INFORMAÇÕES GERAIS: A Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, um
empreendimento da CESP, está localizada no rio Paraná, no limite entre os Estado
a de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Por ter inundado grande área do Mato Grosso
do Sul (Centro-Oeste do Brasil), a Seplan-MS encomendou à Engevix, um estudo de
impacto ambiental que respaldasse a solicitação de reparo dos danos causados,
por parte do governo paulista.
Localização da UHE Engenheiro Sérgio
Motta (Porto Primavera), no rio Paraná, divisa entre São Paulo e Mato
Grosso do Sul.
PERÍODO: 1988 a
1990
Perfil de solo da área
inundada no Município de Bataguassú-MS.
Coleta de
solo com trado. Leonam e Raymundo Costa
Lemos.
Argila utilizada em olaria localizada na área
que será inundada.
Observações de
campo para identificação dos impactos.
CARGO E FUNÇÃO: Eng. agrônomo /
Chefe do Setor de Ecossistemas Terrestres - Engevix Engenharia
S/A; Coordenador do
Contrato SEPLAN / MS.
ATUAÇÃO:
Supervisão de equipes multidisciplinares,
planejamento e execução de campanhas de coleta de dados em campo, acompanhamento
de cronograma de físico-financeiro, coordenador de reuniões técnicas,
levantamento de solos, avaliação da aptidão agrícola das terras, avaliação das
terras para irrigação, avaliação dos impactos ambientais elaboração de
relatórios de acompanhamento, confecção de mapas e relatório finais,
apresentação e discussão do trabalho.
TRABALHOS EXECUTADOS:
● Diagnóstico
preliminar dos efeitos ambientais decorrentes da formação do reservatório de
Porto Primavera, margens de Mato Grosso do Sul.
● Definição
de medidas mitigadoras e compensatórias.
● Palestra
de apresentação dos resultados dos estudos á governador e secretários de
Estado.
● Campanhas
com equipes multidisciplinares para coleta de dados nos diversos municípios
atingidos
Vista geral da UHE Porto Primavera e de
seu reservatório que inundou extensas áreas do Mato Grosso do Sul.
OBSERVAÇÕES E CURIOSIDADES:
● Do
total da área do reservatório da usina de Porto Primavera, um empreendimento
paulista (CESP), praticamente 80% estão sobre terras sul-mato-grossenses; foram
inundados muitas glebas de solos produtivos e sítios de minerais de classe II,
fornecedores de matéria prima (argila) para diversas olarias e cerâmicas
localizadas nos municípios próximos ao rio Paraná.
● Muitas
chácaras, plantações frutíferas, cafezais, pastagens plantadas, hortas e
granjas ficaram debaixo d'água, contabilizando uma perda significativa para o
Estado de Mato Grosso do Sul que resolveu, em 1989, quando a usina estava ainda
em construção, pleitear ao governo do Estado de São Paulo, uma indenização
pelos prejuízos.
● A
SEPLAN/MS-Secretaria de Planejamento do Mato Grosso do Sul contratou a
consultoria da ENGEVIX S.A. para realizar estudos e levantamentos que
respaldassem a solicitação de ressarcimento com base na avaliação dos impactos
ambientais previsíveis de ocorrer.
● A
ENGEVIX mobilizou uma equipe multidisciplinar com especialistas nos diversos
temas dos meios físico, biótico e socioeconômicos; nos levantamentos pedológicos
contamos com a valiosa colaboração do emérito professor Raymundo Costa Lemos,
agrônomo de inestimáveis contribuições à ciência do solo.
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