dos relógios no hemisfério norte, e no sentido destes no hemisfério sul; no Atlântico Ocidental e Pacífico Oriental recebe a denominação de furacão, de tufão, no Pacífico Ocidental. (Meteorologia)

ciclone tropical  Termo genérico que designa um ciclone da escala sinótica com origem sobre águas tropicais ou subtropicais e que apresenta uma convecção organizada e uma circulação ciclónica caracterizada por vento de superfície.

ciclos biogeoquímicos  Circulação na natureza de substâncias essenciais à renovação, manutenção e reprodução dos organismos vivos; os principais ciclos são os do carbono (pelo qual átomos de carbono se incorporam em compostos orgânicos através da fotossíntese), do nitrogênio (absorvido na forma de nitratos por plantas comidas por animais, produzindo excrementos contendo nitrato, que volta ao solo), da água (evaporação, à chuva, e assim por diante), do oxigênio, do enxofre e do fósforo. (Ecologia)

ciclotema  Denominação aplicada em sua concepção original para indicar uma série de camadas depositadas durante um único ciclo sedimentar do tipo que prevaleceu durante o Pensilvaniano; atualmente é utilizado para abrigar rochas de diferentes idades e diferentes litologias daquelas do Pensilvaniano de Illinois. (Geologia)

cicuta  Planta umbelífera, venenosa, dos gêneros CicutaConium e Anthricus, de tamanhos variáveis que crescem nas montanhas ou pântanos; veneno extraído da cicuta-da-europa (Conium maculatum).

ciência  Conjunto de conhecimentos sobre determinado objeto ou fenômeno, agrupados segundo certos critérios e a partir de uma metodologia específica.

ciência do solo  É a ciência que trata dos solos como um recurso natural da superfície terrestre; inclui a formação, classificação e distribuição geográfica, e as propriedades físicas, químicas, mineralógicas, biológicas e de fertilidade dos solos, bem como estas propriedades em relação ao seu uso e manejo; pedologia.

cigana (Opisthocomus hoazin)  Ave típica de matas alagadas e beira de lagos da América do Sul, principalmente nas bacias do Orinoco e do Amazonas; os pássaros adultos voam de forma desajeitada em pequenas distâncias; normalmente, eles preferem subir nas árvores através dos galhos; seus alimentos são plantas do pântano, folhas trituradas e sementes; vivem em bandos de 3 ou 6 pássaros cruzando entre si e formando laços de parentescoo; os ninhos feitos sobre a água guardam de 2 a 5 pequenos ovos.

cimentação  Refere-se à consistência quebradiça e dura do material do solo, ocasionada por qualquer agente cimentante que não seja mineral de argila, tais como: carbonato de cálcio, sílica, óxidos ou sais de ferro ou alumínio. (Pedologia)

cimento  Material que une os grãos de uma rocha sedimentar, através da precipitação química de soluções intersticiais, dentre as quais podem ser destacadas a sílica, o carbonato de cálcio e os óxidos de ferro.

cimetidine  Droga utilizada no controle e tratamento das úlceras pépticas através do bloqueio da produção de ácido do estômago. (Medicina)

cinábrio  Mineral que cristaliza no sistema hexagonal-R, classe trapezoédrica-trigonal, composição HgS e uma elevada densidade que alcança 8,1; apresenta cor vermelha típica e um brilho adamantino; é o mais importante minério de mercúrio.

cintilação  Efeito atmosférico sobre a luz estelar, originando a variação rápida do brilho, como resultado da deformação da onda plana que provém da estrela, causada pela variação do índice de refração atmosférico nas altas camadas. (Astronomia)

cintura sísmica  Zona sísmica de forma alongada, geralmente situada ao longo dos limites exteriores das placas tectônicas.

cinturão de cavalgamento  Zona linear de grandes dimensões formada pela convergência de placas litosféricas e sítio onde são desenvolvidos os cinturões orogênicos; constitui-se de falhas de empurrão ou de cavalgamento enappes, que conformam zonas de cisalhamento que isolam grandes fatias de corpos rochosos denominados de lasca ou escama de empurrão. (Geologia)

cinturão de cisalhamento  Feixe de bandas e zonas de cisalhamento, isolando fatias e lentes menos deformadas ou até mesmo indeformadas, situadas ao longo de faixas alongadas. (Geologia)

cinza de grelha  Cinza produzida na queima de carvão mineral em caldeiras e que não é removida pelo fluxo de ar; possui granulometria mais grossa; cinza pesada.

cinza Fragmento produzido por erupções vulcânicas de caráter explosivo, que apresenta diâmetro inferior a 4 mm; quando consolidado é denominado tufo, podendo ser vítreo, lítico e de cristais.

cinza volante  Material finamente particulado proveniente da queima de carvão pulverizado em usinas termoelétricas com o objetivo de gerar energia.

ciófila  Denominação utilizada para indicar as folhas de uma planta que vive na sombra. (Botânica)


cipó  Planta de hábito trepador, lenhosa, com ramos flexíveis, que cresce apoiada em outras plantas, geralmente árvores, apresentando muitas vezes estruturas especializadas que servem de apoio ou fixação. Ver trepadeiras, lianas.

circuito elétrico e eletrônico  É um determinado agrupamento de componentes de comportamento elétrico bem definido e destinado à condução de cargas elétricas; quando sua finalidade se relaciona à transmissão de potência, tais circuitos denominam-se elétricos; quando se destinam ao processamento de sinais elétricos, denominam-se eletrônicos.

circuito integrado  Agrupamento de diversos componentes eletrônicos de tamanhos reduzidíssimos, agregados num objeto único com uma finalidade comum, revestido por uma camada de material plástico ou cerâmico (ou encapsulamento); chip. Ver circuito eletrônico. (Eletrônica)

cirrípides  Crustáceos exclusivamente marinhos, geralmente cobertos por placas calcárias, sendo que quando adultos- com exceção das formas parasitas- fixam-se pela extremidade anterior. Os apêndices birramosos são utilizados para a captura do alimento; são hermafroditas.

cirrocumulus  Nuvem que se apresenta de forma  delgada, sendo composta de elementos muito pequenos em forma de grânulos e rugas. Indica base de corrente de jato e turbulência. (Meteorologia)

cirrose  Doença crônica do fígado caracterizada pelo crescimento de tecido cicatricial, destruição e regeneração das células hepáticas e distorção da estrutura do fígado; pode levar à falência de funções hepáticas importantes como a depuração de substâncias tóxicas do sangue, incluindo o álcool. (Medicina)

cirrostratus  Nuvem que se apresenta sob a forma de um véu transparente fino e esbranquiçado, portanto sem ocultar o sol ou a lua e apresentando o fenômeno de halo. (Meteorologia)

cirrus  Nuvem que se apresenta com aspecto delicado, sedoso ou fibroso, com cor branca brilhante. (Meteorologia)

cisalhamento  Deformação envolvendo uma solicitação tangencial, resultado de um par de forças paralelas e de sentidos opostos, denominado binário ou conjugado. (Geologia)

citogenética  Parte da genética que se ocupa dos fundamentos citológicos da hereditariedade, utilizando especialmente a observação dos cromossomos ao microscópio.

citometria de fluxo  Método laboratorial utilizado para definir o tamanho, morfologia e outras características de uma população de células; muito utilizado na classificação das leucemias. (Medicina)

citral  Substância do grupo dos aldeídos, presente em especial nas folhas da melissa, responsável pelo odor cítrico característico desta planta, assim como de outras espécies da família Labiatae.

clade  Grupo monofilético de taxa que abrange um ancestral comum e seus descendentes. (Genética)

cladística  Classificação taxonômica baseada em relações evolutivas entre os taxa (espécies); pode apresentar resultados e conclusões diferentes da taxonomia clássica, a qual enfatiza o relacionamento fenético entre as espécies.

clamidoconídios  Taloconídios que têm função de resistência, semelhante a dos esporos bacterianos; são células, geralmente arredondadas, de volume aumentado, com paredes duplas e espessas, nas quais se concentra o citoplasma; sua localização no micélio pode ser apical ou intercalar; formados em condições ambientais adversas, como escassez de nutrientes, de água e temperaturas não favoráveis ao desenvolvimento fúngico. Ver taloconídios. (Micologia)


clarificação  Operação de separação sólido/líquido baseada no fenômeno de sedimentação, empregada para produzir um líquido (água) livre de partículas sólidas suspensas.

clarke  Porcentagem média com que um determinado elemento se apresenta na crosta terrestre.

clarke de concentração  Fator que mostra a concentração de um elemento dentro de um depósito particular ou mesmo dentro de um dado mineral.

claros  Ver derivados claros. (Petróleo)

classe de aptidão agrícola das terras  Expressão do grau de aptidão das terras para um determinado tipo de utilização com um nível de manejo definido. (Agronomia)

classe de capacidade de uso da terra  Categoria de um sistema interpretativo de classificação de terras, que indica a capacidade de uso do terreno para uma determinada utilização. (Agronomia)

classe de drenagem do solo  Refere-se à quantidade e rapidez com que a água recebida pelo solo se escoa por infiltração e escorrimento, afetando as condições hídricas do solo; duração de período em que permanece úmido, molhado ou encharcado. (Pedologia)

classe de erosão do solo  Refere-se ao grupamento de condições de erosão. (Pedologia)

classe de formação  Termo criado para designar um conjunto de formações semelhantes, reunidas dentro de uma mesma concordância ecológica. (Ecologia)

classe de profundidade dos solos  Designa condições nas quais um contato lítico ou um nível de lençol de água permanente ocorra, conforme limites especificados. (Pedologia)

classe de reação do solo  Refere-se às distinções do estado de acidez ou alcalinidade do material do solo. (Pedologia)

classe de solos  Grupo de solos que apresentam uma variação definida em determinadas propriedades e que se distinguem de qualquer outra classe por diferenças nessas propriedades. (Pedologia)

classe textural  Enquadramento do solo de acordo com a proporção relativa das partículas menores que 2 mm (areia, silte e argila). (Pedologia)

classes da água  Oficialmente no Brasil, são aquelas estabelecidas pela Resolução 20/86, do CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, que define cinco classes para as águas doces, e determina que tipo de uso pode se feito, do consumo humano à navegação. No caso de águas salobras e salinas estabelece duas classes para cada uma.

classificação de Köppen  Tipo de classificação climática. (Climatologia)

cleistotécio  Tipo de ascocarpo constituído por uma estrutura globosa, fechada, de parede formada por hifas muito unidas, com um número indeterminado de ascos, contendo cada um oito ascosporos. Ver ascos, ascosporos. (Micologia)

clima  Sucessão de estados da atmosfera, caracterizando a síntese do tempo em um dado lugar durante um grande período de tempo; portanto refere-se às variações da atmosfera, inferidas de observações contínuas durante um longo período de estudos, aproximadamente de 30-35 anos; a definição de um clima depende de um número de informações maior do que apenas a constatação das condições médias do tempo, incluindo os desvios em relação às médias (variabilidade), condições extremas, e as probabilidades de frequência de ocorrência de determinadas condições de tempo.

clima continental  Clima típico das regiões continentais interiores cuja principal característica é a elevada amplitude anual e diária da temperatura. (Climatologia)

clima de monção  Clima de regiões expostas às monções, caracterizado por inverno seco e verão chuvoso. As chuvas estão concentradas em determinada época do ano. (Climatologia)

clima de montanha  Clima regulado pelo fator altitude, caracterizado por pressão baixa e intensa radiação rica em raios ultravioletas. (Climatologia)

clima equatorial  Clima característico das regiões que estão sujeitas a influência das baixas pressões equatoriais, apresentando médias de temperaturas superiores a 25O C, e uma amplitude térmica anual que oscila entre 1 e 3OC; as chuvas estão presentes ao longo de todo o ano, com índices pluviométricos que ultrapassam os 3.000 mm. (Climatologia)

clima marítimo  Clima das regiões contíguas ao mar, caracterizado por fraca amplitude anual e diária da temperatura e por elevada umidade relativa. (Climatologia)

clima megatérmico  Clima caracterizado pela ausência de inverno, com altas temperaturas e chuvas abundantes. (Climatologia)

clima mesotérmico  Clima caracterizado por temperaturas e chuvas moderadas, com radiação solar profusa. (Climatologia)

climatizar  Controlar artificialmente a temperatura de um ambiente.

climatologia  Ciência voltada à análise dos padrões de comportamento da atmosfera, verificados durante um longo período de tempo, avaliando para isto os resultados dos processos atuantes na atmosfera de maneira dinâmica e levando em consideração não apenas parâmetros médios, mas também as variabilidades, condições extremas e gênese dos sistemas atmosféricos, o que confere um caráter dinâmico a climatologia.

climatologia aplicada  Ciência que enfatiza a aplicação dos conhecimentos e princípios climatológicos nas soluções dos problemas práticos que afetam a humanidade, como por exemplo a climatologia agrícola e a bioclimatologia.

climatologia dinâmica  Ciência que enfatiza os movimentos atmosféricos em várias escalas, particularmente na circulação geral da atmosfera.

climatologia física  Ciência que envolve a investigação do comportamento dos elementos do tempo ou processos atmosféricos em termos de princípios físicos com ênfase à energia global e aos regimes de balanço hídrico da Terra e da atmosfera.

climatologia histórica Ciência que estuda o desenvolvimento dos climas através dos tempos.

climatologia regional  Descrição dos climas em áreas e regiões selecionadas da Terra.

climatologia sinótica  Estudo do tempo e do clima em uma área com relação ao padrão de circulação atmosférica predominante; é essencialmente uma nova abordagem para a climatologia regional.

clímax  Maturidade característica de um ecossistema; as características do ecossistema maduro são: alta diversidade, reciclagem de nutrientes, reserva de matéria orgânica no solo, plantas e animais que utilizam a maior parte da luz solar e outros recursos; estágio de equilíbrio alcançado por uma série, comunidade, espécie, fauna ou flora em um dado ambiente. (Ecologia)

clímax climático  É a vegetação que se mostra equilibrada dentro do clima regional, como por exemplo: Floresta Ombrófila Densa Amazônica e Atlântica, Savana-Estépica (Caatinga do sertão árido nordestino) e outros.

clímax edáfico  É a vegetação que se mostra equilibrada dentro de uma situação pedológica uniforme regionalmente, como por exemplo: Campinarana (Campinas) que ocupa as áreas de Podzol Hidromórfico e Areias Quartzosas Hidromórficas na bacia do rio Negro e de Savanas (Cerrado) que revestem áreas de solos degradados e aluminizados que ocorrem no país.

cline  Gradiente de caracteres mensuráveis, observado em populações de uma espécie, dispostos ao longo de um transecto. A variabilidade clinal geralmente não é reconhecida como categoria taxonômica. (Genética)

clinoforma  Configuração do perfil de fundo subaquoso, análogo ao do talude continental dos oceanos ou à inclinação da face de frente deltáica.

clinômetro  Instrumento destinado a efetuar a medição de ângulos verticais, com o intuito de determinar alturas.

clinopiroxênio  Termo geral  utilizado para indicar qualquer um dos piroxênios que cristaliza no sistema monoclínico.

clínquer  Componente básico do cimento, constituído principalmente de silicato tricálcico, silicato dicálcico, aluminato tricálcico e ferroaluminato tetracálcico.

clivagem  Propriedade apresentada por algumas rochas de se partirem em fatias ou lâminas paralelas ou subparalelas às superfícies planares. (Geologia)

clivagem ardosiana  Clivagem caracterizada por apresentar uma fissilidade ao longo dos planos dominados por minerais micáceos microscópicos, conferindo um aspecto foliado a rochas de granulação fina.

clivagem de fratura  Descontinuidade associada ao dobramento de uma camada competente, formando um leque convergente em direção ao núcleo da ondulação.

clonagem  Produção de clones.


clone  Conjunto de indivíduos descendentes de único indivíduo por reprodução vegetava; grupo de células ou organismos derivados de uma simples célula ou indivíduo ancestral e todos geneticamente idênticos; linhagem de indivíduos reproduzidos assexuadamente por partenogênese ou reprodução vegetativa, por divisão mitótica. (Genética).

cloração  Processo de tratamento de água, que consiste na aplicação de cloro em água de abastecimento público ou despejos, para desinfecção.

clorita  Mineral que pertence a um grupo com a mesma denominação e que inclui, entre outros, o clinocloro, a peninita e a proclorita; cristaliza no sistema monoclínico, classe prismática, mostrando cristais pseudo-hexagonais e com hábito semelhante ao grupo das micas; tem cor caracteristicamente verde e composição Mg3(Si4O10)(OH)2Mg3(OH)6; o magnésio pode ser substituído pelo alumínio, pelo ferro ferroso e pelo ferro férrico, e o silício pelo alumínio.

clorofila  Pigmento tetrapirrólico que contém no centro da molécula um átomo de magnésio; encontra-se nos cloroplastídios de células vegetais, em órgãos aos quais confere a coloração verde.

clorofluorcarbonos - CFC’s  Um grupo de componentes produzidos pelo homem, feito de cloro, flúor e carbono, intensamente utilizados na produção de aerossóis, espumas, e na indústria de ar-condicionado; quando alcançam a estratosfera (10 a 50 km de altitude) sofrem uma quebra pela radiação de raios ultravioleta, liberando átomos livres de cloro que atuam na destruição da camada de ozônio.

cloroplasto  Estrutura presente no interior das células dos vegetais onde se encontra a clorofila.

clorose  Amarelamento da folhagem, como um dos sintomas da deficiência em clorofila, principalmente nos tecidos das folhas.

cnidários  Subfilo dos celenterados , que se apresentam tanto fixos como livre-nadantes, e caracterizados pela presença de nematocistos e tentáculos; apresentam uma cavidade interna denominada coelenteron, que desempenha o papel de tubo digestivo, com uma única abertura; reproduzem-se tanto sexualmente como assexuadamente, sendo que na reprodução sexual o ovo evolui para uma larva ciliada, que se fixa e se transforma em pólipo; mostram distribuição desde os tempos cambrianos.

coberteiras  Penas que recobrem dorsal e ventralmente as penas de vôo, rêmiges e rectrizes; são denominadas de coberteiras superiores e inferiores, respectivamente. (Zoologia)

cobertura aerofotogramétrica  Conjunto de fotografias aéreas necessárias para a elaboração de estudos ou mapeamento de determinada área.

cobertura de nuvens  Quantidade do céu encoberto por nuvens; é normalmente medida em oitavos. Ver nebulosidade. (Meteorologia).

cobertura morta  Camada natural constituída de resíduos de plantas espalhados sobre a superfície, para reter a umidade, proteger da insolação e do impacto das chuvas; mulchig.

cobertura vegetal  Compreende todas as plantas, sem distinção de tamanho e espécie, que ocupam determinada área.

cobra cipó (Lepthis ahaetulla)  Réptil que pode atingir até um metro de comprimento, sendo extremamente ágil tanto sobre a terra como sobre árvores, mas são tímidas e inofensivas.

cobra dormideira (Siphlophis seruinus)  Réptil pequeno e sem veneno, também chamada de dorminhoca pintada; espécie bastante rara e pouco estudada; quase nada se conhece sobre os seus hábitos; sabe-se apenas que gosta de árvores e come pássaros e lagartos.

cobra papagaio (Corallus caninus)  Gosta de ficar em cima de árvores e usa o mimetismo para se confundir com as folhagens; a cauda funciona como gancho, tanto para se firmar como para agarrar presas; come lagartos, roedores e sapos; extremamente venenosa e uma das poucas cobras que atacam o homem no peito; jararaca verde.

cobra salamanta (Epicrates cenchria)  Confundida com a jibóia, muita gente acredita que ela é muito perigosa, com um veneno ainda mais perigoso do que o da cascavel, mas a fama é injusta pois, na realidade, não tem veneno e se alimenta apenas de aves e outros pequenos animais.

cobra verde (Pseustes sulphureus)  Come pintos, ovos e ratos; para caçar filhotes de galinha, pato ou marreco ela costuma se aproximar das habitações rurais e até subir em árvores à procura de ninho de aves; não tem veneno mas é extremamente agressiva e quando acuada, estufa o peito para parecer maior e dar botes; papa-ovo, papa-pinto e papa-rato.

cobrança pelo uso da água  Prevista na Lei de Recursos Hídricos (Lei Federal 9433/97), parte do princípio de que a água é um bem econômico e seu uso deve ser racionalizado; pode haver a cobrança de os todos usos sujeitos à outorga, como captação de água, lançamento de esgotos, ou produção de energia; pela lei, os valores arrecadados devem ser aplicados prioritariamente em obras, estudos e programas na própria área da bacia hidrográfica onde se fez a cobrança.

cobre nos pórfiros  Denominação aplicada a concentrações cupríferas presentes em plutonitos ácidos, provenientes de diapirismo granítico, que ocorrem nas margens continentais ativas e nos arcos insulares. (Geologia)

coca  Arbusto da família das EritroxiláceasErythroxylum coca, em cujas folhas e caules existem vários alcalóides dos quais o mais importante é a cocaína. Ver cocaína.

cocaína  Alcalóide extraído das folhas e do caule da coca, cristalino e incolor, tóxico, alucinógeno.

cochonila  Corante obtido de insetos coccídeos, vermelho, contendo ácido carmínico. Ver cochonilha-do-carmim.

cochonilha-do-carmim  Inseto homóptero da família dos CoccideosDactylopius coccus, usado antigamente para a extração do carmim. Ver carmim.

cochonilhas  Insetos homópteros da família dos Coccideos, que segregam substâncias especiais de revestimento (cera e laca) e alimentam-se da seiva das plantas, vivendo nas folhas, galhos, tronco ou raízes; muitas espécies são consideradas pragas importantes, coma a espécie Coccus viridis, que ataca o cafeeiro e plantas cítricas; piolho-de-planta.

cocólitos  Frústulas discoidais, estreladas ou placóides que apresentam paredes delgadas, freqüentemente perfuradas, e produzidas por algas planctônicas calcárias, presentes em sedimentos marinhos; seu registro ocorre desde o Cambriano.


codiáceas  Algas que habitam profundidades superiores a 100 m, mostrando-se desprovidas de septos, com o talo profusamente ramificado e constituído de sifões mais ou menos anastomosados; as porções externas são geralmente incrustadas de calcário.

código de acesso  Sistema de cadastramento de uma amostra de germoplasma, atribuindo-lhe uma numeração, que é exclusiva; o sistema varia de instituição para instituição, cada uma com seu sistema peculiar de uso de números e letras; freqüentemente a mesma amostra tem mais de um código de acesso ao transitar de um sistema de pesquisa para outro. (Genética)

código florestal  Documento instituído pela Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965, em cujo artigo 1o está previsto que as florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do país.

codominância  Tipo de interação em que ambos os alelos contribuem para a expressão do fenótipo heterozigoto; quando dois genes têm a mesma capacidade de manifestar o aspecto por eles regulado, e o caráter resulta intermediário em relação aos dos pais. (Genética)

coeficiente de armazenamento  Valor que exprime a quantidade de espaço útil entre os grãos (poros), os interstícios, as fendas e os espaços vazios, dentro de um aqüífero e que estão disponíveis para o preenchimento por água. (Hidrologia)

coeficiente de deformação  Proporção entre determinada grandeza medida em um mapa e sua homóloga na superfície de referência. (Cartografia)

coeficiente de drenagem  Escoamento de uma bacia, expresso em unidade de altura  de água removida da área em 24 horas. (Hidrologia)

coeficiente de endogamia  Medida quantitativa da intensidade de endogamia; probabilidade de que dois alelos de um indivíduo sejam idênticos por ascendência. Ver endogamia. (Genética)

coeficiente de Poisson  Relação entre as deformações transversais e as deformações longitudinais de um corpo de prova quando submetido a esforços de compressão.

coeficiente de seleção  Diferença entre a adaptabilidade relativa média dos indivíduos de um determinado genótipo e aqueles de genótipo referência. (Genética)

coeficiente de variação  Desvio padrão dividido pela média, multiplicado por 100. (Estatística)

coenzima  Estrutura não protéica necessária para a atividade das enzimas.

coesão  Força mantendo um sólido ou líquido junto, devido à atração entre moléculas semelhantes.

coevolução  Denominação aplicada para indicar mudanças recíprocas resultantes da pressão adaptativa que duas ou mais espécies não aparentadas exercem uma sobre a outra.

coivara  Pilha de vegetação ou ramagem, que não foi totalmente queimada no roçado no qual foi colocado fogo.

colagem  Acréscimo lateral de massas rochosas, formadas em locais diversos, e trazidos para a zona de subducção; estas massas são denominadas terrenos alóctones, suspeitos, deslocados ou exóticos.

colágeno A proteína principal do tecido conjuntivo, por exemplo, cartilagem e ossos. (Medicina)

colangite  Infecção do conteúdo de bile represado num colédoco com obstrução. Ver colédoco. (Medicina)

colapso  Diminuição ou inibição repentina de qualquer função vital; alteração brusca e danosa; situação anormal e grave; crise. (Medicina)

colapso  Perda da turgescência nos tecidos vegetais causando murchamento em diferentes graus. (Botânica)

coleção a campo  Coleção de plantas mantidas para propósitos de conservação, pesquisa, etc; necessárias para se promover cruzamentos controlados ou multiplicação de sementes mantidas temporariamente nesta condição; espécies perenes como frutíferas e florestais são preferencialmente mantidas nestas condições. (Genética)

coleção ativa  Coleção de acessos que é rotineiramente usada para propósitos de pesquisa, caracterização, avaliação e utilização de materiais; o caráter dinâmico da coleção ativa é indicado pelo fato de que acessos entram e saem de seu inventário, conforme decisões gerenciais; no caso de eliminação de acessos da mesma, estes podem (ou não) vir a integrar a coleção base, que é maior em escopo que a coleção ativa; geralmente, funciona em dois ciclos: plantas vivas crescendo no campo e sementes armazenadas para regeneração ou multiplicação de materiais; deve corresponder a um subconjunto da coleção base. (Genética)

coleção base  Coleção abrangente de acessos conservada por longo prazo; a coleção base ideal deve conter amostras representativas do GP1 (cultivado e silvestre), GP2 e GP3 da cultura; é vista como uma estratégia de segurança, abrigando em seu acervo a coleção ativa duplicada, e com seus materiais não sendo utilizados para intercâmbio; as coleções base existentes são todas compostas de sementes ortodoxas. (Genética)

coleção de água  Qualquer volume de água doce, limitada por terra de todos os lados. Ex: lago, lagoa, açude, represa, poça, etc.

coleção de germoplasma  Coleção de genótipos de uma espécie com origens geográfica e ambiental variadas e que se constitui em matéria prima para programas de pesquisa e melhoramento. (Genética)

coleção genômica  Criopreservação de células, ADN e de seus fragmentos. (Genética)

coleção nuclear  É uma coleção que representa com o mínimo de repetição, a diversidade genética de uma espécie cultivada e de suas espécies relacionadas; o conceito de coleção nuclear é aplicado em coleções de germoplasma com 10 a 15% do tamanho da coleção original, representando 70 a 80% da variabilidade genética disponível na espécie de interesse e nos parentes silvestres; o restante da coleção permanece na reserva como fonte de genes para futuras utilizações; embora uma coleção nuclear nunca substituirá uma coleção base ou mesmo uma coleção de trabalho muito especializada, sua estrutura e dimensão são fatores decisivos para estimular o usuário a utilizar o germoplasma com mais freqüência do que aquele mantido na tradicional coleção ativa. (Genética)

colédoco  Ducto principal que traz a bile do fígado e vesícula biliar ao intestino. (Medicina)

colesterol  O esterol mais abundante no mundo animal. É encontrado em grande quantidade na bile e cálculos biliares, cuja fórmula é: C27H460.

coleta  É o ato de coletar ramos, partes de plantas ou indivíduos de seu habitat natural, prensá-los dentro de jornais, secá- los em estufas específicas e incorporá-los a herbários. (Botânica)

coleta  O ato de coletar o germoplasma de cultivos agrícolas, de aparentados silvestres de culturas ou de espécies com interesse científico e econômico, seja sob a forma de sementes, peças vegetativas ou o indivíduo transplantado (Genética)

coleta seletiva de resíduos ou lixo  Coleta com separação dos diferentes materiais componentes dos resíduos ou lixo, tais como vidros, plásticos, metais e papéis, para reutilização ou reciclagem; sem ela, o processo pode ser impossibilitado; por exemplo, não dá para reciclar papel que foi misturado com material tóxico; em locais públicos, é usual identificar coletores com cores padronizadas: azul para papel, amarelo para metal, verde para vidros, vermelho para plásticos, branco para lixo orgânico.

coletor predial  Trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga e o coletor público ou sistema particular. (Engenharia Civil)
coletor público  Tubulação, pertence ao sistema público de esgotos sanitários e destinadas a receber e conduzir os efluentes dos coletores prediais. (Engenharia Civil)

coliformes  Bactérias ou seres unicelulares similares à Esterichia colli, presentes em expressivas quantidades nas fezes humanas e de outros animais; a presença de coliformes na água é sinal de contaminação fecal, podendo causar moléstias, como doenças de pele e hepatite.

colimação  Observação de um ponto de mira por meio de instrumento próprio; ajuste das marcas de fé na câmara, a fim de ser definido o ponto principal. (Topografia)

colina  Elevação do terreno que apresenta encostas suaves, com declividade menor do que 15% e altitude inferior a 100 m. (Geomorfologia)

collenia  Estromatólito que se apresenta de modo irregular ou com a forma de um domo, com diâmetro máximo por volta de 30 cm, e que cresce por adição de lâminas curvas com a convexidade voltada para cima.

colmatagem  Atulhamento ou enchimento de bacias ou planícies, através da deposição de sedimentos, realizados pelos agentes naturais ou pelo homem.

colo  Região de ventos variáveis e fracos, onde a distribuição da pressão atmosférica se faz na forma de uma sela e que ocorre entre dois anticiclones e duas depressões arranjadas alternadamente; sela ou garganta; região de baixo gradiente de pressão, localizado entre duas depressões e dois anticiclones; os ventos em um colo atmosférico são em geralmente muito ligeiros. (Meteorologia)

colo  Zona de ligação entre as raízes e o tronco de uma árvore. (Botânica)

colódio  Substância constituída por nitrocelulose em concentração específica de nitrogênio, utilizada na fabricação de lacas e vernizes.

colofana  Substância fosfatada criptocristalina que quando submetida a estudos através de raios-X, produz o mesmo padrão da apatita; é usualmente densa, maciça e apresenta estrutura em concreções, sendo um constituinte importante da rocha denominada fosforito.

colóides  Substâncias que , quando aparentemente encontram-se dissolvidas em água, se espalham apenas muito lentamente através de uma membrana e normalmente tem pouco efeito no ponto de congelamento, no de ebulição e na pressão osmótica da solução; trata-se de substâncias em estado de subdivisão fina com partículas variando de entre 0,0001 e 0,0000001 cm, em diâmetro, apresentando propriedades coloidais, sendo a principal a existência de cargas superficiais que podem reter nutrientes (íons) de forma trocável.

cólon  Intestino grosso que pode ser dividido anatomicamente em cólon direito e cólon esquerdo; ou ainda em ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmoide e reto. (Medicina)

colônia  Crescimento de microorganismos em meio sólido de cultura, visível macroscopicamente.

colonização Povoamento e aproveitamento econômico de uma região feito principalmente através da agricultura

colorimetria  Método analítico que utiliza a propriedade de absorção de luz por soluções coloridas para determinar a quantidade de substância presente nessa solução; utiliza aparelhos chamados colorímetros.

colostro  O primeiro líquido segregado pelas glândulas mamárias após o parto.

colpo  Sulco ou fenda do grão de pólen. (Botânica)

columbita  Mineral de brilho submetálico que cristaliza no sistema ortorrômbico, classe bipiramidal, composição (Fe, Mn )(Nb, Ta)2O6, e densidade compreendida entre 5,2 a 7,9; forma uma série isomorfa com a tantalita.

coluna  Estrutura que se projeta do centro da flor e contém os órgãos reprodutores masculino (estame) e feminino (pistilo); esta fusão é característica das orquídeas, já que nas outras flores os órgãos reprodutores se apresentam separados; o ovário situa-se na base da coluna; ginostégio, ginândrio. (Botânica)

coluna de ventilação  Tubo ventilador vertical que se desenvolve através de um ou mais andares e cuja extremidade superior é aberta à atmosfera, ou ligada a tubo ventilador primário ou a barrilete de ventilação. (Engenharia Civil)

coluros  Círculos de declinação que passam pelos polos celestes e dividem a eclíptica em quatro partes iguais, marcando as estações do ano; cada uma destas partes corresponde a um ponto cardeal da eclíptica: os equinócios da primavera e do outono, e os solstícios de verão e inverno.

colúvio  Conjunto de detritos rochosos, produtos do intemperismo e deslocados encosta abaixo pela ação da gravidade, sendo depositados como camadas delgadas com detritos angulosos de tamanhos variados e sem classificação.

coma  Poeira e gás que envolve o núcleo de um cometa ativo. (Astronomia)

combe  Depressão alongada que acompanha a direção do eixo de uma anticlinal aplainada e escavada pela ação da erosão seletiva.

combustível fóssil  Denominação aplicada para restos orgânicos, que alguma vez foram matéria viva, e são utilizados atualmente para produzir calor ou força, através da sua combustão. Incluem petróleo, gás natural e carvão.


combustível primário  Combustivel alimentado pelo maçarico/queimador principal do forno na zona de combustão primária , sendo comumente utilizado carvão, óleo ou gás.

combustível secundário  Combustivel alimentado na zona de combustão secundária, podendo ser utilizado, além dos combustíveis primários, outros alternativos, como: casca de arroz e serragem, entre outros.

comensalismo  Interação entre duas espécies de organismos na qual uma espécie obtém benefício, enquanto a outra permanece não afetada.

cometa  Grandes pedaços de rochas e gelo que orbitam em volta do Sol; a maioria dos cometas reside numa esfera que circunda o nosso Sistema Solar a cerca de aproximadamente um ano luz do Sol, ou seja, na Nuvem de Oort; alguns deles são projetados por colisão para órbitas mais próximas, trazendo-os próximos, o suficiente para serem vistos como objetos imprecisos de longas caudas; estas caudas são grandes quantidades de água gelada e de poeiras que o cometa liberta durante a sua passagem. (Astronomia)

cominuição  Redução progressiva do tamanho dos grãos quando da fragmentação e moagem das rochas submetidas a cisalhamento rúptil, e formação de rochas cataclásticas.

comissão Brundtland  Criada pelo Programa de Meio Ambiente da ONU, atuou entre 1983 e 1987. Presidida por Gro Brundtland, que foi primeira-ministra da Noruega e também presidiu a Conferência de Meio Ambiente Humano em 1972; produziu o relatório Nosso Futuro Comum, diagnóstico da situação ambiental mundial sob a ótica do desenvolvimento sustentável que inspirou a realização da Rio-92. (Ecologia)

comitês de bacia hidrográfica  São fóruns deliberativos formados na região de uma bacia hidrográfica, sub-bacia, ou grupo de bacias hidrográficas contíguas; previstos na Lei de Recursos Hídricos (Lei Federal 9433/97); na sua área de atuação, devem elaborar e acompanhar o Plano de Recursos Hídricos, estabelecer valores para a cobrança da água e arbitram, em primeira instância, os conflitos relacionados aos recursos hídricos; seus membros representam três setores presentes na área geográfica abrangida pelo comitê: governo (União, Estados ou Distrito Federal e Municípios); usuários das águas; organizações civis de recursos hídricos. Se a bacia abranger terras indígenas, as comunidades e a FUNAI - Fundação Nacional do Índio, também participam.

commodity  Termo usado em transações comerciais internacionais para designar um tipo de mercadoria em estado bruto ou com um grau muito pequeno de industrialização; as principais commodities são produtos agrícolas, como café, soja e açúcar, ou minérios: cobre, ferro e ouro, entre outros. (Economia)

compactação  Eliminação ou enorme redução dos poros das rochas, por rotação e deformação dos grãos. (Geologia)

compactação  Redução na porosidade, que se reflete no aumento da densidade global, de uma camada do solo; tem causas antrópicas, isto é, induzidas pela atividade humana (preparo do solo com teor de umidade inadequada, por exemplo), diferenciando-se do adensamento, que tem causas naturais. Ver adensamento e densidade global. (Pedologia)

competição  Disputa entre duas ou mais espécies de organismos por um fator limitante no meio ambiente.

completação  Conjunto de operações que possibilita a colocação de um poço de óleo ou gás em produção.

complexação  Formação de complexos, que são união de moléculas ou íons através de ligações químicas fracas; embora inadequadamente, é utilizado como sinônimo de quelação.

complexo  Unidade litoestratigráfica formal, constituída pela associação de rochas de diversos tipos, de duas ou mais classes (sedimentares, ígneas ou metamórficas), com ou sem estrutura altamente complicada, ou por misturas estruturalmente complexas de diversos tipos de uma única classe. (Geologia)

complexo coloidal  Complexo no qual o material finamente dividido, que se aproxima da subdivisão molecular, está disperso dentro da outra fase, homogênea, denominada meio de dispersão; sistema coloidal.

complexo de adsorção  São as várias substâncias orgânicas e inorgânicas no solo capazes de adsorver ions e moléculas.

complexo de solos  É uma associação de solos, cujas unidades taxonômicas não podem ser individualmente separadas, nem mesmo num levantamento ultradetalhado. (Pedologia)

complexo recifal  Denominação utilizada para o conjunto constituído pelo núcleo do recife, todos os calcários detríticos contíguos e todos os sedimentos ou rochas geneticamente relacionados.

complexo sinaptonêmico  Estrutura que é formada entre os cromossomos homólogos permitindo o pareamento de regiões exatamente correspondentes. (Genética)

componentes aloquímicos  Constituintes derivados do retrabalhamento de substâncias químicas precipitadas na própria bacia de sedimentação; tais componentes são remobilizados em estado sólido no interior da bacia. Verrocha sedimentar.

componentes ortoquímicos  Precipitados químicos normais e produzidos quimicamente na bacia, sem apresentar evidências significativas de transporte ou agregação. Ver rocha sedimentar.

componentes terrígenos  Substâncias minerais provenientes de erosão da área situada fora da bacia deposicional, e transportadas até o local de sedimentação como fragmentos sólidos. Ver rocha sedimentar.

componentes voláteis  Componentes que possuem uma certa solubilidade em magmas sob elevadas pressões, mas que se tornam quase insolúveis sob condições de baixas pressões; devido à sua natureza física, são gases ou líquidos facilmente volatilizados sob condições superficiais; a água e o CO2 são os componentes voláteis mais importantes.

compósitos  Materiais reforçados com fibras.

compostagem  Método de tratamento dos resíduos sólidos (lixo) através da fermentação da matéria orgânica contida nos mesmos, estabilizando-a, sob a forma de um adubo denominado composto.

composto  Resíduos orgânicos que foram misturados, empilhados, e umedecidos, com ou sem adição de fertilizantes e calcário, e geralmente permitidos sofrer decomposição termofílica até que os materiais orgânicos originais sejam substancialmente alterados física e quimicamente.

composto alicíclico  Composto homocíclico que não apresenta núcleo benzênico na sua molécula. (Química)

composto aromático  Composto que apresenta em sua molécula , núcleo benzênico. Pode ser mono ou polinuclear, conforme apresente um ou mais núcleos benzênicos. (Química)

composto polar  Composto, à semelhança da água, em que uma molécula se comporta como uma barra magnética, com as cargas positiva e negativa situadas em extremidades opostas. (Química)

compressão  Estado de tensões que tende a reduzir as dimensões de um corpo. (Física)

compressibilidade  Propriedade de um solo relativa à susceptibilidade que decresce em volume, quando sujeito a uma carga ou força. (Pedologia)

comprimento de onda  Distância mínima que separa partículas que se deslocam com a mesma fase em um movimento ondulatório; quando no vácuo a freqüência e o comprimento de ondas relacionam-se de maneira inversa.

computação  Estudo dos computadores, incluindo tanto seu projeto, operação e uso no processamento da informação; combina tanto os aspectos teóricos como práticos da engenharia, eletrônica, teoria da informação, matemática, lógica e comportamento humano; os aspectos da computação variam da programação e arquitetura de computadores até a inteligência artificial e robótica.

comunidade  Termo empregado para designar um conjunto populacional com unidade florística de aparência relativamente uniforme, caracterizada como uma subdivisão de subformação, com área espacial conhecida. (Fitogeografia)

comunidade biológica  O mesmo que biocenose. (Ecologia)

comunidade biótica  O mesmo que biocenose. (Ecologia)

comunidade fóssil  Associação de fósseis que são ecologicamente correlacionáveis entre si.

concentrado  Produto resultante do processo de concentração de minério proveniente das atividades de lavra. (Mineração)

concentrado  Todo alimento, baixo em fibra e alto em nutrientes digestíveis totais, que fornecem nutrientes primários (proteína, carboidrato e gordura); por exemplo, grãos, farelo de algodão, farelo de trigo.

concepção filosófica homeopática  Acredita que a origem primária de qualquer doença está na perturbação da força vital, entendida como uma forma de energia primordial e fundamental responsável pela manutenção da vida e do equilíbrio orgânico; portanto, a essência do desequilíbrio da saúde encontra-se num nível imaterial (energético) no qual interagem nossas forças psíquicas (pensamentos e sentimentos) e que retrata os fatores íntimos a que cada ser é suscetível.

concreção  Agregado presente em sedimentos, diferindo da natureza destes, e formado de matéria inorgânica com formas diversas (nodular, discoidal, rizóide, cilíndrica etc.), distinguindo-se dos seixos por não ser transportado. (Geologia)

concreção  Glébulas com estrutura geralmente concêntrica em torno de um ponto, linha ou plano. Ver glébulas. (Micromorfologia do Solo)

concreção calcária  Agregado de carbonato de cálcio precipitado, ou de outro material cimentado por carbonato de cálcio precipitado.

concreção ferruginosa  É a plintita que sofreu endurecimento irreversível, formando material concrecionário ferruginoso semiconsolidado ou consolidado; petroplintita. Ver ironstone. (Pedologia)

concreção mineral  Corpo cimentado que pode se removido intacto do solo, com simetria interna organizada em torno de um ponto, de uma linha ou de um plano. (Pedologia)

concreto  Mistura de cimento, pedra e areia. (Engenharia Civil)

concreto aparente  Utilização do concreto sem revestimento, apenas verniz poliuretano mantendo a cor natural. (Engenharia Civil)

concreto armado  Concreto com armadura de ferro, utilizado em estruturas. (Engenharia Civil)

concreto celular  Argamassa contendo grande quantidade de ar incorporado. (Engenharia Civil)

condensação  Processo pelo qual o vapor d’água é transformado em água líquida; ocorre sob condições variáveis, associadas a mudanças em um ou mais dos seguintes fatores: volume de ar, temperatura, pressão ou umidade.

condensado  Hidrocarboneto leve que, nas condições de reservatório, se encontra no estado gasoso, tornando-se líquido à temperatura ambiente.

condrictes  Classe de peixes que possuem esqueleto interno de natureza cartilaginosa, podendo por vezes ocorrer calcificação, mas nunca desenvolvendo uma estrutura óssea verdadeira, e nem ocorrendo ossos dérmicos; comporta duas subclasses, a dos Elasmobrânquios, que reúne peixes predominantemente marinhos, e a dos Holocéfalos, que se caracterizam dentre outros aspectos pelo fato de apresentarem as fendas branquiais protegidas por um opérculo. (Ictiofauna)

condutividade capilar  Coeficiente que exprime a extensão em que um meio permeável permite o escoamento de água, através de seus interstícios capilares, sob gradiente de potencial capilar unitário.

condutividade elétrica  Medida da capacidade de transmissão de corrente elétrica numa solução extraída do solo, usada como parâmetro para verificar sua condição de salinidade; a unidade anterior era mmho/cm e, pelo Sistema Internacional de Unidades é dS/m. (Pedologia)

cone aluvial  Ver leque aluvial. (Geomorfologia)

cone de água salgada  Protuberância vertical de água salgada, resultante do bombeamento e/ ou drenagem locais, em uma zona onde existe água doce sobre água salgada.

cone de cinza  Cone formado exclusivamente ou em grande parte por produtos piroclásticos, nos quais predominam as cinzas. Sendo parasítico de um vulcão maior, raramente ultrapassa os 500 m de altura, sendo que seus flancos apresentam uma inclinação de 300 a 400 . (Geologia)

cone de dejeção  Depósito de material grosseiro transportado por torrentes até a desembocadura em áreas de piemonte, apresentando forma cônica, que se abre para jusante, e cujo eixo coincide com a linha de maior competência da corrente.

cone de depressão  Superfície resultante do abaixamento da superfície piezométrica primitiva por remoção da água através de bombeamento; apresenta forma cônica e seu limite externo define a área de influência do poço.

cone de escória  Cone vulcânico constituído inteiramente por material piroclástico.

cone de lava  Cone vulcânico constituído principalmente por derrames de lava, com material piroclástico excasso ou até mesmo ausente.

conectivo  Tecido estéril situado entre as duas tecas da antera, e que as une. (Botânica)

cone-em-cone Estrutura que consiste de um único ou de um sistema de cones concêntricos, geralmente formando lentes que raramente ultrapassam 10 cm de espessura; as paredes dos cones são formadas por cristais fibrosos de calcita, que mostram um arranjo paralelo ou inclinado em relação ao apóptema do cone.

conformidades  Planos de deposição das camadas, as quais separam os diferentes episódios de sedimentação. Representam superfícies deposicionais antigas, sendo, portanto, geologicamente síncronas em toda a área de ocorrência; superfícies estratais.

congênere  Pertencente ao mesmo gênero; uma espécie do mesmo tipo ou gênero; congenérico

congênito  Adquirido durante vida pré-natal; condição existente ao nascer; freqüentemente empregado no contexto de defeitos congênitos.


conglomerado  Sedimento constituído predominantemente por fragmentos arredondados correspondentes a seixos, com matriz arenosa e/ou argilosa e um cimento de natureza química variável; pode ser oligomítico ou petromítico. (Geologia)

conglomerados  Associações de empresas de ramos diferentes, diversificando suas atividades para evitar prejuízos totais e monopolizando a produção e comercialização. (Economia)

conidiação Conjunto formado pelo conidióforo e a célula conidiogênica, estrutura bem diferenciada, peculiar; constitui aparelho de frutificação que permite a identificação de alguns fungos patogênicos; por exemplo: no aparelho de conidiação tipo aspergilo, os conídios formam cadeias sobre fiálides, estruturas em forma de garrafa, em torno de uma vesícula que é uma dilatação na extremidade do conidióforo. (Micologia)

conídio  O modo mais comum de reprodução assexuada dos fungos; são produzidos pelas transformações do sistema vegetativo do próprio micélio; podem ser hialinos ou pigmentados, geralmente escuros, os feoconídios; apresentam formas diferentes podendo ser esféricos, fusiformes, cilíndricos, piriformes etc; ter parede lisa ou rugosa; serem formados de uma só célula ou terem septos em um ou dois planos; apresentam-se isolados ou agrupados. (Micologia)

conidióforos  Ramificações das hifas, algumas em plano perpendicular ao micélio,  a partir dos quais se formarão os conídios; normalmente, os conídios se originam no extremo do conidióforo, que pode ser ramificado ou não. (Micologia)

conidiogênicas  As células que dão origem aos conídios. (Micologia)

conídios sésseis  Aqueles conídios que nascem em qualquer parte do micélio vegetativo, o que não é muito freqüente. (Micologia)

conífera  Vegetal geralmente de grande porte, bastante semelhantes as Cordaitales no hábito e no desenvolvimento de abundante lenho secundário, e que surgiram no Carbonífero Superior, alcançando seu clímax no Jurássico Superior ou no Cretáceo Inferior; o gênero Araucaria  existe desde o Cenozóico encontrando-se atualmente confinado a América do Sul e Austrália.

conjunção inferior  Posição em que um planeta inferior se encontra ao passar entre o Sol e a Terra. (Astronomia)

conjunção superior  Posição em que um planeta inferior se encontra ao passar por trás do Sol, não sendo por isso observável. (Astronomia)

conodonte  Estrutura microscópica com a forma de dente ou placa presente em sedimentos marinhos desde o Cambriano até o Triássico; suas dimensões variam desde frações de milímetros até cerca de 3 cm, podendo ser liso ou apresentar dentículos; sua posição taxionômica não se acha ainda perfeitamente esclarecida, podendo contudo pertencerem a animais marinhos.

conoscópica  Observação que é efetuada quando no microscópio, todos os elementos óticos estão introduzidos no circuito ótico. (Microscopia)

consangüinidade  Ver endogamia. (Genética)

consequente  Rio cujo curso é controlado pelo caimento da estrutura planar (camada e foliação), a qual geralmente coincide com a inclinação do terreno.

conservação  É a utilização racional de um recurso qualquer, de modo a se obter um rendimento considerado bom, garantindo-se, entretanto, sua renovação ou sua auto-sustentação. (Ecologia)

conservação  É o armazenamento e a guarda do germoplasma em condições ideais, permitindo a manutenção de sua integridade; engloba a preservação, que é usada para germoplasma armazenado em temperaturas criogênicas. Ver criopreservação. (Genética)

conservação ambiental  Manejo dos recursos do ambiente, ar, água, solo, minerais e espécies vivas, incluindo o homem, de modo a conseguir a mais alta qualidade de vida humana com o menor impacto ambiental possível; ou seja, busca compatibilizar os elementos e formas de ação sobre a natureza, garantindo a sobrevivência e qualidade de vida de forma sustentável. (Ecologia)

conservação do solo  Conjunto de métodos de manejo do solo que, em função de sua capacidade de uso, estabelece a utilização adequada do solo, a recuperação de suas áreas degradadas e mesmo a sua preservação; proteção do solo contra perdas físicas por erosão ou contra a degradação química, ou seja, excessiva perda de fertilidade, por meios naturais artificiais; combinação de todos os métodos de manejo e uso da terra que protegem o solo contra o esgotamento ou deterioração por fatores naturais ou induzido pelo homem. (Pedologia)

conservação ex situ  Ação de conservar a variação genética das espécies fora de suas comunidades naturais; desdobra-se em várias modalidades, entre as quais conservação in vitro, em coleções a campo, em câmaras frias, em nitrogênio líquido etc.; acredita-se que o material genético mantido sob estas condições, longe de seu meio natural, esteja menos sujeito à ação de forças seletivas e, portanto, leva desvantagem sob o ponto de vista de adaptação, se reintroduzido em seu habitat natural; esta teoria, muito aceita na literatura recente, ainda carece de confirmação experimental convincente. (Genética)

conservação in situ  Ação de conservar plantas e animais em suas comunidades naturais; as unidades operacionais são várias, destacando-se parques nacionais, reservas biológicas, reservas genéticas, estações ecológicas, santuários de vida silvestre, etc.; acredita-se que o material vivendo sob estas condições está sob influência direta das forças seletivas da natureza e, portanto, em contínua evolução e adaptação ao ambiente, desfrutando de uma vantagem seletiva em relação ao material que cresce ou é conservado sob condições ex situ.

conservacionismo  É uma filosofia de ação que se fundamenta na defesa dos valores naturais, objetivando evitar que desequilíbrios ecológicos prejudiquem as espécies, notadamente o homem e suas gerações futuras.

conservante  Aditivo usado nos alimentos para impedir a sua degradação, prolongar a vida útil e proteger os produtos concentados.

consistência  Termo usado para designar as manifestações das forças físicas de coesão e adesão verificadas no solo, conforme variação dos teores de umidade, ou seja, quando o solo encontra-se seco, úmido ou molhado. (Pedologia)

consolidação  Acomodação de um solo produzida por uma carga, crescente ou contínua, que causa a redução dos poros. (Pedologia)

constante de desintegração  Constante que representa a probabilidade de um nuclídeo se desintegrar, por unidade de tempo, não devendo ser afetada por processos físicos ou químicos.

constante de Planck  Constante de proporcionalidade entre a energia de uma partícula e a frequência da onda a ela associada; é uma constante universal igual a 6,62517 x 10-34 J.s.; símbolo: h.

constante solar  Quantidade de energia solar recebida, por unidade de área, por uma superfície que forme ângulos retos com os raios do Sol no topo da atmosfera. Esta quantidade de energia é de aproximadamente duas calorias por cm2/minuto ou dois langleys por minuto.

construção civil  Atividade que se relaciona com a arte de construir edifícios, estradas e obras de arte. (Engenharia Civil)

consumidor verde  Aquele que relaciona ao ato de comprar ou usar produtos com a possibilidade de, através disso, colaborar com a preservação ambiental; sabe que, recusando-se a comprar determinados produtos, pode desestimular a produção daquilo que agride o meio ambiente.

consumo específico de calor  Quociente entre o equivalente calorífico do combustível consumido e a quantidade de energia elétrica produzida no intervalo de tempo considerado.

contato  Superfície que limita duas unidades de mapeamento geológico, pedológico, etc., a exemplo do limite entre uma rocha intrusiva e sua rocha hospedeira, entre unidades diferentes de solos, entre classes de relevo, entre unidades litoestratigráficas, cronoestratigráficas, entre rochas de composição diferente etc.

contato lítico  Limite entre o solo e o material subjacente contínuo e coerente; o material subjacente deve ser suficientemente coeso para não ser escavado manualmente com a pá; quando constituído por um único mineral, este deve ter dureza 3 ou mais, na escala de Mohs; caso seja constituído por mais de um mineral, pedaços (tamanho de cascalho) que possam ser fragmentados não se dispersam mediante agitação por 15 horas em água ou em solução de hexametafosfato de sódio (calgon); o material subjacente, aqui considerado, não inclui horizontes diagnósticos. (Pedologia)

contato litóide  Limite entre o solo e o material subjacente contínuo e coerente; diferencia-se do contato lítico pelo fato de o material subjacente, quando constituído por um único mineral, ter dureza inferior a 3, na escala deMohs; caso seja constituído por mais de um mineral, pedaços (tamanho de cascalho) que possam ser fragmentados são dispersados parcialmente em 15 horas de agitação em água ou em uma solução de hexametafosfato de sódio (calgon); contato paralítico. (Pedologia)

contato paralítico   Ver contato litóide. (Pedologia)

contourito  Sedimento de granulação fina, encontrado no sopé continental, que apresenta maior grau de seleção que os turbiditos  e acamadados em leitos mais finos. (Geologia)

contracorrente  Corrente que flui no sentido contrário da corrente principal de área; é originada muitas vezes pela influência da topografia de fundo, sendo modificada pela corrente principal.

contraforte  Termo de natureza descritiva, utilizado para indicar as ramificações laterais de uma cadeia de montanhas, que se apresentam quase sempre em posição perpendicular ou pelo menos oblíqua, com relação ao alinhamento geral. (Geomorfologia)

contrátil  O que tem a propriedade de contrair, mudar de tamanho. (Física)

controle biológico  É o controle das pragas e parasitas pelo uso de outros organismos, e não por inseticidas e drogas; por exemplo: diminuir pernilongos pela criação de peixes que ingere larvas.

controle de erosão   Uso de práticas adequadas de manejo do solo, permitido que as perdas estejam dentro do limite de tolerância, preservando ou melhorando a fertilidade e consequentemente a produtividade do solo.

controle de qualidade  Diz respeito a atualizações de legendas, descrições e conceituações de unidades taxonômicas e de mapeamento, nomenclatura e precisão nas delineações de unidades de mapeamento. (Pedologia)

contusão  A substância é socada até ser transformada em pó ou pasta.

conurbações  Formas de aglomeração na qual o conjunto urbano é formado pela integração física e funcional de duas ou mais cidades próximas umas das outras.

convecção  Movimento oscilatório que ocorre em um fluido que apresenta uma temperatura não uniforme, produzindo uma variação de densidade, tornando-o mais leve ou mais denso, propiciando dessa maneira a formação de fluxos ascendentes e descendentes; movimento vertical produzido mecânica ou termicamente em uma porção limitada da atmosfera, essencial para a formação de nuvens, especialmente as do tipo cumulus; processo de transferência devido ao movimento vertical do ar. (Meteorologia)

convecção termohalina  Movimentação vertical de massas em um corpo de água, devido à diferença de densidade entre duas ou mais regiões, ocasionada pela temperatura e salinidade.

convenções cartográficas  Parte de uma carta ou mapa que contém o significado de todos os símbolos, cores e traços utilizados na representação do desenho cartográfico. (Cartografia)

convergência adaptativa  Desenvolvimento de características adaptativas semelhantes, em espécies filogeneticamente não relacionadas, sob influência de pressões seletivas ambientais idênticas ou equivalentes.

conversão alimentar   Unidade de peso ganha por unidade de alimento consumida; também pode-se considerar a produção (carne, leite, ovos, lã, etc.) por unidade de alimento consumida; eficiência alimentar.

convertidor  Instalação elétrica que serve para transformar um tipo de corrente ou freqüência.

coordenadas  Valores lineares ou angulares que indicam a posição ocupada por um ponto em uma estrutura ou sistema de referência.

coordenadas astronômicas  Valores que definem a posição de um ponto da superfície da Terra, obtidos através de observações astronômicas; são referidos à vertical do lugar de observação, e, portanto, independentes do elipsóide de referência.

coordenadas cartesianas  Sistemas de coordenadas na qual a localização de pontos no espaço é expressa em referência a três planos, chamados planos de coordenadas (X,Y e Z), perpendiculares entre si.

coordenadas geodésicas  Valores de latitude e longitude que definem a posição de um ponto da superfície da Terra, em relação ao elipsóide de referência.

coordenadas geográficas  São os círculos imaginários que envolvem a Terra, chamados de paralelos e meridianos; na rede de paralelos e meridianos, a intersecção serve para localizar qualquer ponto sobre a superfície terrestre; ttodos os paralelos cortam perpendicularmente o eixo terrestre; enquanto os meridianos se cruzam nos extremos (ou pólos) do eixo terrestre.

copelação  Eliminação das impurezas dos metais preciosos através da oxidação e absorção em copelas a alta temperatura.

copiões  Cópias preliminares de arquivos digitais, em papel sulfite, feitas através de plotter, para conferir as informações trabalhadas. (Cartografia)

copra  Amêndoa do côco seca e preparada para a extração do copraol. Ver copraol.

copraol  Substância gordurosa extraída das amêndoas secas do côco e empregada no preparo de supositórios, velas, etc. Ver copra.

coprólito  Massa fosfática nodular constituída por excrementos fossilizados, e cuja forma varia em função do animal que a produziu.

copyright  Termo universalmente aceito para designar o direito estabelecido por lei, permitindo que o autor controle sua criação intelectual; no Brasil, a legislação específica sobre este assunto é a Lei  no 9610 de 1998, denominada Lei do Direito Autoral. (Direito)

coque  Carvão tratado ao forno para a evacuação dos elementos voláteis; basicamente carbono puro e um dos elementos da combustão do alto-forno; proveniente de carvão mineral tratado, utilizado como combustível para fusão da carga e principal redutor dos óxidos de Fe à ferro gusa. (Metalurgia)

coque de petróleo  Produto sólido, negro e brilhante, obtido por craqueamento de resíduos pesados, essencialmente constituído por carbono (90 a 95%), e que queima sem deixar cinzas; combustível para metalurgia e indústria de cerâmica.

coqueamento  Processo para obtenção de coque.

coquina  Depósito formado por fragmentos diversos, representados por restos de conchas e outras partes duras de animais.

cor do solo  É uma das características morfológicas dos horizontes dos solos; sua determinação é feita por comparação com os padrões de cores constantes na Munsell Soil Color Charts. Ver carta de Munsell. (Pedologia)

coração-de-negro (Swartzia panacoco)  Árvore da  família Leguminosae, de porte médio, fuste retilíneo, diâmetro médio em torno de 50 cm, casca acinzentada sulcada, apresentando placas soltas, com 0,5 cm de espessura; madeira muito pesada; cerne quase preto; alburno creme; grã direita; textura fina; figura ausente; cheiro e gosto indistintos.

corais hermatípicos  Corais construtores de recifes que habitam atualmente águas rasas com um ótimo térmico situado entre 250 e 290 C, somente se desenvolvendo em águas límpidas, bem oxigenadas e sob condições de salinidade normal.

coral  Animal celenterado, de corpo em forma de pólipo com tentáculos orais, protegido por um esqueleto composto de carbonato de cálcio; vive nos mares quentes, a pouca profundidade, e é responsável pela formação de atóis e certos tipos de recifes.

corallus enydris (Corallus enydris)  Cobra  da mesma família da jibóia e da sucuri; pode atingir até 1,5 m de comprimento; não tem veneno e enlaça suas presas e as esmaga até matar; come rãs, aves e pequenos roedores; tem hábitos noturnos possuindo os olhos em fendas, parecido com o olho do gato.

cordão de areia  Crista alongada e relativamente baixa situada no pós-praia e constituída de areia grossa, seixos e conchas.

cordão em contorno  É o sistema agrícola que utiliza um amontoado de terra, com uma altura média de 30 cm, feito manualmente, seguindo as curvas de nível; o cordão ajuda a reter a maior quantidade de água e diminui o seu escoamento pelo terreno. (Agronomia)

cordilheiras  Denominação utilizada para indicar grandes cadeias de montanhas de âmbito regional. (Geomorfologia)

cordilheiras  Termo local para designar as elevações arenosas, estreitas e alongadas, cobertas de vegetação de cerrado, com altura de até dois metros;que ocorrem nas áreas alagadas do Pantanal.

cordões arenosos  Conjunto de formas arenosas, lineares, que se apresentam paralelas ou sub-paralelas, de origem fluvial, marinha ou lacustre, podendo truncar perpendicularmente ou obliquamente outros feixes depositados anteriormente. (Geomorfologia)

cordões de vegetação permanente  Faixas de plantas perenes de crescimento denso e baixo, e resistentes à erosão, locadas em contorno, entre culturas em faixas ou em terreno arado; faixas de vegetação permanente.

cores de Newton  Sucessão de cores que são observadas quando a cunha de quartzo, inserida entre o polarizador e o analisador de um microscópio, é atravessada por uma luz branca; a sucessão de cores produzidas pela cunha de quartzo divide-se em diversas ordens denominadas: 1a ordem, 2a ordem, etc.

corixos  São pequenos cursos fluviais perenes, de leito próprio, que no Pantanal ligam as lagoas temporárias ou permanentes (baías) contíguas.

cornija  Parte superior de um front sustentada pela camada mais resistente, mostrando declive geralmente forte, convexo a retilíneo, seguido de tálus côncavo. Ver cuesta. (Geomorfologia)

coroa  Ver banco de areia.

coroa solar  Camada exterior da atmosfera do Sol, só visível durante os eclipses totais do Sol, quando a Lua tapa totalmente a fotosfera e a cromosfera; é caracterizada por baixas densidades e altas temperaturas. (Astronomia)

coroamento  Processo que consiste na remoção das herbáceas ao redor da muda de espécies arbóreas ou arbustivas plantadas em covas; normalmente tal processo é efetuado em um raio não superior a 50 cm em volta da muda.

coróide  Membrana conjuntiva do olho humano, entre a esclerótica e a retina; coroidéia.

corologia  Ciência que estuda a forma de distribuição dos indivíduos.

corpo  Unidade litoestratigráfica formal utilizada para denominar massas de rochas intrusivas ou metamórficas de alto grau, constituídas por um único tipo litológico. (Estratigrafia)

corpo negro  Objeto que irradia energia a uma taxa máxima  por unidade de área e por comprimento de onda em uma determinada temperatura; além de emitir toda a energia que possui, sendo portanto um emissor perfeito, é capaz também de absorver toda a energia incidente.

corrasão  Desgaste produzido pela ação do vento, que ao transportar partículas, provoca o choque destas contra material mais grosseiro.

correção Bouguer  Correção que se aplica à gravidade observada, e que leva em consideração a altura da estação e a densidade das massas situadas entre um plano horizontal infinito que passa através do ponto de observação e o plano horizontal infinito a nível de referência.

correção de Faye  Correção que se aplica ao valor da gravidade observada, para reduzir o seu valor ao nível do mar.

correção do solo  Alteração nas propriedades do solo pela adição de materiais, tais como fertilizantes, calcário e outros, com o propósito de melhorar suas propriedades e/ou características, visando corrigir uma ou mais deficiência do solo. (Agronomia)

corredeira  Estirão de um rio que apresenta declividade acentuada e um escoamento veloz e turbulento, embora sem verdadeiras quedas ou cascata; rápido.

corredor  Rota de migração através da qual os componentes de uma biota podem dispersarem-se livremente. (Ecologia)

córrego  Pequeno riacho, ou afluente de um rio maior.

correlação   Medida de como duas características variam juntas; uma correlação de + 1.00 significa que quando uma característica aumenta, a outra também aumenta em uma relação positiva perfeita; já uma correlação de -1.00 representa uma associação inversa perfeita entre características; enquanto uma aumenta a outra diminui; uma correlação de 0.00 significa que não há nenhuma relação consistente entre as características; quando há aumento de uma delas, a outra pode aumentar ou diminuir; os coeficientes de correlação podem variar entre +1.00 e -1.00. (Estatística)

correlação de solos  É um método científico, através do qual, um conjunto de características significantes de cada classe é comparado com as características de outras classes de solos já definidas e classificadas em sistema taxonômico natural vigente. (Pedologia)

correlações fenotípicas  Correlações entre duas características causadas por fatores genéticos e ambientais que influenciam ambas as características. (Genética)

correlações genéticas  Correlações entre duas características que surgem porque alguns genes afetam ambas as características; quando duas características são positiva e altamente correlacionadas (por exemplo, peso à desmama e peso ao ano em bovinos de corte), a seleção para aumentar uma delas resultará em aumento na outra; caso as características sejam negativa e altamente correlacionadas (por exemplo, peso ao nascimento e facilidade de parição), a seleção para aumentar uma delas resultará em diminuição na outra. (Genética)

correntão  Corrente metálica que, amarrada pelas extremidades a dois tratores, é usada para desmatar.

corrente alternada  Corrente cuja polaridade e intensidade variam periodicamente no tempo. Distingue-se entre corrente monofásica e corrente trifásica; as freqüências usuais são: 16 2/3, 50 e 60 Hz. (Energia)

corrente contínua  Corrente cuja polaridade e intensidade são constantes. (Energia)

corrente de costa adentro  Qualquer corrente que se desloca do mar para a praia.

corrente de costa afora  Qualquer corrente de se desloca da praia para costa afora.

corrente de deriva  Corrente produzida diretamente pelo vento, provocando o arrastamento da água superficial, e que  é transmitido às maiores profundidades por viscosidade.

corrente de fundo  Movimento horizontal da massa d'água mais profunda, em uma determinada direção.

corrente de turbidez  Corrente na qual a diferença de densidade entre o fluido envolvente, água do mar por exemplo, e o fluido mais denso, é causado por uma massa de sedimento disperso; estas correntes são mantidas por efeito da gravidade sobre o fluido mais denso, carregando areia e lama, e quando iniciadas assumem um caráter individualizado, deslizando para baixo sem praticamente se misturar com o fluido envolvente.

corrente litorânea  Corrente que se desloca paralelamente e rente a costa, fluindo segundo um sistema de barras e fossas da zona de rebentação.

corrente sagital  Corrente de retorno que se dirige da antepraia para o mar aberto, quase em ângulo reto com a costa, sendo que através dela são escoadas as águas das correntes litorâneas.

correntes de ressurgência  Movimento das águas mais profundas do ecossistema oceânico, que são ricas em nutrientes provenientes da decomposição de matéria orgânica, no passado; essa matéria foi levada ao fundo do mar por migração animal e por esse movimento; o plâncton se move junto a estas correntes.

corretivo do solo  Qualquer material capaz de, quando aplicado ao solo, melhorar suas propriedades e/ou características.

corrosão  Deterioração sofrida por um material em consequência da ação química ou eletroquímica do meio, aliada ou não a esforços mecânicos.

corrução  Decomposição, putrefação.

coruja orelhuda  Ave de rapina da ordem Strigiformes, que caça roedores e só muito raramente ataca passarinhos; é capaz de girar completamente a cabeça para ver o que se passa ao redor; tem hábitos noturnos.

cosmologia  Ciência voltada ao estudo do universo como um todo, inclusive na composição, envolvendo astronomia, astrofísica, física das partículas e várias abordagens matemáticas, inclusive a geometria e a topologia.

costa  Faixa de terna emersa, banhada pelo mar; litoral.

costa afora  Zona plana de largura variável e que se estende desde a zona de arrebentação até a borda da plataforma continental.

costa composta  Costa que apresenta características tanto de emersão quanto de submersão.

costa de abrasão  Litoral caracterizado pela predominância dos fenômenos de abrasão marinha.

costa do tipo atlântico  Costa que apresenta as direções estruturais das rochas, de uma maneira geral, perpendiculares à linha de costa; está relacionada às margens continentais passivas.

costa do tipo pacífico  Costa em que as direções estruturais das rochas se apresentam de modo paralelo à linha de costa; está relacionada às margens continentais ativas, sendo geralmente constituída por uma plataforma continental, em geral muito estreita, um talude continental, uma fossa submarina profunda e uma ampla crista.

costa multicíclica  Costa caracterizada por uma série de altas falésias marinhas, separadas entre si por feições de degraus em bancadas estreitas de abrasão marinha; cada um dos conjuntos de falésias de diferentes altitudes corresponde a uma paleolinha praial.

costão  Trecho da costa que penetra em direção ao oceano, terminando abruptamente em forma de escarpa.

cota  Número que exprime a altitude de um ponto em relação a uma superfície de nível de referência. (Cartografia)

cota de curva  Valor numérico aposto numa curva de nível, a fim de indicar a sua altitude relativa a um datum, geralmente o nível médio do mar. (Cartografia)

cota fluviométrica  Altura alcançada pela superfície das águas de um rio em relação e uma determinada referência; altura hidrométrica .(Hidrometria)

coumestrol  Fator estrogênico ocorrendo naturalmente em culturas forrageiras como na alfafa.

craqueamento  Transformação por ruptura de moléculas grandes em moléculas menores; utilizado para transformar óleos pesados, de pequeno valor, em derivados de petróleo mais leves, como GLP e nafta, produtos de maior valor.

craqueamento a vapor  Craqueamento realizado em presença de vapor d'água.

craqueamento catalítico  Craqueamento realizado com a presença de catalisadores.

cratera  Depressão normal formada no topo de um cone vulcânico, situada diretamente à saida de sua chaminé; em sua forma mais simples, assemelha-se a um cone invertido, com seção grosseiramente circular e fundo chato ou afunilado.

cratera adventícia  Designação utilizada para indicar qualquer cratera que surgiu no cone vulcânico, além da cratera central

cratera de fonte  Depressão irregular que apresenta dimensões variáveis, sendo originada pelo escape ascendente de água subterrânea, e cujas dimensões variam desde 1 cm até mais de 10 m; desenvolve-se na porção inferior das praias quando da maré vazante, pelo escape da água armazenada na areia.

cratera em anfiteatro  Depressão circular que apresenta vertentes com declive superior a 450, um diâmetro que pode alcançar alguns quilômetros e uma profundidade da várias dezenas de metros; é típica dos vulcões havaianos.

cráton  Porção da crosta terrestre que permaneceu estável e sofreu pouca deformação por longos períodos em relação a uma determinada época geológica; em um aspecto atual, restringe-se a áreas continentalizadas e suas adjacências.

cravinho  Cada um dos botões ainda fechados do cravo-da-índia.

cravo-da-índia  Plantas da família das Compostas, que contêm substâncias odoríferas, fruto aquênio com sementes pretas; rosa-da-índia, cravo-de-cabecinha.

creatina  Substância cristalina encontrada nos músculos, cuja fórmula é: C4H9O2N3.

creosoto  Mistura de hidrocarbonetos, fenol e outros derivados aromáticos provenientes da destilação do alcatrão.

crescimento demográfico  Indicador demográfico calculado com base nos fluxos de imigração e emigração, além das taxas de natalidade e mortalidade. (Sócio-Economia)

crescimento vegetativo  Indicador demográfico que informa o saldo entre as taxas de natalidade e mortalidade. (Sócio-Economia)

cresóis  Compostos retirados do alcatrão da hulha, pertencentes à função fenol e utilizados como desinfetantes, tal como a creolina. Isômero fenólico derivado do tolueno, líquido volátil, de fórmula: C7H8O.

cretáceo  Período geológico em que surgem os primeiros mamíferos de pequeno porte, e o grupo de plantas que produzem flores, os angiospermas. (Geologia)

críico  Regime de temperatura do solo definido pela média de temperatura anual maior que 00 C e menor que 80 C.

crinóides  Equinodermos que apresentam simetria pentâmera bem definida; embora  grande parte dos gêneros atualmente viventes seja séssil e livre, a maioria das formas fixou-se através de uma coluna; o corpo ou coroa é constituído de uma teca e de braços; as formas mais antigas datam do Ordoviciano, tendo alcançado seu clímax no período Carbonífero; atualmente vivem desde a região litorâneas até mais de 3.000 m de profundidade.

criopreservação  Técnica de congelamento de tecidos, células ou outros materiais biológicos a temperaturas muito baixas, nas quais os materiais permanecem geneticamente estáveis e metabolicamente inerte; pode envolver congeladores (menos de 800 C), preservação com gelo seco (menos de 790 C) ou nitrogênio líquido (menos de 1960 C).

crioterapia  Tratamento que utiliza o frio para combate de várias doenças; existem vários métodos de crioterapia, utilizando-se gelo seco ou nitrogênio líquido.

cripitoúmido  Prevalência de altos teores de matéria orgânica no solo não evidenciada cromaticamente por tonalidade escura da cor.

criptocristalino  Conjunto de agregados que se apresentam tão finamente divididos, que seus indivíduos não podem ser identificados nem com o auxílio do microscópio, mostrando, contudo, um padrão de difração com os raios-X

criptófito Plantas cujas gemas ficam protegidas sob o solo ou água, como os geófitos, helófitos e hidrofitos. (Botânica)

criptógamo  Vegetal que não se reproduz por meio de flores, possuindo órgãos reprodutivos bem diminutos. (Botânica)

criptografia  O estudo de códigos e cifras e outras questões de segurança.

criptozoon  Estromatólito que se apresenta como massa esferóide, achatada, com diâmetro por volta de 60 cm, sendo constituído por lâminas concêntricas.

crisálida  Estágio da transformação dos lepidópteros quando passam de lagarta à borboleta; ninfa de borboleta.

crisofíceas  Conjunto de algas flageladas que apresentam cromatófaros dourados, compreendendo várias classes.

crisofilo Vegetal que apresenta folhas douradas. (Botânica)

crisolita  Variedade fibrosa de serpentina - Mg6(Si4O10)(OH)8 - que cristaliza no sistema monoclínico, e sendo utilizada como uma das principais fontes de asbesto.

crisso  Região ao redor da cloaca, situada ventre-lateralmente. (Zoologia)

crista  Corpo tabular de areia que se desenvolve no terraço de maré baixa durante os períodos construtivos; utilizada somente para feições expostas, pelo menos algumas vezes, acima do nível do mar.

crista  É uma área alongada de pressão atmosférica relativamente mais alta; pode ser a extensão de um anticiclone; é o oposto de cavado e é, geralmente, associado a bom tempo, assim como o próprio anticiclone; a máxima curvatura das isóbaras ocorre ao longo do eixo da crista. (Meteorologia)

crista  Forma de relevo residual alongada, isolada, com vertentes que apresentam declividades fortes e equivalentes, e que se interceptam formando uma linha contínua. (Geomorfologia)

crista assimétrica  Forma de relevo residual alongada, cujas encostas apresentam declividade superior a 300 , sendo que uma delas forma uma nítida escarpa; hogback. (Geomorfologia)

crista de dobra  Linha imaginária que passa pelos pontos mais elevados de uma camada, em um número infinito de seções transversais da dobra; como cada dobra pode ser formada por inúmeras camadas, cada uma possui sua crista individual; plano imaginário que passa pelas cristas sucessivas é denominado plano de crista. (Geologia)

crista equatorial   Aresta interlacunar em grãos de pólen lofados , que se apresenta contínua ou interrupta, estendendo-se de abertura a abertura, ao longo do equador. (Palinologia)

crista interlacunar  Aresta que separa lacunas em grãos de pólen lofados. (Palinologia)

crista paraporal  Aresta limitando a abertura e que se estende no sentido dos meridianos. (Palinologia)

cristal  Sólido homogêneo possuindo ordem interna tridimensional que, sob condições favoráveis, pode manifestar-se externamente por superfícies limitantes, planas, lisas.

cristal biaxial  Cristal que possui duas direções ao longo das quais é constante a velocidade da normal à onda (velocidade da normal à frente da onda) para a luz monocromática, independente das direções de vibração das ondas perpendiculares à normal à onda.

cristal esquelético  Cristal cuja morfologia externa pode ser perfeita, porém cujo crescimento interno deu-se de modo imperfeito, permitindo a formação de vazios que chegam a ser preenchidos por outros minerais.

cristal geminado  Intercrescimento de dois ou mais indivíduos, de acordo com alguma lei que pode ser deduzida, de modo que certas direções dos retículos são paralelas, enquanto que outras estão em posição reversa.

cristal uniaxial  Cristal que apresenta uma direção e somente uma, na qual todas as ondas de luz de uma determinada freqüência ou comprimento de onda, deslocam-se com a mesma velocidade; esta direção, que é paralela ao eixo cristalográfico C, é denominada eixo óptico.

cristalização fracionada  Processo de cristalização magmática em que as fases cristalinas se separam sequencialmente, à partir de um material que encontra-se em estado fluido, viscoso ou disperso.

cristalografia  Ciência que estuda os cristais, através das leis que governam seu crescimento, forma externa e estrutura interna.

cristas meso-oceânicas  Complexo de cristas presentes no centro dos oceanos, correspondente a 10% da superfície do globo terrestre, com rift valleys; mostram relevo montanhoso (agudo) ou moderado (mais ou menos chato), apresentam sismos freqüentes, elevado fluxo térmico, sendo sítio de circulação magmática e hidrotermal.

critério diagnóstico  Variável relacionada com o meio ambiente, ou conjunto de variáveis que têm uma influência conhecida para recomendação de um uso específico da terra e que pode ser usada como base para determinação da aptidão agrícola ou da capacidade de uso da terra. (Agronomia)

croma  Relativa a intensidade de uma cor; é uma das três variáveis utilizada para se definir a cor do solo. Ver carta de Munsell. (Pedologia)

cromagem  Aplicação eletrolítica de uma camada de cromo sobre a superfície de um metal, devido ao fato do cromo ser resistente a corrosão.

cromátide  Cada um dos dois filamentos de um cromossomo duplicado que são observados durante as divisões celulares e que estão unidos por centrômero comum. (Genética)

cromatina  Substância existente no núcleo celular e que fica intensamente colorida quando em contato com corantes básicos.

cromatografia  Método de purificação que usa placas ou colunas recheadas, para o controle de qualidade de medicamentos.

cromel  Liga metálica  resultante da mistura de 90% de níquel e 10% de cromo. (Metalurgia)

cromita  Mineral de brilho metálico a submetálico que cristaliza no sistema isométrico, classe hexaoctaédrica e com composição FeCr2O4; o alumínio e o ferro podem substituir certa porcentagem de cromo, assim como o magnésio pode substituir o ferro.

cromosfera  Camada de gases acima da superfície do Sol (fotosfera), que têm uma cor avermelhada característica devido ao hidrogênio ionizado, e que se estendem por milhares de quilômetros. (Astronomia)

cromossoma Filadélfia  É o cromossomo derivado da translocação de um pedaço do cromossomo 9 para o cromossomo 22; está associado, e provavelmente é a causa, de várias leucemias. (Genética)

cromossomo  Estrutura nucleoprotéica situada no núcleo e observada durante as divisões celulares; é a base física dos genes nucleares, os quais possuem uma disposição linear ao longo deste; cada espécie possui um número que lhe é peculiar; material genético formado por uma série de estruturas microscópicas em forma de bastonetes constituído pelo ácido desoxirribonucléico (ADN), localizado em um corpúsculo arredondado denominado núcleo no interior da célula. (Genética)

cromossomo W  Um dos cromossomos sexuais, responsável pela determinação do sexo feminino, principalmente em aves, insetos e alguns peixes. (Genética)

cromossomo X  Um dos cromossomos sexuais, encontrado principalmente em mamíferos. (Genética)

cromossomo Y  Um dos cromossomos sexuais, responsável pela determinação do sexo masculino principalmente em mamíferos. (Genética)

cromossomo Z  Um dos cromossomos sexuais, encontrado principalmente em aves, insetos e alguns peixes. (Genética)

cromossomos homólogos Cromossomos que ocorrem aos pares (em diplóides), cada um deles enviados por um dos pais; geralmente (excetuando-se os cromossomos sexuais), apresentam morfologia semelhante e carregam os mesmos loci.; cada membro de um destes pares é homólogo do outro. (Genética)

cromossomos sexuais  Cromossomos envolvidos na determinação dos sexos. (Genética)

crônico  De longa duração, geralmente anos. Doenças que perduram por mais de 30 dias são consideradas crônicas. (Medicina)

cronoestratigrafia  Parte da estratigrafia que trata da idade dos estratos e de suas relações geocronológicas; os termos formais são Eonotema, Eratema, Sistema, Série, Andar e Cronozona.

crono-horizonte  Ver horizonte cronoestratigráfico. (Geologia)

cronosseqüência  Seqüência de solos relacionados que diferem uns dos outros, primariamente, devido ao tempo como fator de formação (Pedologia)

cronozona  Termo formal utilizado para designar uma unidade cronoestratigráfica não hierárquica, comumente pequena; crono é o termo geocronológico correspondente.

croqui  É definido como um esboço preliminar de um acidente topográfico, como um mapa feito por meio de levantamentos com pouco ou nenhum controle, onde as informações em geral são insuficientes.

crossing-over  Ver permuta genética, sobrecruzamento. (Genética)

crossopterígios  Uma das duas ordens em que se dividem os sarcopterígios, que surgiram no Devoniano, sendo raros os sobreviventes atuais; comportam os grupos Coelacanthini e Rhipidista,estes extintos no início do Permiano; raros Celacantídeos ultrapassaram o fim da Era Mesozóica, vivendo hoje no Oceano Índico; sua importância deve-se ao fato de serem considerados como fonte dos tetrápodes terrestres.

crosta basáltica  Ver crosta oceânica.

crosta continental  Porção da litosfera, em cuja constituição existe a predominância de rochas quartzo-feldspáticas, sendo que sua composição química se assemelha à das rochas graníticas; crosta granítica.

crosta desértica  Camada dura, contendo carbonato de cálcio, gesso ou outro material cimentado, exposto à superfície nas regiões desérticas.

crosta granítica  Ver crosta continental.

crosta oceânica  Porção da litosfera em cuja constituição predominam basaltos; crosta basáltica

crosta sísmica  Porção da crosta que se estende desde a superfície terrestre até a profundidade de 10 - 15 km, sendo que a maioria dos terremotos tem seu hipocentro nesta região.

crotovina  Cavidade antiga escavada por um animal, em um horizonte do solo, a qual foi preenchida com matéria orgânica ou material de outro horizonte.

cru reduzido  Mistura de hidrocarbonetos pesados; é a fração mais pesada do petróleo, obtida no processo de destilação atmosférica.

crustáceos  Grande grupo de artrópodes com habitat predominantemente marinho, tendo contudo muitas formas de água doce e terrestre; respiram através de brânquias, e podem ser livres ou fixos, parasitas ou comensais; o corpo divide-se em tres partes: cabeça, tórax e abdômen, ou em duas: cefalotórax e abdômen; o exosqueleto quitinoso apresenta-se, por vezes, impregnado de carbonato de cálcio ou de fosfato de cálcio.

cruzamento  Acasalando de animais de raças (linhagens) diferentes; normalmente do cruzamento resulta a heterose ou vigor híbrido. (Genética)

cruzamento ao acaso  Ver panmixia.

cruziana  Denominação aplicada a um tipo de icnofóssil interpretado como relacionado ao deslocamento de um trilobita sobre um fundo mole.

CTC  Abreviação de capacidade de troca  catiônica. Ver capacidade de troca de cátions. (Pedologia)

ctenídeos  Família de aranhas armadeiras, agressivas, da ordem dos Araneídeos, comuns no solo de matas, de picada venenosa e dolorosa, como a espécie Phoneutria nigriventer.

cuculídeos Aves da família Cucullidae, que vivem nas capoeiras e descampados e alimentam-se de insetos, como os anuns.

cuesta  Forma de relevo dissimétrico constituído por uma sucessão alternada de camadas com diferentes resistências ao ataque dos agentes de intemperismo e que se inclinam em uma direção, formando um declive suave no reverso e um corte abrupto ou íngrime na chamada frente de cuesta. (Geomorfologia)

cuí  Termo amazônico para designar farinha fina peneirada.

culicídeos  Família de insetos dípteros, vulgarmente conhecidos como pernilongos, mosquitos, carapanãs e muriçocas, cujas fêmeas são hematófagas; muitos são vetores na transmissão de doenças.

cultígeno  Espécie domesticada cuja origem é desconhecida por não se ter registro de ocorrência de seu ancestral silvestre; a área de taxonomia de plantas cultivadas e origem de culturas tem experimentado progresso palpável nas últimas duas décadas e culturas antes tidas como cultígenas (ex.: milho, mandioca, chuchu, etc.) tiveram seus ancestrais silvestres recentemente descobertos. Ver indigen. (Genética)

cultivar  Conjunto de genótipos cultivados, o qual se distingue por características morfológicas, fisiológicas, citológicas, bioquímicas ou outras de grupos relacionados da mesma espécie, e que, quando multiplicado por via sexual ou assexual, mantém suas características distintivas; cultivar é sinônimo de variedade; a cultivar é a menor categoria taxonômica para nomes reconhecidos pelo Código Internacional de Nomenclatura de Plantas Cultivadas.

cultivo agrícola  Movimentação mecânica do solo, empregada no preparo do terreno para semeadura, transplante ou, mais tarde, para controle de ervas daninhas e/ou para deixar o solo em condições de ser cultivado. Ver cultura. (Agronomia)

cultivo associado  Cultivo em que duas ou mais culturas temporárias estão presentes simultaneamente em uma mesma área. (Agronomia)

cultivo de faixas de nível  Produção de cultivo seguindo faixas de nível e em ângulo reto ao declive natural, em faixas mais ou menos estreitas; em geral, se alternam com faixas de culturas forrageiras ou de grãos pequenos. (Agronomia)

cultivo de faixas em declive  Modalidade de cultivos em faixas, na qual o desnível destas não ultrapassa 1%, o que se determina tomando-se como base uma linha guia no centro das faixas; aplica-se a terrenos declivosos, cujo grau de umidade é moderado; serve para evitar a erosão permitindo que o excesso de água deságüe. (Agronomia)

cultivo de sequeiro  Lavoura das regiões deficientes em chuva ou realizada em terrenos altos, bem drenados, sem o uso da irrigação. (Agronomia)

cultivo em nível  Ver cultivo de faixas de nível. (Agronomia)

cultivo intensivo  Utilização máxima do terreno, mediante uma sucessão freqüente de cultivos. (Agronomia)

cultivo intercalado  Cultivo em que uma cultura temporária ocupa o intervalo de uma cultura permanente. (Agronomia)

cultivo mínimo  Sistema agrícola que reduz o número de capinas e gradagens, mantendo os restos de cultura na superfície do solo, contrariamente ao sistema tradicional que revolve toda a terra para o plantio, através de aradura e gradagem; o revolvimento do solo nesse sistema é feito exclusivamente na linha de plantio, diminuindo sensivelmente o arraste de partículas e a temperatura do solo e preserva a matéria orgânica. (Agronomia)

cultura  Espécie vegetal cultivada para uso. (Agronomia)

cultura associada  Cultura de grãos pequenos que é semeado com uma outra cultura, especialmente uma que irá emergir e desenvolver lentamente, tal como uma forrageira. (Agronomia)

cultura consorciada  Sistema de produção em que duas culturas são cultivadas simultaneamente em um terreno, com resultados geralmente satisfatórios. (Agronomia)

cultura de subsistência  Produção de culturas (arroz, milho, mandioca, feijão) utilizando pequenas áreas, onde o agricultor produz para o seu sustento e da sua família. (Agronomia)

cultura de tecidos  Termo amplo e que se aplica à técnica de cultivar in vitro células e tecidos vegetais em meio nutritivo de composição definida, sob condições controladas de luminosidade e temperatura; as células vegetais são totipotentes, ou seja, cada célula de uma planta possui toda a informação genética e o aparato fisiológico necessário para regenerar uma planta inteira e funcional; por isto esta técnica tem sido utilizada, desde meados deste século, para a produção de plantas visando a propagação, limpeza clonal, conservação, intercâmbio de germoplasma etc. (Genética)

cultura em faixas  Disposição das culturas em faixas de largura variável, de tal modo que a cada ano se alternam plantas que oferecem pouca proteção ao solo, com outras que apresentam crescimento denso; dentre os diversos sistemas de controle de erosão, tanto hídrica como eólica, a cultura em faixas é uma das mais eficientes e práticas para culturas anuais. (Agronomia)

cultura solteira  Sistema de produção em que somente uma cultura é explorada em determinada área. (Agronomia)

cumari  Planta da família das PalmaceasAstrocaryum vulgare, que tem fruto tipo drupa e amêndoa comestível; coqueiro-tucum, curuá, tucumã-piranga.

cumarina  Substância odorífera, cristalina e incolor, existente nas sementes de cumari, cuja fórmula é: C9H6O2; um composto branco com odor semelhante ao de baunilha que confere a determinadas forrageiras (por exemplo:sweet clover), seu odor característico; é, neste caso, um componente antiqualitativo.

cumaru (Dipteryx odorata  Árvore da família Leguminosae, de grande porte, apresentando um fuste ligeiramente tortuoso, superior a 60 cm de diâmetro com casca lisa esverdeada, com 0,5 cm de espessura, apresentando uma resina incolor viscosa, sapopema de até 1,0 m de altura; madeira muito pesada; cerne castanho-amarelo escuro; alburno bege-claro; grã revessa; textura média; cheiro desagradável quando verde, desaparecendo após a secagem, gosto indistinto.

cumarurana (Dipteryx polyphylla)  Árvore da família Leguminosae, de porte mediano, fuste retilíneo, com diâmetro superior a 60 cm, casca amarelada e esverdeada, ligeiramente sulcada, com 1,0 cm de espessura; madeira muito pesada; cerne castanho-escuro; alburno creme-amarelado, com espessura média de 2,5 cm; grã revessa; textura média; figura relativamente destacada; cheiro e gosto indistintos.

cumulonimbus  Nuvem que apresenta a base situada entre 700 e 1.500 m, com o topo podendo alcançar entre 24 e 35 km de altura, sendo contudo a média entre 9 e 12 km; é formada por gotas de água, cristais de gelo, gotas superesfriadas, flocos de neve e granizo; caracterizada pelo seu aspecto em forma de bigorna, com o topo mostrando expansão horizontal devido aos ventos superiores; nuvem de trovoada. (Meteorologia)

cumulus  Nuvem que apresenta contornos bem definidos, assemelhando-se a couve-flor; mostra máxima freqüência sobre a terra durante o dia e sobre a água durante a noite; podem ser orográficas ou térmicas e apresentam precipitação em forma de pancadas; quando se apresentam fracionadas são denominadas fractocumulus e quando muito desenvolvidas são as cumulus congestus. (Meteorologia)

cunha de água salgada  Intrusão de água salgada do mar, em forma de cunha,que ocorre em um estuário de água doce ou de um rio com maré; a cunha mergulha no sentido do fluxo sendo que a salinidade aumenta com a profundidade devido a maior densidade da água salgada em relação à água doce.

cuniculídeos  Animais roedores histricomorfos, cauda diminuta, mãos e pés com cinco dedos e unhas em forma de casco; são as pacas.

cupinzeiro  Ninho de cupins; quando no solo, em quantidade razoável, podem constitur problemas ao manejo e utilização da terra; denominação popular do termiteiro.

cupiúba (Goupia glabra)  Árvore da família Goupiaceae, de grande porte, fuste ligeiramente tortuoso, com diâmetro superior a 60 cm, casca escamosa, acinzentada, com 1,0 cm de espessura; madeira pesada; cerne castanho-amarelo a avermelhado; alburno rosado ou um tanto castanho com espessura média de 4 cm; grã revessa; textura média; figura pouco destacada; cheiro e gosto desagradável.

cuprita  Mineral que cristaliza no sistema isométrico, classe hexaoctaédrica, com densidade 6,1 e composição Cu2O, apresentando cor vermelha com várias tonalidades.

cupuaçú  Árvore frutífera da Amazônia, Theobroma grandiflorum; as sementes podem substituir as do cacau na fabricação do chocolate; o fruto possui forma oblonga, podendo, também ser arredondado, altura varia de 15 a 25 cm e o seu diâmetro de 10 a 12 cm; casca é pilosa de cor marron e polpa branco-amarelada é espessa; possui sabor ácido, levemente adocicado e aromático, podendo desenvolver até 50 sementes por fruto; frutifica de dezembro a maio; é originário da floresta amazônica; sua polpa é utilizada na preparação de sucos, doces, sorvetes e refrescos.

cupuí  Árvore que raramente atinge 20 metros de altura (Theobroma subincanum), com fruto de casca dura e resistente, recoberto por um indumento semelhante ao do cupuaçu; as sementes são numerosas, envolvidas por uma polpa branco-amarelada, adocicada, sem cheiro.

cúpula de lava  Cúpula que se forma sobre a cratera de erupção de um vulcão, quando a lava é demasiadamente viscosa para fluir lateralmente.

cura  Processo de formação dos polímeros.

curador  É a pessoa encarregada em bancos de germoplasma e em centros de pesquisa pela promoção das atividades de prospecção, coleta, introdução, intercâmbio, multiplicação, inspeção, quarentena, conservação, regeneração, caracterização, avaliação, documentação, informação e utilização de germoplasma. (Genética)

curare  Extrato preparado de várias espécies de vegetais do gênero Strychinos, que possui o alcalóide muito venenoso chamado curarina; veneno de ação paralizante, solúvel na água, extraído da casca de certos cipós e utilizado por indígenas para envenenarem suas flexas; substância venenosa extraída de plantas da família Menispermaceae

curarina Alcalóide encontrado no curare, muito venenoso e usado, também, para fins terapêuticos.

curso de água efluente  Curso d'água que recebe descarga das águas subterrâneas. (Hidrologia)

curso de água influente  Curso d'água que promove o abastecimento de um aqüífero. (Hidrologia)

curuquerê  Lagarta de inseto Lepdóptero, da família dos NoctoídeosAllabama argillaceae, considerada praga do algodoeiro.

cururu  Denominação popular de alguns sapos de grande porte do gênero Bufo, que apresentam pele enrrugada, por vezes contendo glândulas venenosas; sapo-cururu.

curva batimétrica  Linha que une pontos de igual profundidade em um corpo de água; os valores de profundidade são determinados em relação ao nível do mar.

curva de nível  Linha que se apresenta em um mapa ou carta, destinada a retratar matematicamente uma forma de relevo, unindo todos os pontos de igual altitude, situados acima ou abaixo de uma superfície de referência, em geral o nível médio do mar.

curva de regressão  Representação geométrica de uma equação de regressão com apenas uma variável independente. (Estatística)

curva hipsométrica  Representação gráfica do relevo médio de uma área; também representa o estudo da variação da elevação dos vários terrenos da área com referência ao nível médio do mar.

curvas isocromáticas  Faixas ou áreas coloridas que se distribuem simetricamente em relação às isógiras. Ver isógiras.

cúspides de praia  Acumulações de sedimentos regularmente espaçadas em forma de crescente, que variam quanto ao tamanho dos grãos, desde areia até calhaus; em geral, as partes que se projetam são mais ou menos triangulares, com o cume arredondado estendendo-se na água.

cutãs  Termo geral designando uma acumulação ou uma diferenciação textural ou de produtos solúveis, cobrindo paredes de poros ou a superfície de grãos do esqueleto ou, ainda, de agregados; conforme sua origem, os cutãs são classificados em cutãs de iluviação, de difusão, de tensão e complexos; podem ser subdivididos em: Argilãs - cutãs constituídos principalmente de argilominerais; Ferri-argilãs - cutãs compostos de argila silicatada e de óxidos de ferro; Ferrãs - cutãs formados de uma concentração de óxidos de ferro; Neoferrãs - revestimentos formados pela concentração de óxidos de ferro, situados na vizinhança imediata de superfícies naturais às quais estão associados; Esqueletãs - acumulações de conformações variadas, constituídas do empacotamento (empilhamento) de grãos análogo àqueles presentes no fundo matricial adjacente; cutanes. (Micromorfologia do Solo)

cutina  Substância cerosa que compõe grande parte da cutícula dos vegetais; devido sua grande resistência pode preservar-se quase inalterada. (Botânica)

cutite  Árvore com cerca de 20 m de altura (Pouteria macrophylla), cujos frutos são bagas arredondas com sementes ovóides dentro de uma polpa amarela de consistência algo farinácea, de sabor agradável e odor bem pronunciado; frutifica de outubro a fevereiro.

cuxiú  Espécie de primata que vive na Amazônia, da família dos Cebideos, gênero Chiropotes, de coloração negra.

clique nos links abaixo para a página desejada
A...........B...........C...........D...........E...........F...........G............H...........I...........J
K...........L...........M...........N...........O...........P...........Q...........R...........S...........T
U...........V...........W...........X...........Y...........Z...........INÍCIO BLOG

Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Qual a sua opinião?