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CAMPOS DE ATUAÇÃO:

PLANEJAMENTO, ORÇAMENTAÇÃO E EXECUÇÃO DE ESTUDOS AMBIENTAIS, LICENCIAMENTO AMBIENTAL, PROJETOS CONCEITUAIS, BÁSICOS E EXECUTIVOS, MONITORAMENTOS, IMPLANTAÇÃO DE RESERVA LEGAL E APP - ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE, ELIMINAÇÃO DE PASSIVOS AMBIENTAIS, AAE - AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA, EIA - ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL, RIMA - RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL, PRAD - PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS, PCA - PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL, DIAGNÓSTICOS/PROGNÓSTICOS AMBIENTAIS, ZONEAMENTO AGROECOLÓGICO, ZONEAMENTO AGRÍCOLA, ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO, AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS, AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS, CLASSIFICAÇÃO DE TERRAS PARA IRRIGAÇÃO, LEVANTAMENTOS DE SOLOS, PLANOS DE MANEJO E UTILIZAÇÃO, UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, ASPECTOS AMBIENTAIS DA DRAGAGEM, RECUPERAÇÃO E ENRIQUECIMENTO DE MATAS CILIARES, CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS.

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MEU PERFIL

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MEU PERFIL

Especialista em solos com pós-graduação em avaliação de impacto ambiental. No Projeto Jarí (1969) executei reflorestamento na Amazônia. Entre 1974-1986 no Projeto RADAM participei dos levantamentos de solos e mapeamentos integrados dos recursos naturais em todo o Brasil. Em 1982 para a OEA–Organização dos Estados Americanos participei do EDIBAP–Estudos de Desenvolvimento Integrado da Bacia do Alto Paraguai. A partir de 1986 fui consultor para licenciamentos ambientais. No período 1997-2004 no SIVAM–Sistema de Vigilância da Amazônia, participei da atualização de mapeamentos temáticos da Amazônia Legal, para uso no SIPAM–Sistema de Proteção da Amazônia. Em 2005, voltei a exercer atividades de consultoria e nos últimos anos atuo com ênfase no licenciamento de diversos empreendimentos, mormente aqueles ligados à infraestrutura dos setores energético, portuário, rodoviário, hidroviário, industrial, urbano e rural, dentre outros.

REVISAMOS E FORMATAMOS RELATÓRIOS TÉCNICOS
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LETRA S

APRESENTAÇÃO

A uniformização e divulgação da terminologia utilizada em ciências naturais é hoje uma constante necessidade, em decorrência das características dinâmicas e inter-relacionadas dos componentes ambientais e da ampliação significativa do saber humano que, a cada dia, gera novas palavras, conceitos e definições. Engajado há mais de trinta e oito anos em levantamentos de recursos naturais e estudos ambientais, venho colecionando, catalogando e pesquisando os termos utilizados nestas atividades. Investiguei uma ampla bibliografia, tanto em fontes convencionais como na Internet. Nesta obra, procuro consolidar uma relação, a mais abrangente possível, das palavras e expressões que fazem parte da comunicação científica atual relacionada às pesquisas e estudos da Natureza. Vale salientar que, dentro do enfoque holístico adotado, não poderiam ser omitidas algumas palavras definidoras de situações e procedimentos específicos das ciências que, por estarem indiretamente relacionadas à ecologia, geralmente não constam nos vocabulários, glossários e dicionários especializados em termos ambientais e ecológicos. Aqui, estão reunidos mais de 6.400 verbetes e expressões que pertencem aos mais variados campos do saber, tais como, biologia, ecologia, palinologia, agronomia, biotecnologia, genética, botânica, zoologia, meteorologia, cartografia, mineralogia, climatologia, pedologia, geomorfologia, paleontologia, geologia, agricultura, fitopatologia, virologia e tantas outras ciências que estão, correlacionadas com o meio ambiente e os recursos naturais, sem esquecer que o contexto multidisciplinar e globalizado não permite excluir termos de áreas que, tradicionalmente, não são contempladas quando se faz uma relação como esta. Assim, palavras no âmbito da medicina, astronomia, socioeconomia, metalurgia, engenharia, estatística, tecnologia, robótica, cibernética, comunicação e informática, entre outras áreas do conhecimento humano, estão inclusas aqui.


S
s  Colocado após o símbolo do horizonte B, e somente nesse horizonte, indica relevante acumulação iluvial, ou translocação lateral interna no solo, de complexos organo-sexquioxídicos amorfos dispersíveis, desde que, tanto a matéria orgânica como os sesquióxidos sejam significantes, e valor e croma do horizonte sejam maiores que 3; em alguns casos, o símbolo é usado em combinação com o h, ou seja, Bhs. (Pedologia)
S  Representa a soma de bases trocáveis do solo (S = Ca2 + Mg2 + K+ + Na+). (Pedologia)
S1, S2, Sn  Símbolos para denominar a primeira, segunda, enésima geração de autofecundação a partir de uma planta original ou S0. (Genética)
saco  Porção extensa e oblonga do mar, que tem início em um golfo e se propaga perpendicularmente à linha de costa, apresentando particularidades no tocante aos regimes dos ventos, correntes, etc. (Geomorfolologia)
saibro  Mistura de argila e areia grossa, usada na composição de argamassas. (Engenharia Civil)
sal cíclico  Sal que foi removido da água do mar, na forma de aerosol, e levado para o interior do continente, retornando ao mar através da drenagem continental.
sal de cozinha  Ver halita.
salão  Denominação dada, no Nordeste do Brasil, aos solos salinos, que apresentam eflorescência de sais na superfície. (Pedologia)
salcrete  Crosta superficial de coloração branca a cinza, de areia de praia cimentada por halita e quantidades menores de outros sais, concentrados por evaporação de aerossol marinho que se dirige costa adentro, após a quebra das ondas.
salinas  São lagoas de águas salobras que ocorrem no Pantanal, permanentemente isoladas pelas chamadas cordilheiras.
salinidade do solo  Quantidade de sais solúveis em determinado solo. (Pedologia)
salinização  Aumento do teor de substâncias salinas no solo, geralmente resultante da má aplicação de tecnologias de irrigação. (Pedologia)
sambaqui  Antigos depósitos litorâneos, lacustres ou em rios próximos da costa marítma, formados pelo acúmulo de conchas de moluscos, restos de cozinha e esqueletos, provenientes de tribos selvagens que habitavam o litoral americano em época pré-histórica. (Paleontologia)
saneamento Conjunto de medidas e técnicas destinadas a garantir e a melhorar a higiene geral da comunidade, incluindo a coleta e o tratamento de dejetos líquidos e sólidos, assim como medidas para criar condições ambientais favoráveis à saúde e à prevenção de doenças.
sangradouro  Canal aberto ou fechado, ou ambos, usado para conduzir o excesso de água de um reservatório.
sangue oculto  Sangramento não visível à inspeção. (Medicina)
sanhaço  Designação comum a várias aves passeriformes da família dos Traupídeos, gênero Thraupis, e que costumam praguejar hortas e pomares.
sanitarista  Especialista em saúde pública, em assuntos sanitários; higienista.
sapo dendrobates (Dendrobates leucomelas)  Anfibio que apresenta cores fortes sendo extremamente, venenoso; possui substâncias altamente tóxicas no corpo capazes de paralisar o sistema nervoso de quem o ataca; em pequenas quantidades, o veneno pode causar irritação na boca, provocar ardência. 
sapo hyla (Hyla triangulum)  Anfibio que apresenta ventosas capazes de aderir a qualquer superfície, e por isso, sobem com facilidade tanto em paredes como nas árvores; alimentam-se de insetos, principalmente, baratas; perereca.
sapo leptodactilus (Leptodactilus)  Anfíbio que usa a técnica da camuflagem para ficar com a cor do chão e desaparecer na paisagem; com este recurso ele engana os predadores e suas presas.
sapo tricolor (Epipedobates tricolor)  Anfibio que tem hábitos diurnos e vive no meio da mata fechada e úmida; possui muitas substâncias tóxicas espalhadas pelo corpo que são usadas como defesa passiva; o veneno só é inoculado quando ele é apertado ou mordido.
sapo-boi (Bufo paragnemis)  Anfibio que pode atingir até 22 cm de comprimento; possui numerosas glândulas de veneno extremamente ativo que é usado como arma de ataque; quando apertados, o líquido pode ser projetado até quase meio metro de distância; este veneno é um dos mais violentos e esquisitos que se conhece: começa a agir alguns segundos depois de entrar em contato com as mucosas.
sapo-cururu  Ver cururu.
saponina  Qualquer dos vários glicosídios da planta que forma uma solução coloidal ensaboada quando misturada e agitada com água.
sapota-do-solimões  Árvore de porte elevado atingindo 40 m de altura (Quararibea cordata), com fruto tipo baga, globoso, de casca marrom-esverdeada, pulverulenta; polpa alaranjada, abundante e sucosa, algo fibrosa, contendo até 5 sementes; em condições naturais uma árvore produz até 1.000 frutos por ano, de fevereiro a maio
sáprico  Material orgânico do solo com grau de decomposição avançado; tem normalmente menor teor de fibras, densidade mais elevada e conteúdo de água mais baixo (peso seco) quando saturado. (Pedologia)
sapróbio  Designação genérica para indicar organismos, animais ou vegetais heterotróficos, que se nutrem de matéria orgânica morta, ou parcialmente decomposta. (Zoologia)
saprófagos  Animais que se alimentam de cadáveres, ou seja, de matéria orgânica em decomposição. (Zoologia)
saprófitas  Ver saprófito. (Zoologia)
saprófito  Qualquer organismo que não produz seu próprio alimento, mas depende de matéria orgânica morta ou em putrefação no solo. Ver decompositores. (Ecologia)
saprolito  Manto de alteração de rochas constituído essencialmente de uma mistura de minerais secundários e primários derivados de rochas pela ação do intemperismo químico e que mantém vestígios de estrutura original da rocha, sendo reconhecido como um produto de alteração da rocha in situ, denominado como horizonte C. (Pedologia)
saranha ou peixe cachorro  Peixe pertencente a família Characidae, uma das maiores do Brasil com cerca de 700 espécies; come outros peixes e pode ser encontrado em rios, lagos e igarapés.
sarcopterígeos  Peixes que se caracterizam por apresentarem uma comunicação entre as narinas e a cavidade bucal, e pela posse de nadadeiras pares do tipo crossopterígio.
sargaço  Algas feofícias, que apresentam grandes dimensões, do gênero Sargassun e outros congêneres; por vezes ocupam grandes superfícies, e em algumas regiões chegam a prejudicar a navegação. Ver mar de sargaço.
sarmentosa  Trepadeira destituída de qualquer órgão de fixação, e que portanto se esparrama por sobre qualquer suporte, podendo cobrir horizontalmente uma ampla superfície.
sateré-mawé  Índios que vivem na região dos vales dos rios Marau e Andirá (Amazonas), distribuídos por aldeias, com uma população de 5.800 pessoas; são conhecidos como os introdutores do guaraná na região e têm uma forte tradição agrícola: comemoram o fim da colheita com o tarubá, uma bebida fermentada tão forte que pode causar embriaguez por até um mês; a formiga tem um significado especial e é muito respeitada por esses índios, sendo que a espécie tocandira, é considerada como divindade e usada nos rituais de passagem; a picada é extremamente dolorosa e os meninos para demonstrar coragem, tem que colocar a mão dentro de uma espécie de luva cheia dessas formigas e resistir à dor, para depois disso, serem considerados adultos. Ver tocandira.
saturação  Condição de preenchimento total de uma capacidade; em análise de solo o termo é utilizado para expressar a ocupação do complexo de troca; assim, fala-se em saturação por cálcio, saturação por potássio, saturação por alumínio, saturação por bases, etc, para indicar qual a porcentagem da C.T.C. ocupada por esses elementos. (Pedologia)
saturação de bases - V%  Representa a saturação por bases na C.T.C., ou seja, o estado de ocupação da C.T.C. pelas bases (cátions nutrientes, como Ca, Mg e K); é calculada dividindo-se a soma de bases (SB) pela C.T.C. Total: V% = cmolc(SB) por dm³ / cmolc(C.T.C. Total) por dm³ x 100; é um excelente índice de fertilidade do solo. (Pedologia)
saturação por alumínio no solo  Relação entre o teor de Al trocável do solo e a soma de bases trocáveis do solo mais alumínio trocável do solo; representa-se por m = Al/(S + Al). (Pedologia)
saturação por sódio no solo  Extensão na qual o complexo de adsorsão de um solo é ocupado por sódio trocável; é expresso pela formula: Sat. Na+ = 100 Na+/T. (Pedologia)
sáurios  Répteis da subordem Sauria, com pele revestida de escamas, órgão copulador duplo e reversível, fenda cloacal tranversal; lagartos. (Zoologia)
saúva  Termo que serve para designar todos os insetos himenópteros, da família dos formicídeos, gênero Atta, que ocorre em todo o Brasil; cortam e carregam folhas para cultivar o fungo do qual se alimentam; para a agricultura é considerada uma praga muito importante. (Entomologia)
savanícola  Espécie que vive na savana.
saxátil  Ver rupícola. (Botânica)
saxícola Ver rupícola. (Botânica)
scleromorfa  Planta com a síndrome das folhas duras, coriáceas e espessas (esclerófila), casca grossa, suberosa, e tecido em geral espesso, cutinizado. (Botânica)
sebe  Tapume feito com ramos ou varas para fechar terrenos; vedação.
seção condensada  Fácies constituída por finas camadas marinhas, de sedimentos pelágicos ou hemipelágicos e que foram depositados segundo taxas muito lentas. (Estratigrafia)
sedimento  Todo tipo de depósito mineral ou orgânico, que se originou do transporte efetuado pela água, ar ou gelo.
sedimento supraglacial  Sedimento constituído por detritos que foram transportados na superfície ou no interior da geleira e que quando da ablação são acumulados sob a forma de um manto sobre os depósitos subglaciais.
seedling  Uma planta nascida de semente; uma planta de laboratório ainda não transplantada; semente recém-germinada ou planta adulta que nunca floriu. Ver plântula. (Botânica)
segregação  Separação dos cromossomos parentais na meiose. (Genética)
segregação transgressiva  Aparecimento de indivíduos em gerações segregantes, com fenótipos diferentes dos progenitores com relação a um ou mais caracteres. (Genética)
seiche  Oscilação livre ou permanente da superfície da água em um corpo aquoso fechado ou semi-fechado, provocada por mudanças atmosféricas, marés ou abalos sísmicos.
seixoso  Adjetivação dada a solo ou terreno que contém seixos em quantidades consideráveis. (Pedologia)
selante  Óleo ou resina que dá liga às tintas e aos vernizes, impermeabilizando superfícies.
seleção  É a contribuição diferenciada de descendentes, por genótipos distintos da mesma população, para a próxima geração. (Genética)
seleção  Sobrevivência diferencial ou reprodução não-aleatória de classes de entidades fenotipicamente diferentes. (Melhoramento Genético)
seleção artificial-  Seleção realizada pelo homem para uma ou mais características em uma população. (Melhoramento Genético)
seleção consecutiva  Método de seleção para mais de uma característica que consiste em selecionar um caráter durante uma ou mais gerações (ou anos) até que se alcance um determinado progresso genético, passando-se, em seguida, a se selecionar outra característica. (Melhoramento Genético)
seleção estabilizadora  Evolução que se processa em direção a uma média uniforme de características em uma população, que é alcançada através da eliminação daqueles indivíduos que apresentam características próximas dos extremos. (Genética)
seleção natural  Processo natural, através do qual só permanecem as espécies que são mais adaptadas ao ambiente onde vivem; neste sentido, a evolução, gerada pela mutação ou recombinação genética, sendo vantajosa para o indivíduo, terá enormes chances da ser preservada na espécie pela passagem da nova característica para as gerações futuras; caso seja nociva, fará com que o indivíduo tenha poucas chances de sobreviver ou não permitirá que se reproduza; as variações sem importância não são afetadas pela seleção natural e passam para as gerações seguintes de forma oscilante; processo de eliminação natural dos indivíduos menos adaptados ao ambiente, os quais, por terem menos probabilidade de êxito dos que os melhores adaptados, deixam uma descendência mais reduzida. (Genética)
sem estrutura  Termo utilizado para designar ausência de estrutura no solo. (Pedologia)
semeadura  Ato de aplicar no solo sementes de espécies vegetais. (Agronomia)
semeadura de lodo  Inoculação da água residuária ou lodo, com lodo biologicamente ativo, proporcionando deste modo uma aceleração do estágio inicial do processo de estabilização. (Saneamento)
semeadura em linha  Método de semeadura que consiste na distribuição das sementes em linhas ou em sulcos. (Agronomia)
semeadura em nuvens  Introdução de partículas de material apropriado, tal como CO2 sólido ou cristais de AgI, em uma nuvem, objetivando modificar sua estrutura para provocar chuva.
semeadura por sementação  Sementadura que se processa naturalmente através da queda das sementes provenientes da própria planta. (Agronomia)
semente  Parte de uma planta florífera que contém o embrião com seu tegumento protetor, a testa; pode sê-lo, ainda, por um segundo tegumento, o tegme, ou ser nua, o que é raro; por dentro dos tegumentos há só o embrião ou este se acompanha de endosperma e alimento armazenado e que irá se desenvolver em uma nova planta se semeado; unidade de reprodução sexuada desenvolvida a partir de um óvulo fertilizado. (Botânica)
semente básica  Aquela resultante da multiplicação da semente genética ou básica, realizada de forma a garantir sua identidade e pureza genética, sob a responsabilidade da entidade que a criou ou a introduziu. (Melhoramento Genético)
semente botânica  Ver semente.
semente certificada  Aquela resultante da multiplicação de semente básica, registrada ou certificada, produzida em campo específico, de acordo com as normas estabelecidas pela entidade certificadora. (Melhoramento Genético)
semente genética  Aquela produzida sob a responsabilidade e o controle direto do melhorista e que preserva suas características de pureza genética. (Melhoramento Genético)
semente intermediária  Aquela que não se enquadra nem na definição de semente ortodoxa nem de recalcitrante; essa categoria só suporta temperaturas baixas quando dessecadas a níveis ainda relativamente altos de umidade (ao redor de 10%) ou que embora seca não suporta temperatura subzero sem sofrer danos em sua viabilidade; exemplo:  café, citros. (Botânica)
semente ortodoxa  Aquela que é tolerante ao dessecamento a níveis de conteúdo de umidade baixos (variável de espécie para espécie), sem danos em sua viabilidade; essa categoria é normalmente tolerante a temperaturas subzero, em armazenamento a longo prazo; exemplo: arroz, feijão, milho, soja, trigo. (Botânica)
semente recalcitrante  Aquela que não sofre a desidratação durante a maturação; quando é liberada da planta mãe apresenta altos níveis de teor de umidade; é sensível ao dessecamento e morre se o conteúdo de umidade for reduzido abaixo do ponto crítico, usualmente um valor relativamente alto; essa categoria é também sensível à baixas temperaturas. (Botânica)
semente registrada  Descende da semente genética, básica ou registrada, produzida em campo específico, de acordo com as normas estabelecidas pela entidade certificadora. (Melhoramento Genético)
semi-árido  Termo aplicado a regiões ou climas em que a umidade é normalmente maior que aquela encontrada sob condições áridas, as ainda limita definitivamente o crescimento da maioria das plantas.
semicondutores  São sólidos cristalinos de condutividade elétrica intermediária entre a dos condutores e a dos isolantes, que podem ser tratados quimicamente para transmitir e controlar uma corrente elétrica; encontram amplo emprego na fabricação de dispositivos eletrônicos como retificadores e transistores, pilhas solares, circuitos integrados, células fotoelétricas, detectores de radiação, diversos aparelhos a laser e outros.
semiografia  Representação por símbolos e sinais.
semiologia  Ciência que estuda os sinais ou símbolos, ou sistema de sinais, utilizados na comunicação por sinais.
semiologia gráfica  É o estudo dos símbolos gráficos, suas propriedades e suas relações com os elementos da informação que eles revelam.
senescência vegetal  A degradação gradual de uma planta ou orgão da planta, usualmente devido a idade, acompanhado ou precedido pela perda de proteína e alguns minerais. (Botânica)
sensitometria  Ramo da ciência fotográfica que trata da determinação e da definição de características de materiais sensíveis, como velocidade de exposição, contraste, etc.
sensor  Recurso técnico destinado a aumentar os sentidos naturais do homem; dispositivo ou aparelho sensorial que capta e registra, sob a forma de imagem, a energia refletida ou emitida pela configuração do terreno, objetos e acontecimentos, incluindo os acidentes artificiais e os fenômenos físicos, bem como as atividades do homem; a energia pode ser nuclear, eletromagnética (com inclusão das partes visíveis e invisíveis do espectro), química, biológica, térmica, mecânica ou, ainda, os ventos e a vibração da terra.
sensor ativo  Sensor que produz sua própria radiação, como os radares, cuja energia radiante irá interagir com os objetos imageados.
sensor imageador  Sensor que apresenta como resultado uma imagem da superfície que foi submetida a observação. (Sensoriamento Remto)
sensor não-imageador  Sensor que não fornece imagem da superfície que foi sensoriada, à semelhança dos radiômetros que apresentam saída em forma de dígitos ou gráficos. (Sensoriamento Remto)
sensor passivo  Sensor que depende de uma fonte de radiação externa para que possa operar. (Sensoriamento Remto)
sensoriamento remoto  Detecção e/ou identificação de um objeto sem que se tenha um sensor em contato direto com um objeto; inclui análises por satélite e fotos aéreas; registro da energia refletida ou emitida por objetos ou elementos da superfície terrestre ou de outros astros, por sensores localizados a grandes distâncias (geralmente no espaço); recurso técnico para ampliar os sentidos naturais do homem que utiliza um dispositivo ou equipamento (câmara fotográfica, radar), que capta e registra, sob a forma de imagens, a energia refletida ou emitida pelas áreas, acidentes, objetos ou acontecimentos do meio ambiente.
separador magnético  Aparelho que, produzindo um campo magnético, permite a separação de partículas de diferentes suscetibilidades magnéticas.
septicemia  Infecção bacteriana sistêmica. (Medicina)
sequa  Ver sequum. (Pedologia)
sequência de Bouma  Unidade turbidítica completa caracterizada por uma sucessão vertical de cinco intervalos, diferenciados por litologias e estruturas sedimentares, representadas da base para o topo como; a) divisão maciça ou com estratificação gradacional, b) divisão inferior com laminação paralela, c) divisão com laminação cruzada em marcas onduladas de corrente, d) divisão superior com laminação paralela e e) divisão pelítica. Entre as divisõesa e e ocorre uma granodecrescência ascendente. (Geologia)
sequum  Seqüência englobando um horizonte eluvial e seu subjacente horizonte B; duas seqüências podem estar presentes, em um único solo, e neste caso, são chamados de bisequum; plural: sequa. (Pedologia)
sere  Seqüência de estágios que caracterizam as mudanças na composição da comunidade de uma região ou área, conduzindo em direção e um estado final estável, o clímax. (Fitogeografia)
série Conjunto de folhas de um formato uniforme e na mesma escala com título e índice de referência, cobrindo uma região, um estado, um país, um continente ou um globo terrestre. (Cartografia)
série de solos  Categoria inferior em sistema de taxonomia de solos, sendo uma subdivisão da família. (Pedologia)
seringe  Órgão que produz o som vocal das aves, sendo associado ao tubo respiratório, podendo se localizar na traquéia, bifurcação entre traquéia e brônquios, ou ainda, nos brônquios; possui membranas que vibram quando ocorre a expiração do ar durante o processo respiratório; possui músculos que promovem a maior ou menor distensão das partes vibratórias, produzindo os mais variados sons; algumas aves são desprovidas de seringe (ex: urubu), mas mesmo assim podem produzir sons vocais pela vibração de outras partes do tubo respiratório; além do som vocal, as aves produzem sons instrumentais, que independem das vias respiratórias; exemplo: tamborilar do bico nos pica-paus, canalização de ar pelas penas de vôo dos beija-flores e bater uma das maxilas contra a outra, nos tucanos. (Zoologia)
seringueira  Planta típica da Amazônia (Hevea brasiliensis) representou, entre o final do século passado e as primeiras décadas do século XX um papel decisivo na economia da região norte do Brasil e se refletiu, principalmente, no desenvolvimento das cidades de Belém e Manaus; os índios chamavam esta árvore de cau-chu, que significa pau-que-dá-leite; bem antes da chegada dos europeus eles já usavam a borracha para fazer utensílios domésticos e seringa para reter água, daí o seu nome.
serrapilheira  Denominação aplicada a camada de folhas e galhos mortos que cobrem o solo de uma mata; liteira. (Pedologia)
sesquidiplóide  Poliplóide cujo complemento cromossômico é constituído por um conjunto somático completo de uma espécie e por um conjunto haplóide de outra espécie. (Genética)
sesquióxidos  Óxidos, hidróxidos e oxidróxidos de ferro e alumínio.
sésseis  Organismos aquáticos que estão fixos diretamente sobre um substrato consolidado, e não apresentam locomoção; sem suporte ou ramo de sustentação; desprovido de haste. (Botânica)
setor  É uma área com domínio ao nível de variedade.
setor quente  É a região entre as frentes quente e fria nos estágio iniciais de desenvolvimento dos sistemas frontais. (Climatologia)
sexina  Parte externa, geralmente ornamentada da exina. (Palinologia)
sexina espessada  Sexina pelo menos duas vezes tão espessa quanto a nexina. (Palinologia)
sexina tênue  Sexina delgada, que apresenta espessura inferior a metade da espessura da nexina. (Palinologia)
sextante  Instrumento de reflexão dupla, utilizado para medidas de ângulos, principalmente com referência a altitude de um corpo celeste situado acima da linha do horizonte.
sideral  Relativo a estrelas. Rotação sideral é aquela medida em relação às estrelas, em vez de ser em relação ao Sol ou ao primário de um satélite. (Astronomia)
sienitóide  Denominação geral utilizada para indicar o conjunto de rochas plutônicas cujas composições variam do sienito ao monzonito. (Geologia)
sílica ativa  É subproduto da indústria de ferro-silício e silício metálico, constituíndo partículas extremamente finas com mais de 80% de sílica amorfa, coletada na chaminé de exaustão; microssílica.
sílica ativada  Partícula coloidal carregada negativamente, e formada a partir da reação de uma solução diluída de silicato de sódio com uma substância ácida ou outro ativador.
silicato  Grupo de minerais formados basicamente por um átomo de silício circundado por 4 de oxigênio num arranjo de tetraédro.
silicose  Doença pulmonar que resulta da inalação de sílica ou de silicatos existentes no ar poluído. (Medicina)
silte  Partículas minerais do solo com tamanho entre 0,002 e 0,05 mm de acordo com a escala americana, ou entre 0,002 e 0,02 mm de acordo com a escala internacional ou de Atterberg; no Brasil é mais utilizada a escala americana; limo. (Pedologia)
siltosa  Textura do solo cuja composição granulométrica apresenta valores de silte maiores que 50%, areia menor que 15% e argila menor que 35%. (Pedologia)
siltoso  Denominação do solo rico em silte; classe textural dos solos com teor de argila inferior a 350 g/kg (35%) e teor de areia inferior a 150 g/kg (15%).(Pedologia)
siluriano  Período da Era Paleozóica, situado logo após o Período Ordoviciano e abrangendo o espaço de tempo compreendido entre 438 e 408 milhões de anos; sua designação deveu-se a Murchinson em homenagem aos Silures, antigos habitantes do País de Gales; surgiram os primeiros psilófitos, havendo desenvolvimento de muitos recifes de corais e cefalópodes. (Geologia)
silvicultura  Sistema de condução de povoamentos florestais nativos ou exóticos pelo qual se busca a produção de bens florestais (madeira, resina, óleos, sementes, etc.); ciência que trata do problema florestal sob todos os aspectos, abrangendo inclusive o próprio reflorestamento.
simbiose  Associação interespecífica harmônica, com benefícios mútuos e interdependência metabólica. (Biologia)
símios  Designação geral dos primatas que possuem a cavidade orbitária fechada, em oposição aos prossímios que a tem aberta; são os catarrídeos e os platirrínios. (Zoologia)
simpatria  Ocorrência de duas ou mais populações, da mesma espécie ou não, na mesma área geográfica ou ecológica; especiação simpátrica é aquela que se dá sem que ocorra isolamento geográfico, ecológico ou de nicho entre as espécies. (Ecologia)
simpodial  Uma forma de crescimento no qual cada novo broto surge do rizoma da vegetação anterior. (Botânica)
sinapse  Pareamento dos cromossomos homólogos durante o zigóteno e paquíteno da meiose através do complexo sinaptonêmico. (Genética)
sinápside  Denominação aplicada ao crânio dos répteis, em que ocorrem orifícios temporais, um em cada lado, situados imediatamente abaixo dos ossos escamosos e pós-orbital. (Zoologia)
síndrome da China  Termo utilizado para designar um acidente nuclear imaginário, com o derretimento incontrolado de um reator atômico; segundo a ficção, a quantidade de calor seria tão grande que causaria o derretimento do solo desde os Estados Unidos até a China.
síndrome da flexura esplênica  Distensão gasosa da porção esquerda superior do cólon que leva a um desconforto na porção superior do abdômen, irradiando para o hemitórax esquerdo sendo confundido com doenças do coração. (Medicina)
sinecologia  Ramo da ecologia que estuda as relações entre as comunidades orgânicas e os seus ambientes.
sinergia  Ação simultânea de diversos músculos ou órgãos, na realização de uma função. (Medicina)
sinergia  Fenômeno químico no qual o efeito obtido pela ação combinada de duas substâncias químicas diferentes é maior do que a soma dois efeitos individuais dessas mesmas substâncias; sinergismo, sinérgico. (Química)
sinergia  Interação onde o resultado final é maior que o somatório das partes; quando duas plantas apresentam sinergia, a ação de cada uma é maior quando está atuando junto à outra. (Botânica).
sinérgico  Ver sinergia.
sinergismo Ver sinergia.
sinterização  Aglomeração de sólidos por meios térmicos.
síntese de proteínas  Processo em função do qual se formam as seqüências de aminoácidos que constituem as proteínas, a partir de uma seqüência correlativa expressa pelo ARN mensageiro, numa linguagem de bases nitrogenadas; assim, de um fragmento de ADN dado, que contém a informação precisa para que se forme uma proteína concreta, obtém-se uma cópia, a qual é o ARNm que guiará diretamente o processo; tradução. (Genética)
sinúsia  Significa um conjunto de plantas de estrutura semelhante, integrada por uma mesma forma de vida ecologicamente homogênea. (Fitogeografia)
sísmica  Técnica de obtenção de informações geológicas através da captação de sinais sonoros refletidos nas camadas subterrâneas. (Geologia)
sistema  Conjunto de partes que integram direta ou indiretamente de maneira que uma alteração em qualquer dessas partes afeta as demais; a interação pode ser de maneira causal ou conceitual.
sistema ambiental  O conjunto dos processos e interações de elementos e fatores que compõe o chamado meio ambiente, incluindo além dos elementos físicos, biológicos e sócio-econômicos, os fatores políticos e institucionais; para efeito de estudo, pode ser subdividido sucessivamente em subsistemas, setores, subsetores, fatores componentes ou elementos; assim pode-se observar as expressões subsistema geobiofísico (físico e biológico) e antrópico (sócio-econômico) ou ainda meio físico, meio biológico e meio cultural, entre outros. (Ecologia)
sistema binário  Par de estrelas que orbitam uma em redor da outra, ambas em torno de um centro de massas comum. (Astronomia)
sistema coloidal  Ver complexo coloidal.
sistema de cores Munsell  Sistema de designação de cores onde cada cor existente é identificada através de um código. Ver cor do solo, carta de cores Munsell. (Pedologia)
sistema de informação geográfica - SIG  Sistema de computador composto de hardware, software, dados e procedimentos, construído para permitir a captura, gerenciamento, análise, manipulação, modelamento e exibição de dados referenciados geograficamente para solucionar, planejar, gerenciar problemas.
sistema forno  Sistema industrial composto por um conjunto de equipamentos envolvendo as etapas de aquecimento, calcinação e produção final de clínquer, constituído basicamente de forno rotativo, pré-aquecedor, pré-calcinador e resfriador. Ver clínquer.
sistema geodésico  Rede de triangulação ou poligonação referida a um mesmo datum geodésico. (Geodésia)
sistema internacional - SI  Sistema de unidades padronizadas criado para unificar as diferentes escalas de grandezas físicas.
sistema sensor  Denominação utilizada para indicar qualquer equipamento capaz de transformar alguma forma de energia em um sinal que pode ser convertido em informação sobre o ambiente; no sensoriamento remoto a energia utilizada é a radiação eletromagnética.
sistema solar  Grupo de corpos que estão gravitacionalmente ligados a uma estrela central; o nosso sistema solar situa-se num dos braços espirais da Via Láctea; o seu período de translação em torno do centro galáctico é de 225 milhões de anos. (Astronomia)
sístole  Período de contração do coração humano. (Medicina)
sítio arqueológico  Área de domínio público, destinada à proteger vestígios da ocupação pré-histórica humana, contra quaisquer alterações e onde as atividades são disciplinadas e controladas, de modo a não prejudicar os valores a serem preservados. (Arqueologia)
slickensides  Ver superfície de fricção. (Pedologia)
sliding reactions  Denominação aplicada para quando reagentes e produtos coexistem dentro de um intervalo ilimitado de pressão e temperatura.
sobrecruzamento  Parte do processo de divisão celular ou meiose quando dois fragmentos cromossômicos (cromátides), cada um pertencente a um membro do mesmo par de cromossomos, unem-se momentaneamente para mais tarde se romperem e permutarem fragmentos; nos casos em que se registram crossing-over, duas cromátides com genes AB e ab passam a apresentar uma dotação genética da forma Ab e aB; em geral, esse tipo de inter-relação constitui o que se denomina recombinação genética; troca de material genético entre cromátides não irmãs de cromossomos homólogos durante a meiose. Ver crossing-over, permuta genética. (Genética)
sobrepasto  Superutilização contínua que acarreta deterioração de uma pastagem. (Zootecnia)
sobrepesca   Condição que ocorre quando os exemplares de uma população são capturados em número maior do que o que vai nascer para ocupar o seu lugar; aparece também quando os estoques das principais espécies encontram-se sob exploração por um número de embarcações que ultrapassa o esforço máximo tecnicamente recomendado para uma pesca sustentável; captura de exemplares de uma espécie em quantidade maior do que a sua capacidade de reprodução
sobrevida  Expectativa de vida após a doença. (Medicina)
socó-boi (Tigrisoma lineatum)  Ave que tem hábitos solitários e crepusculares; vive escondido na vegetação ribeirinha, onde graças à plumagem malhada passam praticamente despercebidos; o macho constrói a primeira camada no ninho com gravetos e o resto é realizado pela fêmea; o seu nome deriva da sua voz, semelhante ao mugido do boi.
sodificação  Processo onde o teor de sódio trocável de um solo é incrementado. (Pedologia)
soil taxonomy  Sistema americano de classificação de solo onde os agrupamentos obtidos inicialmente são os chamados taxon, os quais agruparão os solos com uma quantidade de propriedades em comum; o taxon, que constitui o esqueleto deste sistema, está definido com base em propriedades mensuráveis e observadas no campo; são 6 as categorias utilizadas: ordem, subordem, grande grupo, subgrupo, família e série. (Pedologia)
solo  Parcela dinâmica e tridimensiomal da superfícioe terrestre, que suporta e mantém as plantas; seu limite superior é a superfície terrestre, e o inferior é definido pelos limites da ação dos agentes biológicos e climáticos, enquanto seus extremos laterias limitam-se com outros solos, onde se verifica a mudança de uma ou mais das características diferenciais; é uma coleção de corpos naturais constituídos por partes sólidas, líquidas e gasosas, tridimensionais, dinâmicos, formados por materiais minerais e orgânicos, que ocupam a maior parte do manto superficial das extensões continentais do nosso planeta, contém matéria viva e podem ser modificados por atividades humanas. (Pedologia)
solo ácido  É o solo que apresenta valor de pH inferior a 7,0. (Pedologia)
solo alcalino  É o solo que apresenta valor de pH acima de 7,0. (Pedologia)
solo alóctone  Solo desenvolvido de material de origem que não se originou diretamente de rochas subjacentes, podendo ter constituição diferente ou incompatível. (Pedologia)
solo altimontano  Solo formado em locais de elevada altitude. (Pedologia)
solo antrópico  Solo originado ou modificado pelo homem. (Pedologia)
solo autóctone  Aquele desenvolvido a partir de material de origem proveniente de rocha imediatamente subjacente. (Pedologia)
solo azonal  Aquele que não apresenta influências marcantes da zona climática e/ou vegetação em que se situa; são jovens ou imaturos em que o tempo não foi suficiente para a formação de horizontes pedogenéticos bem definidos, característicos da zona geográfica em que se situa. (Pedologia)
solo coluvial  Aquele desenvolvido em material coluvial. (Pedologia)
solo de mangue  Solo halomórfico, de áreas alagadas sob a influência das marés, e com vegetação característica, denominada mangue. (Pedologia)
solo enterrado  Solo coberto por um depósito de qualquer natureza, inclusive um outro solo, usualmente a uma profundidade maior que a espessura de seu solum. (Pedologia)
solo esgotado  Solo em que houve perda da maior parte de seus nutrientes disponíveis às plantas, tornando-se carente de recuperação. (Agronomia)
solo esquelético  Solo no qual mais que 35% e menos que 90% por volume, da sua massa; é constituído por material mineral com diâmetro maior que 2 mm. (Pedologia)
solo gleizado  Solo que sofreu processo de gleização. (Pedologia)
solo halomórfico  Solo cuja qualificação genérica foi muito influenciada pelo excesso de sais, cujo acúmulo é maior nas depressões. (Pedologia)
solo imaturo  Solo apresentando horizontes genéticos indiscriminados ou apenas levemente desenvolvidos, por causa do tempo relativamente curto, durante o qual foi sujeito aos vários processos de formação do solo; solo incéptico, solo jovem. (Pedologia)
solo incéptico. Ver solo imaturo. (Pedologia)
solo jovem  Ver solo imaturo. (Pedologia)
solo maduro  Solo com horizontes bem desenvolvidos, produzidos pelos processos naturais de formação do solo e essencialmente em equilíbrio com o meio ambiente atual.
solo orgânico  Solo que apresenta horizonte orgânico ocupando mais de 50% dos primeiros 80 cm da superfície.
solo produtivo  Solo que apresenta condições químicas, físicas e biológicas são favoráveis para a produção econômica de culturas adaptadas a uma determinada área. (Agronomia)
solos mineral  Solo constituido e tendo suas propriedades determinadas predominantemente por matéria mineral. (Pedologia)
solos salinos  Solos que apresentam caráter salinoVer caráter salino. (Pedologia)
solstícios  São os dois pontos máximos de declinação do movimento aparente do Sol na Terra, ora no Trópico de Câncer (230 N do Equador)- sendo verão no hemisfério N (mais iluminado e aquecido: 90 + 23= 1130) e inverno ao S (menos aquecido:670); ora no Trópico de Capricórnio, no dia 21 de dezembro, quando o Sol está perpendicular a este paralelo (daí ser verão no hemisfério S / inverno N).
solução do solo  Fase líquida aquosa do solo e seus solutos. (Pedologia)
solução nutritiva  Substrato líquido utilizado para o crescimento de vegetais sob condições controladas, que permite um controle experimental rígido no fornecimento de elementos químicos, nutrientes ou não. (Agronomia)
solução tampão  Solução na qual a adição de ácidos ou bases resulta em pouca mudança na concentração do íon hidrogênio. (Química)
solum  Parte superior e mais intemperizada do perfil do solo, e que corresponde normalmente aos horizontes A e B. (Pedologia)
solvente  Solução onde um elemento específico dissolve, usado para limpeza ou separação.
som  É um fenômeno físico ondulatório periódico, resultante de variações da pressão num meio elástico que se sucedem com regularidade; pode ser representado por uma série de compressões e rarefações do meio em que se propaga, a partir da fonte sonora; não há deslocamento permanente de moléculas, ou seja, não há transferência de matéria, apenas de energia.
soma de bases – S  Calculada pela soma das cargas correspondentes ao Ca, Mg, K e, se for determinado na análise, o Na; ou seja, SB = Ca + Mg + K + Na, estando todos expressos na mesma unidade que pode ser cmolc/dm³, mmolc/dm³ ou o antigo meq/100 ml; é usada para o cálculo da C.T.C. total (T) e saturação por bases (V%). (Pedologia)
sonda  Equipamento utilizado para realizar perfurações.
sopé  Ver falda. (Geomorfologia)
sorva  Árvore de porte médio (Couma guianensis), que vive em estado silvestre no Pará, Amazonas, Amapá e Guianas, nas matas de terra-firme, humosas; o fruto é uma baga arredondada, apresentando casca verde-escuro, mole quando maduro; polpa mucilaginosa, doce, com inúmeras sementes achatadas; frutificação de outubro a março.
sota-mar  Sentido que coincide com o transporte litorâneo predominante dos sedimentos clásticos.
sotavento  Lado para onde solta vento; lado de qualquer objeto ou corpo, para o qual sopra o vento.
spin  Parâmetro numérico quântico de uma partícula nuclear que serve para avaliar o seu momento angular intrínseco.
spin isobárico  Número quântico associado a um núcleon e que reflete o momento angular total próprio da partícula, em unidades iguais à constante de Planck reduzida; spin isotópico.
spin isotópico  Ver spin isobárico.
subarbusto  Ver arbúsculo. (Botânica)
sub-bosque  Vegetação dos mais variados portes, composta das mais diversificadas espécies existentes no interior de plantios com finalidades econômicas.
subclasse de formação  Termo criado por Ellemberg & Mueller-Dombois, 1965/60, como segunda subdivisão hierárquica da formação; foi conceituada como a fase climática da mesma. (Fitogeografia)
subdelta  Porção de um complexo deltáico maior, onde podem desenvolver-se canais distributários com trajetórias mais curtas, com formação de novos lobos deltáicos. (Geomorfologia)
subducção  Termo amplo utilizado para indicar subcavalgamento de rochas, inclusive as sedimentares, presentes em uma zona de convergência de placas litosféricas, em uma margem de convergência, incluindo os materiais que subseqüentemente retornam a superfície, portando as marcas da recristalização metamórfica de alta pressão. (Geologia)
subespécie  Categoria taxonômica abaixo de espécie; são populações (taxa) de uma mesma espécie que apresentam uma ou mais diferenças morfológicas entre si e que, regularmente, mostram uma distribuição geográfica específica.
subestação de transformação  Instalação elétrica na qual, por meio de transformadores, se realiza a transferência de energia elétrica entre redes a tensões diferentes. (Energia)
subformação  Termo muito usado como uma subdivisão da formação. Foi conceituada como parte integrante da mesma, apenas diferenciando por apresentar facies específicas que alteram a fisionomia da formação.
subfóssil  Restos ou vestígios de organismos que apresentam menos de 6.000 anos. (Paleontologia)
subgênero  Qualquer subdivisão natural e principal de um gênero de plantas ou animais; uma categoria em taxionomia biológica abaixo de um gênero e acima de uma espécie
subirrigação  Tipo de irrigação onde a aplicação da água é feita abaixo da superfície do solo por ascensão do lençol freático, até a zona radicular das plantas.
sublitorâneo  Porção da zona bentônica que se estende desde o nível da maré baixa até a profundidade de cerca de 100 m.
submesófito  Espécies que gostam de ambiente úmido, mas desenvolvem-se bem em troncos, como epífitas. (Botânica)
subsidiária  Empresa controlada por outra, a qual detém o total ou a maioria de suas ações. (Economia)
subsolagem  Processo mecânico utilizado para soltar e quebrar o material do subsolo, com profundidades superiores à 30 cm, sem que ocorra a inversão das camadas do solo, permitindo que haja um aumento na infiltração da água de chuva, proporcionando uma maior penetração das raízes e melhorando a aeração; escarificação. (Agronomia)
subsolifluxão  Fenômeno de deslizamento de sedimentos submarinos, declive abaixo, por efeito gravitacional.
subsolo  É o que se situa abaixo do solum.
substâncias húmicas  Qualquer fração ou substância presente no, ou separada do húmus.
substrato  Base ou material ao qual uma planta é fixada e do qual ela obtem nutrientes; substância, base ou nutriente no qual um organismo cresce.
sucção capilar  Fenômeno originado pela ação de forças capilares, através das quais um líquido submetido a uma pressão inferior à atmosférica se introduz em um meio poroso.
sucessão ecológica – Sequência de comunidades que se substituem, de forma gradativa, num determinado ambiente, até o surgimento de uma comunidade final, estável denominada comunidade-clímax. (Fitogeografia)
sucessão florestal  É a sequência de etapas que se desenvolvem depois de distúrbios ocorridos em uma área florestal, quando as fontes de sementes e os animais estão próximos.
sucessão secundária  Processo de recolonização de área anteriormente coberta por vegetação.
suco gástrico  Líquido produzido no estômago que auxilia no processo da digestão. (Medicina)
suçuarana  Mamífero carnívoro de coloração amarela-avermelhada queimada, escurecida no dorso e clara na parte ventral, da família dos felídeos (Felis (Puma) concolor), que foi muito comum em toda a América; onça-parda, puma.
sucupira-amarela (Enterolobium schomburgkii)  Árvore da família Leguminosae, de grande porte, fuste ligeiramente tortuoso, com diâmetro superior a 70 cm, com sapopemas de 2,50 m, casca avermelhada, com placas soltas, com espessura de 1,5 cm. madeira pesada; cerne amarelo claro; alburno creme (com espessura média de 6 cm) grã oblíqua; textura média; figura pouco destacada; cheiro e gosto indistintos.
sucupira-vermelha (Andira parviflora)  Árvore da família Leguminosae, de grande porte, fuste ligeiramente tortuoso, com diâmetro superior a 70 cm, com sapopemas de 2,50 m, casca avermelhada, com placas soltas, com espessura de 1,5 cm; madeira pesada; cerne vermelho com veios escuros; alburno claro, levemente amarelado, com espessura média de 30 cm; grã direita a ondulada; textura média a grossa; figura atrativa; cheiro e gosto indistintos.
sucuri (Eunectes murinus)  É uma das maiores cobras do mundo podendo chegar a 8,5m de comprimento; na Amazônia existem muitas estórias de que ela é capaz de afundar pequenos barcos e engolir seus tripulantes; tem hábitos noturnos e aquáticos; só vem a terra procurar alimento ou para depositar os ovos, que originam uma grande quantidade de filhotes (cerca de 70), que às vezes, são devorados pela própria mãe.
sulco e camalhão  Técnica que consiste em uma combinação de um pequeno canal com um pequeno dique de terra, comumente adotada nas pastagens, depois de uma marcação prévia em contorno, sendo utilizados arados reversíveis. (Agronomia)
sulfobactérias  Bactérias fotoautotróficas (sulfobactérias púrpuras e verdes) e quimioautotróficas (sulfobactérias incolores), que geralmente obtêm energia a partir da oxidação do sulfeto de hidrogênio (H2S) para sulfato.
sulfonação  Reação química que permite introduzir, em uma molécula, um ou mais radicais sulfônicos pela ligação direta carbono/enxofre.
sulfonas  Compostos orgânicos derivados dos ácidos sulfônicos pela substituição da hidroxila por radical alcoíla ou arila.
sumaúma  Árvore gigante (Ceiba pentandra), típica de várzea e matas alagadas, originária da região neotropical e atualmente cultivada no leste da América do Sul por suas diversas aplicações; se destaca pela altura de 35 a 40 m com as ramificações principais dispostas horizontalmente de maneira que a copa ocupa uma grande extensão; por ter tantas aplicações, está em vias de extinção na Amazônia; usada na fabricação de compensado, madeira leve e fácil de trabalhar é utilizada na fabricação de brinquedos, maquetes e até pequenas embarcações; também é empregada para a fabricação de polpa de papel; a fibra que envolve as sementes (paina) é algodoada e utilizada para encher colchões, almofadas, coletes salva-vidas além de servir como isolante térmico e acústico para câmaras frigoríficas e aviões.
sumidouro  Cavidade, em forma de funil, na superfície do solo, que se comunica com o sistema de drenagem subterrânea, em regiões calcárias, causada pela dissolução da rocha. (Hidrologia)
sumidouro  Lugar por onde a água de esgoto é escoada; ralo; cavidade destinada a receber o efluente do dispositivo de tratamento e a permitir sua infiltração no solo; poço destinado a receber o efluente da fossa séptica e também permitir que haja  infiltração deste efluente. (Engenharia Civil)
superdominância  Fenômeno em que o efeito combinado de dois alelomorfos sobre uma característica genética é tal que o heterozigoto distoa das formas parentais. Veja heterose. (Genética)
superfície de reativação  Superfície de descontinuidade inclinada que corta as lâminas frontais , sendo originada pela oscilação ou mudança no mecanismo de fluxo.
superfícies de compressão  Superfícies alisadas e lustrosas sem estriamento, causadas por compressões na massa do solo, em decorrência de expansão do material, podendo apresentar certo brilho quando úmidas e molhadas; constituem feição mais comum a solos de textura argilosa e muito argilosa, sendo que as superfícies usualmente não se apresentam inclinadas em relação ao prumo do perfil. (Pedologia)
superfícies de fricção  Superfícies alisadas e lustrosas, apresentando estriamento marcante produzido pelo deslizamento e atrito da massa do solo, causados por movimentação devido à forte expansibilidade do material argiloso; são superfícies tipicamente inclinadas em relação ao prumo do perfil; slikensides. (Pedologia)
superfícies estratais  Ver conformidades.
superfícies foscas  Superfícies ou revestimentos muito tênues e pouco nítidos, que não podem ser identificados positivamente como cerosidade, apresentando normalmente pouco contraste entre a parte externa revestida e a sob esse revestimento, tendo aspecto embaçado ou fosco; esse revestimento inclui também filmes de matéria orgânica infiltrada e manganês (pretos ou quase pretos), os quais podem ser resultantes de transladações, podendo apresentar, nesse caso, maior contraste entre parte revestida e a matriz capeada, e sua nitidez ser maior nos casos de revestimentos de argilas. (Pedologia)
superlotação  Grande número de animais em determinada área que irá ocasionar uma superutilização se continuar até o fim do período de pastejo planejado. (Zootecnia)
supernova  Explosão de uma estrela, que emite luz que rivaliza com a luz total emitida por uma galáxia, e resulta do colapso violento da matéria para o centro da estrela. (Astronomia)
surfactante  Substância constituída de moléculas de caráter duplo, consistindo em um grupo polar e outro não-polar; utilizada para modificar a tensão superficial; exemplo: detergente, sabão.
surubim  Peixe da família Pimelodidae que é a terceira em número de espécies da Amazônia; de tamanho e peso variável, com carne saborosa.
suruçua-de-barriga-dourada (Trogon viridis)  Ave da família dos Trogonídeos, sendo a espécie amazônica do gênero Pharomacrus considerada como uma das aves mais bonitas do mundo pelo colorido cintilante de sua plumagem; come frutas e insetos e é capaz de passar horas imóvel sobre os galhos da árvores.
suruí  Índios que em determinadas épocas do ano promovem uma separação da tribo: um grupo fica fora da aldeia, enquanto a outra metade cuida do plantio, da colheita e do preparo da mandioca; no final tudo é compartilhado, e assim, quem saiu, retribui os alimentos da roça com os produtos da caça, pesca, e os artefatos que foram produzidos; na estação seguinte há um revezamento, o que serve para fortalecer a coesão do grupo.
sustentabilidade ambiental  Capacidade de desenvolver atividades econômicas e ao mesmo tempo manter a vitalidade dos componentes e processos de funcionamento dos ecossistemas; baseia-se na hipótese de que é possível calcular a durabilidade do sistema natural, medir o déficit ecológico provocado pelas atividades humanas e saber como evitar impactos negativos no ecossistema. (Ecologia)
syringodendron  Denominação aplicada para os troncos descorticados de Sigilarias em que são observadas cicatrizes reniformes pareadas.
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