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CAMPOS DE ATUAÇÃO:

PLANEJAMENTO, ORÇAMENTAÇÃO E EXECUÇÃO DE ESTUDOS AMBIENTAIS, LICENCIAMENTO AMBIENTAL, PROJETOS CONCEITUAIS, BÁSICOS E EXECUTIVOS, MONITORAMENTOS, IMPLANTAÇÃO DE RESERVA LEGAL E APP - ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE, ELIMINAÇÃO DE PASSIVOS AMBIENTAIS, AAE - AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA, EIA - ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL, RIMA - RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL, PRAD - PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS, PCA - PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL, DIAGNÓSTICOS/PROGNÓSTICOS AMBIENTAIS, ZONEAMENTO AGROECOLÓGICO, ZONEAMENTO AGRÍCOLA, ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO, AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS, AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS, CLASSIFICAÇÃO DE TERRAS PARA IRRIGAÇÃO, LEVANTAMENTOS DE SOLOS, PLANOS DE MANEJO E UTILIZAÇÃO, UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, ASPECTOS AMBIENTAIS DA DRAGAGEM, RECUPERAÇÃO E ENRIQUECIMENTO DE MATAS CILIARES, CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS.

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MEU PERFIL

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MELHORO SUA TESE SOBRE TEMAS AMBIENTAIS

MEU PERFIL

Especialista em solos com pós-graduação em avaliação de impacto ambiental. No Projeto Jarí (1969) executei reflorestamento na Amazônia. Entre 1974-1986 no Projeto RADAM participei dos levantamentos de solos e mapeamentos integrados dos recursos naturais em todo o Brasil. Em 1982 para a OEA–Organização dos Estados Americanos participei do EDIBAP–Estudos de Desenvolvimento Integrado da Bacia do Alto Paraguai. A partir de 1986 fui consultor para licenciamentos ambientais. No período 1997-2004 no SIVAM–Sistema de Vigilância da Amazônia, participei da atualização de mapeamentos temáticos da Amazônia Legal, para uso no SIPAM–Sistema de Proteção da Amazônia. Em 2005, voltei a exercer atividades de consultoria e nos últimos anos atuo com ênfase no licenciamento de diversos empreendimentos, mormente aqueles ligados à infraestrutura dos setores energético, portuário, rodoviário, hidroviário, industrial, urbano e rural, dentre outros.

REVISAMOS E FORMATAMOS RELATÓRIOS TÉCNICOS
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LETRA P

APRESENTAÇÃO

A uniformização e divulgação da terminologia utilizada em ciências naturais é hoje uma constante necessidade, em decorrência das características dinâmicas e inter-relacionadas dos componentes ambientais e da ampliação significativa do saber humano que, a cada dia, gera novas palavras, conceitos e definições. Engajado há mais de trinta e oito anos em levantamentos de recursos naturais e estudos ambientais, venho colecionando, catalogando e pesquisando os termos utilizados nestas atividades. Investiguei uma ampla bibliografia, tanto em fontes convencionais como na Internet. Nesta obra, procuro consolidar uma relação, a mais abrangente possível, das palavras e expressões que fazem parte da comunicação científica atual relacionada às pesquisas e estudos da Natureza. Vale salientar que, dentro do enfoque holístico adotado, não poderiam ser omitidas algumas palavras definidoras de situações e procedimentos específicos das ciências que, por estarem indiretamente relacionadas à ecologia, geralmente não constam nos vocabulários, glossários e dicionários especializados em termos ambientais e ecológicos. Aqui, estão reunidos mais de 6.400 verbetes e expressões que pertencem aos mais variados campos do saber, tais como, biologia, ecologia, palinologia, agronomia, biotecnologia, genética, botânica, zoologia, meteorologia, cartografia, mineralogia, climatologia, pedologia, geomorfologia, paleontologia, geologia, agricultura, fitopatologia, virologia e tantas outras ciências que estão, correlacionadas com o meio ambiente e os recursos naturais, sem esquecer que o contexto multidisciplinar e globalizado não permite excluir termos de áreas que, tradicionalmente, não são contempladas quando se faz uma relação como esta. Assim, palavras no âmbito da medicina, astronomia, socioeconomia, metalurgia, engenharia, estatística, tecnologia, robótica, cibernética, comunicação e informática, entre outras áreas do conhecimento humano, estão inclusas aqui.


P
p  Colocado após o símbolo dos horizontes O ou A, indica modificações da camada superficial pelo cultivo, pastoreio, ou outras pedoturbações; exemplo: Op. (Pedologia)
P1, P2, P3  - Símbolos que identificam as gerações primeira, segunda, terceira etc de um progenitor; usa-se para designar os diferentes progenitores utilizados para a criação de um híbrido ou de uma série de híbridos. (Genética)
  Horizonte ou camada de solo, fortemente compactado, endurecido ou com conteúdo de argila muito elevado. (Pedologia)
pacu  Peixe da mesma família da piranha (Serrasalmidae), mas enquanto esta é carnívora, o pacu come apenas folhas e frutos.
padrões de drenagem  É o arranjo espacial dos canais fluviais que podem se influenciar em seus trabalhos morfogenéticos pela geologia, litologia, e pela evolução geomorfológica da região em que se instalam. (Geomorfologia)
padrões de potabilidade  São os limites de tolerância das substâncias presentes na água de modo a garantir-lhe as características de água potável; em linhas gerais estes padrões são físicos (cor, turbidez, odor e sabor), químicos (presença de substâncias químicas) e bacteriológicos (presença de microrganismos vivos); normalmente as legislações específicas de cada região ou país, regem-se pelas recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS); no Brasil os padrões de potabilidade são definidos pelo Ministério da Saúde, na Portaria nº 36/90.
pahoehoe  Lava que apresenta um fluxo mais lento e menor espessura que a lava aa; ao longo do seu deslocamento, forma ondulações e feições que se assemelham a cordas ou tranças , formando , com freqüência , pequenos túneis. Ver lava aa. (Geologia)
paiaguás  Povo indígena já extinto e que habitava o Pantanal quando da chegada dos portugueses; travaram, juntamente com os Guaikuru, intensas batalhas, das quais muitos portugueses não sobreviveram; perseguidos e acuados, foram progressivamente sendo exterminados não restando qualquer registro da presença de seus descendentes atualmente.
paisagem  Porção do espaço perceptível ao observador em uma única visada, podendo observar todas as características naturais, tais como campos, colinas, florestas, planícies, água, etc. (Geografia)
pajurá  Árvore com altura média de 10 a 20 m (Couepia bracteosa), com frutos tipo drupa de epicarpo pardo, levemente áspero, mosqueado com pontuações brancacentas; a parte comestível é o mesocarpo, espesso, amarelo, de textura carnoso-granulosa, oleoso e doce; o caroço é oviforme, verrucoso-fibroso, envolvendo uma volumosa semente; setembro a maio é a época da safra.
palatabilidade Preferência baseada nas características da planta propiciando uma escolha entre duas ou mais espécies ou partes da mesma planta, condicionado pelo animal e fatores ambientais que estimulam uma resposta de consumo seletivo. (Zootecnia)
paleoecologia  Ramo da paleontologia voltado ao estudo das relações entre os organismos e seus ambientes de vida em épocas que antecederam o Holoceno.
paleofalésia  Ver falésia morta. (Geomorfologia)
paleontologia  Ciência que estuda os fósseis, isto é, restos ou vestígios de animais ou vegetais que viveram em épocas passadas, e que encontram-se conservados nas rochas.
paleopavimento  Depósito antigo que corresponde muitas vezes a cascalheiras e baixos terraços, relacionados às oscilações climáticas.
Paleossolo  Solo formado em épocas que antecederam o Holoceno. (Pedologia)
paleozóico  Era geológica que marca o tempo da história da Terra, entre 570 e 245 milhões de anos passados. (Geologia)
paleozoologia  Ramo da paleontologia que estuda os animais fósseis.
palinograma  Representação visual do grão de pólen ou esporo, mostrando os principais caracteres como; polaridade, forma, tamanho, âmbito, aberturas, textura do esporoderma, ornamentação da exina, etc.
palinologia  Ciência integrante da paleobotânica, e voltada ao estudo dos pólens e esporos , tanto fósseis quanto atuais; seu estudo é facilitado pelas características apresentadas pelos pólens e esporos que possuem: grande resistência à degradação, o que facilita a preservação como fósseis; dimensões geralmente inferiores a 150 micra , o que facilita o transporte e a deposição em conjunto com sedimentos finos; complexidade morfológica, permitindo distinguir e caracterizar diferentes formas; e produção em elevado número, facilitando estudos estatísticos.
palinomorfo  Parte preservada de diversos organismos ou estruturas orgânicas, cujas dimensões variam de 10 a 500 micra, estando incluídos esporos, pólens, microorganismos planctônicos e bentônicos com carapaça mineralizada (dinoflagelados, quitinozoários e acritarcas); a esporopolenina, principal componente das paredes dos palinomorfos é provavelmente um dos componentes orgânicos quimicamente mais inertes.
paludícola  Que vive nos charcos ou lagoas.
pama  Árvore com 6 a 12 m de altura (Quiina florida), cujo fruto é uma drupa de casca lisa de cor marrom ou vermelho-escuro, polpa alaranjada, mole, pastosa; o endocarpo é coriáceo contendo cerca de 2 sementes; é espécie nativa do Amazonas, frutificando no segundo semestre do ano.
pampa  Região de grandes planícies onde dominam os campos com vegetação rasteira situada na porção meridional da América do Sul; pampas.
pampeiro  Ver minuano.
pan  Ver pã. (Pedolofgia)
pancadas  Precipitação sólida ou líquida oriunda de uma nuvem convectiva, que se distingue da precipitação intermitente ou contínua das nuvens estratificadas; são caracterizadas por curta duração e rápidas flutuações de intensidade,.com início e fim bem definidos. (Climatologia)
pâncreas  Glândula localizada junto ao duodeno a atrás do estômago que produz suco digestivo importante na digestão; sua função endócrina é produzir a insulina. (Medicina)
panícula  Tipo de inflorescência que é um cacho composto, no qual os ramos vão decrescendo da base para o ápice, pelo que assume forma aproximadamente piramidal. (Botânica).
panmixia  Cruzamentos ao acaso, sem qualquer impedimento. (Genética)
pantanal  É a mais extensa área úmida contínua da Terra; compreende, aproximadamente, 200.000 km2 de superfície e está situada no alto curso do rio Paraguai em território brasileiro, entre os paralelos de 150 a 220 de latitude sul e os meridianos de 550 e 580 de longitude oeste; a Depressão Pantaneira, ou simplesmente Pantanal, abrange 12 municípios, destes, Corumbá, Coxim, Aquidauana, Miranda e Porto Murtinho, são os mais tradicionais; hidrograficamente, todo o Pantanal faz parte da bacia do rio Paraguai; unidade geomorfológica que abrange parte dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, definido como sendo uma extensa planície de sedimentos holocênicos, onde se encontram alguns blocos falhados.
pantanal da Baía Vermelha-Tuiuiú  Corresponde a duas áreas de espraiamentos aluviais do rio Paraguai, as quais são inundáveis através de drenos intermitentes e em decorrência das precipitações locais; esses espraiamentos aluviais funcionam, via de regra, como planície de inundação atual dos sistemas Paraguai-Baia Vermelha e Paraguai-Lagoa de Cáceres; o setor setentrional margeia a Serra do Bonfim e apresenta solos Hidromórficos (Gleissolos) que possibilitaram o desenvolvimento da Floresta Estacional Decidual; o setor meridional, situado nos limites com o território boliviano, apresenta Vertissolos com encrave Savana/Savana Estépica, a qual registra o limite setentrional dessa formação.
pantanal da Nhecolândia  Se destaca no conjunto do macroleque aluvial do rio Taquari e é caracterizado por uma extensa área flúvio-lacustre; sua sedimentação está vinculada a cursos intermitentes e defluentes do rio Taquari quando de suas cheias; estes apresentam um padrão de drenagem do tipo multibasinal; a área apresenta um grande número de baías, com características peculiares, ou seja, muitas são salinas, sem vegetação aquática, outras de água doce, com vegetação de aguapé; são circuladas por cordilheiras, e a conexão entre uma baía e outra se dá através das vazantes; muitas dessas baías têm água salobra, dificultando o desenvolvimento da vegetação aquática; na área há o predomínio dos solos hidromórficos, os quais favorecem o desenvolvimento da vegetação de Campos Limpos, que se alterna com o Cerrado.
pantanal de Paiaguás  Compreende toda a porção NE do macroleque aluvial do rio Taquari, no interflúvio Piquirí-Taquari e na margem esquerda deste, a nordeste do Pantanal de Nhecolândia; prolonga-se a oriente até o médio curso do rio Negro, onde se distingue uma vasta faixa de espraiamentos aluviais caracterizados como de fraca inundação; esta área corresponde a derrames aluviais antigos, com alta e média densidade de canais e leitos anastomosados de escoamento temporário; para esse autor, os depósitos aluviais antigos são submetidos a processos geomorfológicos que implicam na lixiviação, transporte e sedimentação de materiais superficiais de alguns solos em locais mais baixos; toda essa área comporta solos hidromórficos que são recobertos pelo Cerradão que, por vezes se alterna com o Campo Sujo.
pantanal de Uberaba-Mandioré  Situado ao sul de Porto Três Bocas, onde o rio Paraguai recebe o Cuiabá em sua margem esquerda, apresentando alguns braços na margem direita que deságuam no próprio rio alguns quilômetros mais ao sul; a Serra do Amolar contribui para provocar essas descargas; um amplo setor, compreendido entre Porto Três Bocas e Ilha da Figueira, permanece inundado quase todo o ano, conformando uma espécie de nível de base local; contribuem para isso, os derrames aluviais da margem esquerda do rio Cuiabá.
pantanal do Aquidauana-Miranda  Posicionado entre os rios Paraguai e Nabileque a ocidente, e o rio Taboco a oriente, o referido Pantanal limita-se a norte com o Pantanal do Negro-Miranda; a sul é balizado pela Depressão do Miranda e pelas Planícies Coluviais Pré-Pantanais; o setor oriental tem um alagamento periódico, através de junção das águas dos rios Negro e Taboco, que é aumentado pelas águas do Aquidauana; a ligação entre as baías, em período de estiagem é feita através da água de subsolo; na parte central e ocidental, as aluviões da margem direita do rio Miranda e as aluviões da margem esquerda do rio Aquidauana se expandem para a zona interposta entre eles, ocasionando a norte uma coalescência de sedimentos aluviais, carreados pelos corixos, em demanda do rio principal; o referido Pantanal é caracterizado como área de transição, porque além de representar um alagamento mediano, tem uma grande variedade botânica, correspondente a ambientes diversos; na porção oriental registra-se a predominância de Planossolos eutróficos; na porção ocidental, predominam os Planossolos eutróficos solódicos com manchas de Savana Gramíneo-Lenhosa.
pantanal do Baixo Taquari-Paraguai  O rio Taquari apresenta ampla faixa de depósitos aluviais que se alarga a jusante como um delta e de onde se estende para norte delineando estreita faixa aluvial; em todo o trecho cortado pelo rio Taquari, o referido Pantanal corresponde à planície de inundação desse rio e apresenta numerosos canais de cheias, que contribuem para a inundação da área; a estreita faixa aluvial que margeia o rio Paraguai, corresponde, aos espraiamentos aluviais antigos, associados à margem direita do rio Taquari; são terrenos que permanecem alagados por um largo período do ano; na estiagem ocorrem, eventualmente, emersão de ilhas coalescentes; nessa época os solos hidromórficos (Gleissolos), favorecem o desenvolvimento de gramíneas.
pantanal do Castelo-Mangabal  Situado a sul do Pantanal de Paiaguás, recebe a presente denominação em virtude das vazantes Castelo e Mangabal, que cortam a área e vertem para o rio Negro; apresenta alta densidade de cursos anastomosados, de médio alagamento e vegetação dominada por Cerrados e Campos Cerrados; subordinadamente se difundem áreas de Campos associadas a vazantes e planícies deprimidas; apresenta um grande número de baías que possuem suprimento d'água apenas num período do ano, o que leva a supor que muitas delas estejam associadas a ambientes de amplas vazantes, o que condicionaria seu regime hídrico.
pantanal do Corixão Piúva-Viveirinho  Ladeando o delta do rio Taquari (Pantanal do Baixo Taquari-Paraguai), na margem direita do rio, distingue-se uma área de mediano alagamento, que se amplia para sudoeste e se prolonga para norte até o Pantanal de Uberaba-Mandioré; corresponde a espraiamentos aluviais antigos, atualmente recobertos por sedimentos mais recentes (areias, silte e argilas); apresenta grande número de canais intermitentes, com padrão de drenagem anastomosado; contém, ainda, um grande número de baías que se apresentam desprovidas de água no período de estiagem; predominam os Planossolos eutróficos, e os solos Podzol Hidromórfico com cobertura vegetal de Savana; na borda esquerda do rio Taquari, entre os Pantanais do Baixo Taquari-Paraguai, de Nhecolândia e do Negro-Miranda, também ocorrem sedimentos antigos que se encontram recobertos por sedimentos recentes; nestas áreas registram-se baías dispersas e um grande número de vazantes com padrão de drenagem anastomosado.
pantanal do Jacadigo-Nabileque  No extremo oeste do Mato Grosso do Sul, contornando o Maciço de Urucum e as zonas pediplanadas que o envolvem, encontra-se o Pantanal do Nabileque-Jacadigo; a pequena declividade, decorrente das altimetrias inexpressivas, com cotas em torno de 85 m, possibilita um forte encharcamento da área; planícies fluviais e espraiamentos aluviais dos rios Paraguai e Nabileque caracterizam a unidade; a partir do Forte Coimbra, em direção sul, começam a definir-se elementos fisionômicos típicos das regiões chaquenhas, que se alternam às espécies comuns do complexo pantaneiro.
pantanal do Negro-Aquidauana  Corresponde a uma área de alagamento temporário apresentando baías dispersas e às vezes, concentradas; a maior parte das baías seca durante um período do ano; destaca-se a ocorrência dos Planossolos distróficos que sustentam uma vegetação de Savana Arbórea Aberta sem Floresta de Galeria.
pantanal do Negro-Miranda  Caracterizado como área de forte inundação, corresponde à planície de inundação do rio Negro, e de alguns afluentes de seu curso superior, que nas grandes cheias recebe através de corixos, as águas que transbordam do rio Aquidauana; toda a margem esquerda do curso do rio Negro, nesse Pantanal, está inserida nessa planície deprimida, que se constitui numa área brejosa durante vários meses do ano; comporta solos do tipo Vertissolo e uma estreita faixa de Areias Quartzosas Hidromórficas; a vegetação corresponde ao Campo Sujo e extensa área de Tensão Ecológica, onde se registra o contato Cerrado/Vegetação Chaquenha.
pantanal do Rio Verde  Corresponde a espraiamentos aluviais de variadas direções ligadas aos sistemas da Lagoa de Jacadigo-Rio Verde; trata-se de uma área embaciada, com alagamento temporário intermediário, apresentando diversos canais de entrada de água e carga de sedimentos, estreitamente ligados ao conjunto de morrarias vizinhas; as chuvas locais, as cheias do rio Verde, o transbordamento da Lagoa de Jacadigo e a contribuição de águas vindas das baixadas de algumas morrarias circundantes, constituem o complexo quadro de entrada de água que colaboram para o alagamento da área.
pantanal o Apa-Amonguijá-Aquidabã  Corresponde aos espraiamentos aluviais marcados por fraca inundação, vinculados às cheias dos rios Paraguai e Nabileque e de seus afluentes Apa, Amonguijá e Aquidabã; os derrames aluviais que ocorrem nas áreas interpostas entre os rios principais e seus afluentes, coalescem com os derrames aluviais nas zonas das planícies de inundação típicas dos rios Paraguai, Nabileque e Apa; o escoamento nas referidas áreas interfluviais é realizado através de inúmeros canais e leitos temporários; os solos mais frequentes são Planossolos Solódicos eutróficos, onde se desenvolve a Savana Estépica Aberta sem Floresta de Galeria (vegetação chaquenha), e vastos Campos com carandá e densas palmeiras; nas demais áreas há o predomínio do Solonetz Solodizado que também sustenta uma vegetação chaquenha.
pântano  Terreno plano, constituído de baixadas inundadas por águas rasas, periódicamente ou continuadamente.
panthalassa  Oceano primitivo que circundava o supercontinente Pangea, antes da sua fragmentação.
pantotremado Designação utilizada para indicar um grão de pólen que apresenta aberturas distribuídas mais ou menos uniformemente por toda a sua superfície. (Palinologia)
pão de açúcar  Forma de relevo residual que apresenta feições variadas, encostas predominantemente convexas, desnudadas e com elevadas declividades; pontão. (Geomorfologia)
papa-formigas  Aves da família Formicariideos, abrangendo muitas espécies de passarinhos que vivem nas matas e são muito úteis porque comem insetos e larvas nocivas às plantas.
papagaio  Aves da família Psittacidae que vivem em bandos ruidosos, capazes de voar grandes distâncias; o bico resistente tanto serve para triturar alimento como para a carpintaria, além de servir como arma de defesa; podem ser afetuosos e dedicados mas também são capazes de guardar ódio e rancor. Imitam os sons com facilidade e podem reproduzir a linguagem humana com perfeição.
papo ou inglúvio  Dilatação do esôfago das aves, cuja função é a de armazenar o alimento durante algum tempo, antes de ser digerido; não tem função na digestão do alimento, pois não produz enzimas digestivas; o seu grau de desenvolvimento varia nas diferentes espécies de aves; é mais desenvolvido nas espécies que se alimentam de grãos e menos, ou inexistente, nas espécies que se alimentam de peixes  (Zoologia)
pápulas  Glébulas compostas dominantemente de minerais argilosos, com tessitura (trama) interna contínua e/ou lamelar; têm transições externas nítidas, mais comumente elipsoidais alongadas e algo arredondadas. (Micromorfologia do Solo)
paquíteno  Uma das subdivisões da prófase I, quando os cromossomos homólogos encontram-se completamente pareados formando os bivalentes; acredita-se que nessa fase ocorra a permuta genética. (Genética)
par estereoscópico  Conjunto constituído por duas imagens consecutivas de uma mesma faixa, e que apresentam uma superposição suficiente para permitir a visão em terceira dimensão.
para  Prefixo que indica que a rocha metamórfica foi originada de uma rocha de natureza sedimentar.(Geologia)
paraconglomerado  Conglomerado com arcabouço muito fechado, com excesso de matriz sobre megaclastos, sendo, na realidade, lamitos com seixos e calhaus dispersos; em muitos casos os seixos formam apenas 10% da rocha.
parafina  Mistura incolor de hidrocarbonetos saturados sólidos, extraída do petróleo, utilizada na indústria de velas, papéis, lonas, baterias, pilhas, laticínios, frigoríficos e de determinados produtos químicos; utilizado como designação genérica dos hidrocarbonetos saturados. (Química)
paragênese  Denominação utilizada para indicar uma associação de minerais que coexistem em equilíbrio; quando se trata de rochas metamórficas, a paragênese somente pode ser considerada em relação a minerais que encontram-se em contato mútuo, sendo excluídos os produtos de alteração.
parakanã  Entre esses índios a amizade formal, que pressupõe deveres, troca de presentes e outras obrigações sociais, se dá apenas entre os indivíduos do mesmo sexo; antes dos 10 ou 12 anos, é o adulto que escolhe o companheiro da criança;’depois dessa idade, a amizade é ritualizada durante a festa do cigarro; na casa cerimonial, eles dançam, um par de cada vez, e fumam até entrar em transe para conversar com os espíritos; as mulheres também realizam esse ritual mas nas próprias casas e não podem fumar; cabe aos homens derrubar e limpar o terreno para o roçado, mas o plantio e a colheita são tarefas exclusivamente femininas, com exceção da roça de fumo, onde as mulheres não podem nem entrar.
paralaxe  Deslocamento aparente da posição de um corpo em relação a um ponto ou sistema de referência ,devido a mudança do ponto de observação.
paralaxe de radar  Mudança aparente de posição de um alvo, em virtude da mudança do ponto de observação; de modo distinto das fotografias aéreas, que apresentam uma distorção radial, as imagens de radar provocam um deslocamento das feições positivas em direção à antena, ocorrendo o inverso com as feições negativas; a soma do deslocamento de relevo, evidenciada nos canais próximo e remoto, constitui a paralaxe, graças à qual pode ser obtida a estereoscopia de radar.
paralelismo  Tendência apresentada por organismos estreitamente aparentados de se desenvolverem de modo similar nos mesmos tipos de ambiente. (Biologia)
paralelo de altura  Ver almocântara.
paralelos  São círculos completos, obtidos pela intersecção do globo terrestre com planos paralelos ao equador; possuem as seguintes características: são sempre paralelos entre si.; têm sempre direção leste-oeste; cortam os meridianos formando ângulos retos, exceto para os pólos, uma vez que neles a curvatura dos paralelos é muito acentuada; todos os paralelos, com exceção do equador, são círculos menores; o equador é um círculo máximo completo; o número de paralelos que se pode traçar sobre o globo é infinito; por conseguinte, qualquer ponto do globo, com exceção do pólo norte e do pólo sul, está situado sobre um paralelo.
parálico  Ambiente de sedimentação situado próximo ao litoral, e cujos sedimentos apresentam simultaneamente características marinhas e continentais.
parâmetro ambiental  É o valor qualquer de uma variável independente, que confira situações qualitativas ou quantitativa a um determinado elemento ou componente ambiental. (Ecologia)
parâmetros urbanísticos  Números pelos quais se definem e regulam as condições de implantação das edificações no solo urbano.
paramorfo  Cristal cuja estrutura interna modificou-se para a de uma forma polimorfa , sem que houvesse qualquer alteração em sua forma externa.
parápside  Denominação aplicada ao crânio dos répteis em que o orifício temporal tem posição imediatamente acima dos ossos pós frontal e supra temporal. (Zooologia)
parasita  Organismo heterotrófico que se alimenta de substâncias orgânicas que derivam de um tecido vivo de outros organismos; estas substâncias podem já estar presentes na forma aproveitável, ou são fabricadas após a ação de enzimas liberadas pelo parasita. (Biologia)
parasita heteroxeno  Parasita que necessita de dois tipos diferentes de hospedeiros para sua completa evolução : o hospedeiro intermediário e o hospedeiro definitivo.
parasita monoxeno  Parasita que necessita de um só hospedeiro para alcançar sua evolução completa.
parasitismo  Interação entre indivíduos pertencentes a duas espécies diferentes, na qual um se beneficia e o outro sofre algum prejuízo. (Biologia)
parasseqüência  Sucessão relativamente concordante de camadas ou conjunto de camadas geneticamente relacionadas, limitadas por superfície de inundação marinha.
parassexualidade  Fenômeno que consiste na fusão de hifas e formação de um heterocarion que contém núcleos haplóides; as vezes, estes núcleos se fundem e originam núcleos diplóides, heterozigóticos, cujos cromossomos homólogos sofrem recombinação durante a mitose; apesar destes recombinantes serem raros, o ciclo parassexual é importante na evolução de alguns fungos. (Micologia)
paratáxon  Denominação utilizada para certos tipos de fósseis que pelas suas peculiaridades não podem ser referidos a uma família ou mesmo a categorias supra familiares, empregando-se então sistemas de classificação artificiais; é o que ocorre com os esporomorfos e com os icnofósseis, dentre outros. (Paleontologia)
parecis ou paresí  Denominação dada a vários povos indígenas que falavam dialetos da língua Paresí, da família Aruák; viviam no planalto do Mato Grosso sendo uma das fontes de escravos preferidas dos bandeirantes; dóceis e pacíficos, trabalhavam na agricultura e fiavam algodão para a confecção de redes e tecidos; no início do século XX foram encontrados pela comissão do Marechal Rondon, ainda traumatizados pela violência dos contatos anteriores. Rondon os conduziu para terras protegidas por suas tropas e os Paresí se tornaram seus principais guias na região; um desses povos, autodenominado Halíti, vivem na região dos rios Juruena, Papagaio, Sacre, Verde, Formoso e Buriti, no oeste de Mato Grosso, em várias áreas indígenas, nos municípios de Tangará da Serra, Vila Bela da Santíssima Trindade e Diamantino; em 1990, segundo a Funai, eram 900 índios.
parelha  Denominação dada pelos pescadores a um barco equipado para a pesca.
parênquima  Tecido de plantas superiores consistindo de células vivas com parede fina que são agentes de fotossíntese e armazenamento; geralmente são células de alta digestibilidade. (Botânica)
parente silvestre  Parente de uma espécie cultivada que vive em estado selvagem e que não é utilizada na agricultura.
parentes colaterais  Parentes de um animal que não são nem antepassados nem descendentes; irmãos, irmãs, meios irmãos e meias irmãs são alguns exemplos. (Melhoramento Genético).
pariri  Árvore grande, atingindo 40 m de altura (Pouteria pariry), cujo fruto é uma grande baga que pesa até 700 g; epicapo delgado, liso, de cor verde, mesmo maduro; o mesocarpo comestível é mole, fibroso-sucoso, de cheiro muito agradável, incluíndo duas sementes; frutifica de novembro até março.
parque ecológico do Janauary  Fica a 45 minutos de barco de Manaus e concentra vários ecossistemas da região em seus 9 mil hectares; localizado no Rio Negro e administrado por um consórcio turístico, oferece passeios de barco pelos igapós que são florestas alagadas formadas por grandes e pequenas árvores com cipós; a superfície das águas serve de habitat para a Vitória-Régia, planta aquática de rara beleza.
parque estadual  Área de domínio público estadual, delimitada por atributos excepcionais da natureza, a serem preservados permanentemente, e que está submetida a regime jurídico de inalienabilidade e indisponibilidade em seus limites inalteráveis, a não ser por ação de autoridade do Governo Estadual, de modo a conciliar harmonicamente os seus usos científicos, educativos e recreativos com a preservação integral e perene do patrimônio natural.
parque nacional da Amazônia  Situa-se à margem do Rio Tapajós e foi criado em 1974, com uma área de 994.000 ha; compõe-se predominantemente de floresta tropical úmida com grande diversidade de espécies e formas de árvores, algumas com altura média de 50 m; há também um grande número de plantas trepadeiras, musgos, líquens e orquídeas.
parque nacional da Serra do Divisor  Está situado no estado do Acre e é banhado pela bacia do Rio Juruá, que funciona como a mais importante via de transporte da região; está delimitado pelos rios Acre e Javari, a área de depressão correspondente ao parque apresenta altitudes não superiores a 300 m; a maior parte da área é coberta de Floresta Amazônica aberta, com grande incidência de palmeiras, cipós e bambus.
parque nacional de Pacaás Novos  Situado no Estado de Rondônia, abrange as serras dos Uopiane e dos Pacaás Novos; o rio Cautario limita o parque ao sul; ocorrem manchas de florestas amazônica densa e ainda vastas áreas de cerrado; abriga importante patrimônio cultural indígena, representado pelas tribos uru-eu-wau-wau e uru-pa-in. e, embora de difícil acesso, somente por barco, dispõe de alojamento e infra-estrutura para pesquisadores.
parque nacional do Cabo Orange  Área de conservação onde guarás, peixes-boi, guaxinins, tamanduás-bandeira, tatus-canastra, onças e suçuaranas convivem em harmonia, dividindo um cenário exuberante; localizado no Amapá, voltado para o mar, sua área, de 619.000 ha, inclui ecossistemas terrestres, mangues e uma faixa marítima a 10 km de largura da costa, no Oceano Atlântico; a rede hidrográfica está representada por rios que desembocam no Atlântico, como o rio Cassiporé, o rio Uaçá e seus afluentes; a fauna é rica e diversificada em função da variedade de ambientes.
parque nacional do Jaú  No Estado do Amazonas, é a maior área protegida do Brasil e o maior parque de floresta tropical do mundo; com 22.720 km2, foi criado para proteger a bacia do rio Jaú, incluindo as florestas de terra firme e os igapós, áreas sazonalmente inundadas, campinaranas, buritizais e capoeiras; com quase 450 km de extensão, o rio Jaú preserva ecossistemas de águas preta onde já foram catalogadas várias espécies, até então, completamente desconhecidas; não há infra-estrutura para o alojamento de visitantes, e a única opção é Novo Airão, a cidade mais próxima.
parque nacional do Monte Roraima  Situado em Roraima, abriga parte do maciço de Paracaima, que se estende pela Venezuela e Guiana; o Monte Roraima é uma grande mesa contornada por escarpas abruptas e, em parte, desnudas; diversos rios e igarapés, entre os quais o Contigo, formam a rede de drenagem do Parque; com ampla cobertura de floresta amazônica densa formando um emaranhado denso e de difícil penetração.
parque nacional Pico da Neblina  O Pico da Neblina é o ponto mais alto do Brasil, com 3.014 m de altura; recebeu este nome porque quase sempre está envolto em nuvens: a umidade é muito grande, chove praticamente o tempo todo; fica apenas a 687 m da fronteira entre o Brasil e a Venezuela; dentro do parque vivem os índios Yanonami.
parques nacionais  São áreas de conservação criadas para preservar a fauna e a flora e ao mesmo tempo permitir a utilização para fins educacionais, recreativos ou científicos; assim, é permitida tanto a visitação pública como a realização de pesquisas, de acordo com as normas do IBAMA e sob autorização do órgão responsável pela administração; é proibida qualquer forma de exploração dos recursos naturais.
parsec  Distância a que uma estrela precisa estar da Terra para apresentar uma paralaxe de 1 segundo de arco, ou seja, 3,26 anos luz. (Astronomia)
partenocarpia  Formação de fruto sem que ocorra a polinização; as sementes não se desenvolvem ou são abortivas; fenômeno que acontece naturalmente em algumas culturas como bananas, abacaxis, etc. (Botânica)
partenogênese  Desenvolvimento de um organismo a partir de um óvulo não fecundado ou de um gameta masculino; algumas espécies de besouros, mariposas, camarões, peixes, lagartos e salamandras são partenogenéticos, consistindo apenas de indivíduos do sexo feminino; nascimento com virgindade; desenvolvimento a partir de um ovo, o qual não recebeu contribuição paterna.
partição Tendência apresentada por certas substâncias cristalinas de se romperem ao longo de superfícies lisas, que não são necessariamente paralelas às faces do cristal. (Cristalografia)
partículas elementares do solo  Partículas de solo que se individualizaram com tratamento padrão de dispersão, procedimento indispensável para determinar a classe textural do solo;  partículas primárias do solo. (Pedologia)
partículas primárias do solo  Ver partículas elementares do solo. (Pedologia)
pássaros  Quaisquer aves que pertencem à ordem Passeriformes; portanto, nem toda a ave é um pássaro, mas todo pássaro é uma ave; exemplos: bem-te-vi, canário, pardal, tico-tico, pintassilgo, chopim etc. (Zoologia)
passivação  Aderência de uma camada de óxidos na superfície do material, protegendo-o da corrosão.
patauá  Palmeira com até 25 m de altura (Jessenia bataua); os espinhos das folhas são usados pelos índios para preparar pequenas flechas envenenadas arremessadas com zarabatanas; o fruto tem epicarpo liso, roxo-escuro quando maduro, recoberto por uma tênue camada cerosa, esbranquiçada; o mesocarpo é carnoso com elevado teor de óleo que pode substituir o azeite de oliva na culinária; safra de outubro a março.
patente  Uma forma de proteção da propriedade industrial; é o privilégio concedido ao dono de uma invenção que lhe dá exclusividade comercial sobre o produto ou processo patenteado durante um período que varia de 15 a 20 anos; o patenteamento de plantas tem sido possível em alguns países. Ver copyright.
pátina  Efeito de oxidação, artificial ou por ação natural do tempo, que dá aspecto antigo às superfícies.
patógeno  Organismo capaz de causar doenças; geralmente são patógenos cepas deletérias de bactérias, vírus ou fungos. Ver praga, biótico.
patrimônio ambiental  Conjunto de bens naturais da humanidade.
patrimônio genético  Ver reservatório gênico. (Genética)
pau-a-pique  Tipo de taipa em que as paredes apresentam uma armação de varas ou paus verticais, unidas entre si por pequenas varas eqüidistantes e horizontais, situadas alternadamente do lado de fora e de dentro, sendo essa trama posteriormente preenchida com barro. (Engenharia Civil)
pau-d'arco amarelo  Ver ipê-amarelo.
pau-d'arco roxo  Ver ipê-roxo.
pau-rainha (Brosimum rubescens)  Árvore da família Moraceae, de médio porte, com fuste retilíneo, cilíndrico com diâmetro superior a 90 cm, casca pardo-avermelhada com até 2 cm de espessura, apresentando abundante látex branco; madeira pesada; cerne avermelhado com tonalidade amarela clara; alburno creme (alcançando até 15-20 cm); grã entrecruzada; textura média; figura atrativa; cheiro e gosto indistintos.
pavimento de erosão  Camada de fragmentos grosseiros, como areia ou cascalho, que permanecem na superfície do terreno após a remoção das partículas finas (argila e silte) por erosão.
pavimento desértico  Constituído por calhaus e matacões de quartzo rolado, desarestado e semidesarestado, espalhados pela superfície de alguns solos da região nordeste do Brasil, sob cobertura vegetal caatinga; camada constituída por cascalho e matacões que permanece na superfície do terreno em regiões desérticas, após a remoção do material fino por erosão eólica.
paxiúba  Planta ornamental (Socratea philonotia) que está muito ligada as lendas indígenas na Amazônia; algumas espécies são particularmente apreciadas pelos índios para fabricar arcos e zabaratanas; palmeira amazônica,Iriartea exorriza, que cresce nos igapós e tem 10 a 15 metros de altura.
peat  Material inconsolidado de solo consistindo predominantemente de matéria orgânica ligeiramente ou mesmo não decomposta , que foi acumulada sob condições de excesso de umidade. (Pedologia)
pecíolo  Parte da folha que a une ao caule. (Botânica)
pectinas  São substâncias químicas ligadas aos carbohidratos e encontradas em frutas e vegetais; apresentam-se em estado gelatinoso na temperatura ambiente e quando adicionadas ao açúcar. (Medicina)
ped  Unidade de estrutura do solo, tal como um agregado, prisma, bloco ou grânulo, formados por processos naturais. (Pedologia)
pedicelo  A haste que sustenta uma única flor. (Botânica)
pediculídeos  Família dos insetos da ordem dos Anopluros, popularmente conhecidos como piolhos. (Entomologia)
pedimento  Depósito sedimentar originado pela erosão e conseqüente recuo paralelo das vertentes (escarpas) nos processos de pediplanação. (Geomorfologia)
pediplanação  Processo que leva, em regiões de clima árido a semi-árido, ao desenvolvimento de áreas aplainadas, ou então superfícies de aplainamento. (Geomorfologia)
pediplano  Superfície que apresenta topografia plana a suavemente inclinada e dissecada, truncando o substrato rochoso e pavimentado por material alúvio-coluvionar. (Geomorfologia)
pedoclima  Condições de temperatura e de umidade do solo: o clima do solo.
pedoforma  Morfologia externa do solo, topografia do solo. (Pedologia)
pedogênese  Modo pelo qual o solo se origina, com especial referência aos fatores e processos responsáveis pelo seu desenvolvimento; os fatores que regulam os processos de formação do solo são: material de origem, clima, relevo, ação de organismos e o tempo. (Pedologia)
pedologia  Ciência que trata da origem, morfologia, distribuição, mapeamento e classificação dos solos.
pedomorfose  Evolução resultante de qualquer modificação que ocorre nos estágios imaturos do crescimento.
pedotúbulos  Material de solo (grãos do esqueleto simplesmente ou em associação com o plasma), apresentando forma externa tubular, tanto em tubos isolados como ramificados. Sua forma externa é consonante com a definição de canais. (Micromorfologia do Solo)
pedoturbação  Processo de mistura de materiais dos horizontes do solo, o que ocorre, em certa quantidade, em todos os solos. (Pedologia)
pedra amarroada  Pedra bruta obtida através de um marrão, e cuja dimensão permite o seu manuseio.
pedra britada  Material resultante da britagem de pedra, apresentando dimensões compreendidas entre 4,8 a 100 mm.
pedra de cantaria  Material rochoso utilizado para compor a estrutura de uma obra, podendo tanto ser submetida a esforços quanto proporcionar embelezamento; é empregada para meio fio, parapeitos de janelas, paredes, balcões, muros, além de blocos esculpidos para palácios e catedrais.
pedra de revestimento  Material utilizado principalmente para embelezar e secundariamente proteger uma superfície, facilitando deste modo tanto sua rápida limpeza quanto dificultando a ação do intemperismo.
pedra dupla  Ver doblete. (Gemologia)
pedra filosofal  A fórmula que os alquimistas da Idade Média procuravam para transformar metais em ouro.
pedra jacaré  Ver grês do Pará.
pedra-da-lua  Denominação utilizada para uma variedade da adulária que mostra um jogo de cores opalescente. Ver adularia.
pedra-das-amazonas  Ver muiraquitã.
pedra-de-raio  Sílex neolítico. Ver meteorito.
pedra-de-santana  Designação utilizada por garimpeiros para pirita epigenizada em limonito.
pedra-do-pará  Ver pedra jacaré.
pedra-do-sol  Oligoclasita com inclusão de hematita.
pedra-imã  Magnetita; imã natural.
pedra-lipes  Sulfato de cobre formando vitríolo azul.
pedra-olar  Variedade de talco mole e fácil de trabalhar.
pedra-pome  Material piroclástico que se forma quando do resfriamento rápido de magma ácido ou intermediário saturado de vapores e gases; as vesículas são usualmente esféricas, podendo, contudo ser estiradas formando tubos finos e dispostos muito juntos uns dos outros, conferindo aos fragmentos uma aparência fibrosa.
pedra-sabão  Variedade de estealita utilizada para fazer esculturas e ornamentos arquitetônicos.
pedra-ume  Termo popular para designar o alume de alumínio e potássio.
pedra-ume-caá  Arvoreta amazônica, Myrcia sphaerocarpa, da família das Mirtáceas, cujas folhas apresentam propriedades adstringentes e antidiarréicas.
pedra-verde  Ver muiraquitã.
pedregosidade  Proporção relativa de calhaus (material com 2-20 cm de diâmetro) e matacões (material com 20-100 cm de diâmetro) presentes na superfície do terreno ou imersos na massa do solo; varia de não pedregosa  até extremamente pedregosa, quando calhaus e matacões ocupam 50-90% da superfície do terreno  ou da massa do solo. (Pedologia)
pedrisco  Material resultante da britagem de pedra e cujas dimensões variam entre 0,075 e 4,8 mm.
pegada  Marca originária da pressão do pé de um animal sobre um substrato inconsolidado, sendo que a sua preservação depende de uma rápida proteção através de uma cobertura sedimentar.
peixe  Designação extensiva a nada menos do que 4 classes de vertebrados, cada qual possuindo características próprias; são animais aquáticos, pecilotérmicos (temperatura variável de acordo com o ambiente), dotados de um esqueleto interno ósseo ou cartilaginoso, e que se locomovem por meio de nadadeiras; sua pele apresenta glândulas mucosas; com raras exceções, respiram por meio de brânquias, vivendo tanto nos mares, como nas águas doces; muitas formas se adaptaram à vida bentônica, mas a maioria é pelágica (nectônica); as formas viventes apresentam, freqüentemente, escamas; certos grupos extintos foram dotados de um escudo ósseo protetor, além do esqueleto interno; congregam o maior número de vertebrados hoje existentes, com cerca de 20.000 espécies.
peixe boi (Trichechus inunguis)  Único mamífero herbívoro totalmente aquático encontrado nas águas da bacia amazônica; o adulto atinge até 3 m de comprimento e meia tonelada de peso; é pacífico e solitário; respira periodicamente na superfície e pode ficar até 16 minutos sem respirar; foi tão caçado há algumas décadas que a espécie encontra-se ameaçada de extinção.
pelágico  Denominação aplicada aos organismos que vivem em águas marinhas; aqueles que flutuam ou são arrastados pelas correntes marinhas são ditos plânctons, enquanto os natantes são os néctons. (Biologia)
pelíticas  Rochas formadas por partículas de tamanho extremamente pequeno, tais como os argilitos.
pelito  Denominação aplicada a rochas sedimentares argilosas, do tipo argilito e folhelho.
pellet  Partícula de dimensões reduzidas, entre 0,03 a 0,15 mm, ovóide, esférica ou esferoidal, constituída de calcita microcristalina, sem estrutura interna visível.
pelota fecal  Excremento de invertebrados encontrados especialmente em sedimentos marinhos atuais e também como fósseis; sua forma é geralmente ovóide, com diâmetro por volta de 1 mm.
pelotização  Aglomeração de partículas em tambores aquecidos.
penas  Estruturas formadas por queratina e que revestem o corpo de todas as aves; são estruturas mortas que se desenvolvem a partir de células da epiderme; durante a sua formação ocorre a deposição de pigmentos e/ou a formação de micro-estruturas que, como resultado, produzem as suas diferentes cores; as penas atuam na manutenção da temperatura constante da ave, no vôo, além de protegerem o corpo do animal; existem vários tipos de penas: plumas do recém-nascido, plumas do adulto, semiplumas, cerdas, rêmiges, rectrizes, penugem de pó e penas de cobertura. (Zoologia)
penas de cobertura ou contorno  São as penas que revestem o corpo da ave, protegendo-o e permitindo-lhe a termorregulação. (Zoologia)
pendão floral  Estrutura geralmente ereta que sustenta uma flor ou, mais comumente, uma inflorescência. (Botânica)
peneira  Aparelho utilizado para ensaio granulométrico e tecido em fios de bronze ou aço inoxidável; baseia-se  apenas nas diferenças de tamanho entre as partículas para efetuar a sua separação.
peneira de classificação  Peneira vibratória, utilizada para graduar materiais que apresentem tamanhos que se enquadrem em faixas predeterminadas.
peneira rotativa  Aparelho que apresenta  uma estrutura de forma cilíndrica ou ligeiramente cônica, constituída por crivos ou telas, enrolados sobre a estrutura metálica que gira em torno de um eixo longitudinal; geralmente apresenta malhas seriadas segundo uma escala crescente, podendo ser operado a seco ou a úmido.
peneira vibratória  Aparelho dotado de movimentos adequados para produzir o fluxo das partículas através da superfície de peneiramento (horizontal ou inclinada); o mecanismo de acionamento produz uma vibração cujo movimento pode ser circular, linear ou elíptico.
peneplano  Superfície de aplainamento desenvolvida em clima úmido. (Geomorfologia)
penessalino  Ambiente marinho que apresenta uma salinidade intermediária entre a normal e a hipersalina, havendo uma precipitação de carbonatos evaporíticos freqüentemente intercalados por gipsita e anidrita.
penetração  Mecanismos que atendem às necessidades do processo de multiplicação viral; em geral, são: a invaginação da membrana celular em partícula viral, a fusão do invólucro viral com a própria membrana celular, ou simples penetração viral, através da membrana celular, sendo todos eles dependentes de temperaturas próximas as 37º C. (Virologia)
penetrância  Freqüência com que um gene produz um efeito distinguível nos indivíduos que o carregam. (Genética)
península  Massa continental que se encontra circundada quase que completamente pelas águas, e ligada ao continente por uma faixa estreita de terra. Ver istmo. (Geomorfologia)
penitente de gelo  Bloco de gelo com forma grosseiramente prismática , originado no topo e no front das geleiras, devido à interseção de dois ou mais sistemas de fraturas (crevasses), e provocando freqüentes desmoronamentos em virtude de seu precário estado de equilíbrio.
penugem de pó  Penas que crescem continuamente e cujas barbas se desintegram em pó azulado; são usadas na manutenção da plumagem, pois absorvem as impurezas, tais como óleos, que prejudicam a função das penas. (Zoologia)
pepsina  Enzima produzida no estômago responsável pela quebra de proteínas em moléculas simples.
peptídeos  Amidas resultantes da reação entre os grupos amínicos e carboxílicos dos aminoácidos; o grupo amida NHCO, nestes compostos, é designado freqüentemente, por ligação peptídica.
percée  Abertura feita por um rio conseqüente ao atravessar uma frente de cuesta. (Geomorfologia)
percolação  Ato de um fluido passar através de um meio poroso.
percolação de água no solo  Movimento descendente de água através do perfil do solo, especialmente de água em solo saturado ou próximo à saturação.
perda de carga  Redução da energia útil provocada pelo escoamento da água num circuito hidráulico. (Energia)
perenifólia  Planta ou comunidade vegetal em que o processo de queda de folhas se processa de forma paulatina, na mesma proporção do surgimento de folhas novas, nunca ficando totalmente desprovida de folhagem.
perférrico  Solos com muito alto teor de óxidos de ferro, ou seja, ³ 36 % .(Pedologia)
perfil do solo  Secção vertical que, partindo da superfície, aprofunda-se até onde chega a ação do intemperismo (ação dos fatores ambientais sobre a rocha, transformando-a); em geral, apresenta-se dividido em camadas, chamadas de horizontes. (Pedologia)
perfil geológico  Ver seção geológica. (Geologia)
perfil truncado  Perfil do solo que perdeu parte do horizonte A ou de todos os horizontes superficiais, ou mesmo, parte do horizonte B. (Pedologia)
pericarpo  Parte do fruto que envolve a semente e que provem da parede do ovário abrangendo o epicarpo, o mesocarpo e o endocarpo. (Botânica)
periélio  Ponto da órbita de um planeta mais próximo do Sol. (Astronomia)
perifiton  Comunidade constituída de organismos de tamanho pequeno, encontrados firmemente aderidos ao caule e folhas das plantas aquáticas com raízes. (Botânica)
perigeu  Distância mínima entre a Terra e a Lua, que é de 356.400 km. (Astronomia)
perina  Camada mais externa do esporoderma , originada do tapeto, e situada acima da exina, principalmente em esporos de certas briófitas e pteridófitas.
período de incubação  Tempo entre o início da infecção, isto é, o momento em que o agente infeccioso penetra no hospedeiro, e o momento em que os primeiros sintomas se tornam aparentes.
período de maré  Intervalo de tempo entre duas fases homólogas e consecutivas da maré.
período de onda  Tempo necessário para que duas cristas de onda consecutivas passem por um ponto fixo.
periquito  Aves da família Psittacidae, subfamília Conurineos; embora pertençam à mesma família dos papagaios, os periquitos não têm a facilidade para aprender e, dificilmente, conseguem reproduzir os sons; vivem em bandos grandes e ruidosos e estão entre as aves mais abundantes da Amazônia.
peristalse  Movimento de contração muscular como ondas que movem o bolo alimentar; peristaltismo. (Medicina)
peristerita  Intercrescimento microscópico ou submicroscópico de dois feldspatos, pertencentes à série estrutural dos plagioclásios de baixa temperatura, cujas composições são ricas em cálcio de um lado, e ricas em sódio de outro.
peritécio  Tipo de ascocarpo constituído por uma estrutura geralmente piriforme, dentro da qual os ascos nascem de uma camada hemenical. Ver ascos, ascosporos. (Micologia)
peritético  Reação termicamente reversível em que uma fase sólida e uma líquida se transformam, no equilíbrio e no resfriamento, em uma outra fase sólida
peritetóide  Reação termicamente reversível em que duas fases sólidas se transformam, no equilíbrio e no resfriamento, em uma outra fase sólida
peritônio  Tecido que recobre a cavidade abdominal e parte externa dos órgãos; a parte interna dos ógãos é recoberta pela mucosa. (Medicina)
perloline  Alcalóide da planta que interfere na digestão da celulose pelos microorganismos ruminais.
permeabilidade  Propriedade apresentada por uma rocha em permitir a passagem de fluidos através dela, sem deformação estrutural ou deslocamento relativo. (Geologia)
permeabilidade do solo  Facilidade com que gases, líquidos, ou raízes de plantas penetram através de uma massa do solo, variando conforme o horizonte ou camada do solo observada. (Pedologia)
permineralização  Processo através do qual ocorre o preenchimento por substâncias minerais, dos poros de conchas, ossos ou outras porções dos fósseis.
permineralização celular  Variedade de permineralização em que uma substância mineral penetra nos interstícios dos tecidos e nas células de um organismo, sendo que os minerais mais comuns nesse processo são a sílica e os carbonatos; as madeiras ditas petrificadas são o resultado desse processo.
permuta biológica  Troca de elementos entre os estados orgânicos e inorgânicos no solo ou outro substrato através da atividade biológica.
permuta genética  Mecanismo que possibilita a recombinação de genes ligados através da troca de partes entre cromátides não irmãs de cromossomos homólogos. Ver crossing over, sobrecruzamennto. (Genética)
peso específico  É o peso por unidade de volume, ou seja, é o valor da massa específica multiplicada pela aceleração de gravidade local.
pesquisa mineral  Conjunto de trabalhos coordenados, necessários para a descoberta de uma jazida, sua avaliação e determinação da sua viabilidade econômica; compreende os trabalhos de prospecção e exploração.
pessoas jurídicas  São associações ou instituições formadas para a realização de um fim e reconhecidas pela ordem jurídica como sujeitos de direitos e, por isso, podem ser indicadas como sujeito ativo de infração penal ambiental e como tal responsabilizadas penalmente; as pessoas jurídicas classificam-se de acordo com a sua natureza, constituição e finalidades, em pessoas jurídicas de Direito Público (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e pessoas jurídicas de Direito Privado (sociedades civis, sociedades comerciais e fundações); a responsabilidade penal da pessoa jurídica é possível, está plenamente amparada pela Constituição da República Federativa do Brasil e representa um avanço inegável na evolução do Direito Penal. (Direito)
pesticida  Agente químico empregado no controle de pragas; na classificação de pesticidas estão incluídos: inseticidas para eliminação de insetos perigosos; herbicidas para controle de ervas daninhas; fungicidas para o controle de doenças das plantas; rodencidas para exterminar ratos e camundongos; germicidas para desinfecção e algecidas para controle de algas.
pétala  Cada peça que constitui a corola das flores; são alvas ou diversamente coloridas, livres entre si ou concrescidas, e muitas desiguais; as orquídeas possuem três pétalas e três sépalas, geralmente da mesma cor; em algumas espécies estas estruturas podem estar fundidas ou, reduzidas; uma das pétalas é sempre diferente das outras - freqüentemente maior, mais brilhantemente colorida ou estruturada - e assume a forma de lábio ou labelo, de tubo, saco, e outras variações. (Botânica)
petrografia  Descrição sistemática das rochas com base nas observações de campo, amostras de mão, e em lâminas ou seções delgadas.
petróleo  É um combustível fóssil, constituído por hidrocarbonetos, formado desde a Era Paleozóica, em mares interiores, golfos ou baías fechadas, onde o plâncton ao morrer, foi sendo depositado no fundo das águas marinhas, junto com sedimentos, onde sem a presença de oxigênio e sob a ação de bactérias anaeróbicas, deu origem ao sapropel; as camadas sedimentares, sobrepondo-se umas às outras, pressionando o sapropel, fez surgir o petróleo, disperso em vários locais das bacias sedimentares; para que este petróleo se acumule em jazidas petrolíferas, é preciso que haja movimentos tectônicos que provoquem a sua movimentação entre as rochas sedimentares até encontrar uma camada de rochas impermeáveis que barrem sua migração; as maiores jazidas mundiais de petróleo localizam-se entre os escudos cristalinos pré-cambrianos e os dobramentos modernos do final do Mesozóico.
petróleo aromático  Petróleo com elevada composição de hidrocarbonetos aromáticos.
petróleo bruto  Petróleo no estado em que se apresenta na natureza, sem ter sofrido processamento.
petróleo naftênico  Petróleo com elevada composição de hidrocarbonetos naftênicos.
petróleo parafínico  Petróleo com elevada composição de hidrocarbonetos parafínicos.
petroplintita  Material proveniente da plintita, que devido a atuação de repetidos ciclos de umidecimento e secagem sofre consolidação de forma irreversível, originando concreções ferruginosas de dimensões e formas variadas, individualizadas ou em aglomerados, podendo até mesmo configurar camadas maciças, contínuas, de espessura variável. Ver ironstone. (Pedologia)
petroquímica  Indústria dos produtos químicos derivados do petróleo.
pH  Potencial de hidrogênio; forma de expressar a atividade ou concentração de íons H+ em soluções; varia de 0 a 14, sendo os que valores mais comuns em solos estão entre 4,0 e 8,0; valores abaixo de 7, indicam uma solução ácida (corrosiva) e acima, básica (incrustante).
pH SMP  Potencial de hidrogênio medido numa suspensão de solo com  uma solução chamada SMP; essa solução foi criada com o objetivo específico de prover um método rápido de determinação da necessidade de calagem de solos nos EUA; ela tem um pH de 7,5 e, quando misturada ao solo, esse valor diminui proporcionalmente à quantidade de H+Al presente; é usada também como método de recomendação de calagem: com o valor do pH SMP da amostra, consulta-se uma tabela que fornece a dose de calcário a ser aplicada ao solo; não confundir com pH do solo. (Pedologia)
piçarra  Mistura de petroplintitas com argila, areia e silte, utilizada no revestimento de estradas; rocha alterada, mas que ainda se mantém altamente endurecida; cascalho que aparece no solo.
piçarreira  Local onde se extrai a piçarra.
pico  Cume montanhoso agudo, de forma piramidal ou cônica. (Geomorfologia)
pico de demanda  Máxima demanda instantânea, requerida num intervalo de tempo (dia, mês, ano, etc), em MW. (Energia)
píleo  Região do alto da cabeça. (Zoologia)
pilhas  Ver baterias. (Energia)
pillow lava  Acumulações de lava de composição geralmente basáltica e com formas que lembram travesseiros, formadas quando o derrame se processa no oceano ou em outro meio aquoso.
pilo  Pequenos processos da sexina, constituídos de uma cabeça mais ou menos espessada e de um colo semelhante a um bastão. (Palinologia)
pilocarpina  Alcalóide líquido extraído do jaborandi e que é muito utilizado para fazer medicamentos.
piloro  Abertura entre o estômago e o duodeno; é um esfíncter. (Medicina)
pi-mais  Méson que possui massa igual a 0,147 unidade de massa atômica, spin nulo, paridade negativa e carga positiva igual a do próton. Ver méson, próton, spin.
pinacóide Denominação aplicada a face que corta apenas um eixo cristalográfico, sendo paralela aos outros dois. (Cristalografia)
pioneira  Ver espécie pioneira, espécie invasora, espécie colonizadora.
piquiá  Grande árvore da floresta primária atingindo 50 m de altura com diâmetro que chega a ultrapassar 5 m (Caryocar villosum); fruto drupáceo contendo 1 a 3 sementes; a casca é espesso-carnosa com superfície pardo-cinza que se destaca facilmente do caroço; mesocarpo pastoso, oleoso, amarelado; sementes brancas, oleosas com espinhos; madeira de muito boa qualidade e compacta.
piquiá-marfim (Aspidosperma obscurinervium) Apocynaceae  Árvore de porte médio, fuste retilíneo, diâmetro superior a 70 cm, casca cinza, vermelha internamente com 1,5 cm de espessura; madeira pesada; cerne vermelho-escuro quando verde, passando para róseo-escuro depois da secagem; alburno pouco diferenciado; grã oblíqua; textura média; figura ausente; cheiro indistinto e gosto amargo.
piracema  Deslocamento ruidoso dos cardumes de peixes em direção às nascentes dos rios; época de desova. (Ictiologia)
pirâmide  Forma constituída de 3, 4, 6, 8 ou 12 faces não paralelas que se encontram em um ponto. (Cristalografia)
pirâmide alimentar  Representação gráfica dos dados fornecidos pelas cadeias alimentares e que podem ser divididas em três tipos: de números, de biomassa e de energia. (Ecologia)
pirâmide de biomassa  Representação gráfica de toda a biomassa por cada nível trófico; de modo geral, à medida que se sobe na pirâmide, a biomassa de cada nível diminui (quantidade de matéria orgânica), ao passo que a biomassa individual aumenta. (Ecologia)
pirâmide de energia  Gráfico que demonstra o fluxo unidirecional de energia e explica a estrutura das pirâmides de números e de biomassa; a quantidade de energia disponível em cada nível é progressivamente menor, pois apenas uma fração da energia passa de um nível para outro. (Ecologia)
pirâmide de fada  Forma de relevo que se apresenta como pequenas pirâmides protegidas por blocos ou pequenas placas de rochas mais resistentes, originadas devido à ação da erosão diferencial através das águas superficiais que carregam os detritos, deixando as porções mais resistentes. (Geomorfologia)
piranha (Serrasalmidae rhombeus)  Peixe que, embora quase cego, possui movimentos rápidos e um faro aguçado; pela vibração da água detecta o tamanho e a forma das coisas; só atacam em bando e são capazes de devorar uma vaca em um minuto; precisam bater os dentes constantemente para controlar o crescimento deles. Seu predador é o jacaré.
piranômetro  Instrumento utilizado para medir a radiação total, em ondas curtas, proveniente do céu, incidente em uma superfície horizontal na Terra.
pirarara  Peixe siluriforme que ocorre na Amazônia, teleósteo, da família dos pimelodídeos (Phractocephalus hemiliopterus), apresentando o dorso escuro com uma faixa amarela lateral e duas séries de pigmentos amarelo-ouro; chega a medir cerca de 1,25 m de comprimento; os nativos fazem os papagaios comerem sua gordura para provocar a mudança de coloração do verde de suas penas que tornam-se amareladas.
pirarucu  Peixe da bacia amazônica, teleósteo da ordem dos clúpeos, família dos osteoglossídeos (Arapaima gigas), possuindo coloração escura com partes avermelhadas na porção posterior e nos flancos, com escamas muito grandes e ásperas, sendo o maior peixe de escamas do Brasil; tem até 2,5 metros de comprimento e pesa cerca de 80 quilos; possui carne muito apreciada e a sua língua óssea é utilizada para ralar bastão de guaraná; utiliza o oxigênio da água, mas também sobe a superfície para respirar, ocasião em que o pescador aproveita para capturá-lo com flecha ou arpão; sua carne é de excelente qualidade.
pireliômetro  Instrumento utilizado para medir a radiação solar de raios diretos, em incidência normal. É utilizado pela sua precisão, como padrão de calibração.
piretrina  Tipo de inseticida botânico à base do piretro, extraído das flores do crisântemo.
piretróides  Grupo químico dos agrotóxicos que possuem estruturas semelhantes as piretrinas e propriedades físicas e químicas semelhantes; fabricados artificialmente, seus efeitos toxicológicos sobre o homem ainda não são bem conhecidos.
pirgeômetro  Instrumento utilizado para medir a radiação infravermelha.
pirita  Mineral que cristaliza no sistema isomérico, classe diploédrica, mostrando como forma mais comum o cubo, tendo as faces geralmente estriadas; apresenta usualmente cor amarelo-latão, composição FeS2, sendo que o níquel pode estar presente em quantidade considerável dando origem à bravoíta - ( Ni,Fe )S2.
piroclasto  Material produzido através de erupções vulcânicas explosivas; quando compactado e cimentado, recebe a denominação de rocha piroclástica.
piroeletricidade  É a polarização que ocorre em cristais ferroelétricos devida à variação de temperatura.
pirófila  Que se beneficia com o calor do fogo das queimadas, como as plantas do cerrado.
pirogalol  Composto sólido triidroxílico, derivado do benzeno, cristalino, usado para revelar fotografias; fómula: C6H6O3.
pirólise  Decomposição pelo calor; a decomposição química do lixo por calor, na ausência de oxigênio polui menos que incineração, mas nem sempre é viável economicamente. Tem subprodutos, como gás metano.
pirradiômetro  Instrumento que mede ao mesmo tempo a radiação infravermelha e a radiação solar.
piso  Ver lapa.
pisoeletricidade  Propriedade de certos materiais, onde um esforço mecânico resulta numa mudança da condutividade elétrica dos materiais.
pisólito  Corpo de forma esférica ou subesférica que cresceu a partir de um núcleo, que pode ser um grão mineral ou um fragmento fóssil, apresentando diâmetro superior a 2 mm.
pista  Extensão da superfície do mar na qual o vento sopra com direção e intensidade aproximadamente constantes.
pista  Sulco contínuo produzido por um animal que ao se deslocar sobre um fundo mole, manteve parte de seu corpo em contato com o substrato.
pistilo  Unidade do gineceu, formada de ovário, estilete e estigma. (Botânica)
pitchstone  Denominação utilizada para englobar um conjunto de vidros de natureza ácida com alguns fenocristais ricos de H20; aAlém de apresentar teor de H20 que varia de 4 a 10% em peso, possui elevado teor de Al; mostra fratura conchoidal e brilho de piche.
pitiú  Termo amazônico que designa o cheiro forte característico do peixe; cheiro de maresia; pitium.
pitu  Termo que designa várias espécies de camarões da família dos Palaemonídeos, como o Macrobrachium carcinus, de água doce; podem ter mais de 40 cm e apresentam pinças bem desnvolvidas e carne saborosa; camarão-d´água-doce.
pium  Ver borrachudo. (Entomologia)
placa tectônica  Fragmento da litosfera que flutua sobre o manto astenosférico, com movimentos relativos que induzem aos diversos regimes tectônicos; esses regimes são de três tipos: regime compressivo, convergente, de encurtamento ou colisional, que se relaciona com as zonas de convergência de placas litosféricas (bordas destrutivas); regime distensivo, divergente ou de estiramento, que se relaciona com zonas de divergência de placas litosféricas (bordas destrutivas) ou em que se reconhecem os estágios iniciais do Ciclo de Wilson (soerguimento, rifteamento); regime direcional ou transcorrente, que se relaciona com as bordas conservativas de placas litosféricas (zonas transformantes); a hipótese mais aceita para o agente que ocasiona a movimentação das placas é o desenvolvimento de correntes de convecção abaixo da litosfera, ou seja, no manto astenosférico. (Geologia)
placebo  Medicamento inerte ministrado com fins sugestivos ou em trabalhos de pesquisa. (Medicina)
plácer  Depósito formado pela concentração mecânica de partículas minerais através dos agentes do intemperismo. (Geomorfologia)
plácer praial  Acumulação natural de minerais pesados na praia, seletivamente concentrados pela ação das ondas, correntes e ação do surfe, a partir da areia da praia comum onde estão presentes como minerais acessórios. (Geomorfologia)
planalto  Termo geral utilizado para designar regiões da superfície terrestre de relevo suave, porém de altitude relativamente mais elevada, podendo ou não ser contornada por relevos mais rebaixados, apresentando contudo sempre em um dos lados, um desnível altimétrico abrupto. (Geomorfologia)
planejamento familiar  Conjunto de medidas para frear o crescimento populacional, divulgado e gerenciado pelos governos e entidades civis em todo o mundo, implantando programas como o de controle da natalidade, que orientam as mulheres a terem menos filhos.
planetas gigantes  Planetas maiores que os telúricos e que não possuem superfícies sólidas (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno), uma vez que são constituídos por gases; têm muitas luas à sua volta; planetas gasosos. (Astronomia)
planetas telúricos  Planetas rochosos com superfícies sólidas e que apresentam densidades relativamente elevadas, tendo poucos ou nenhum satélite; são planetas parecidos com a Terra, sendo estes Vênus, Marte e Mercúrio. (Astronomia)
planialtimetria  Ver planimetria e altimetria.
planície  Termo genérico referente a qualquer área plana ou suavemente ondulada de dimensões variadas que ocorre mais freqüentemente em áreas de baixa altitude, e onde são predominantes os processos de deposição e acumulação de sedimentos. (Geomorfologia)
planície aluvial  Porção do vale do rio que é coberta pela água durante os períodos de inundação, correspondendo, em verdade, ao chamado leito maior; o mesmo é coberto por sedimentos aluviais, os quais no decorrer do tempo geológico dão lugar aos terraços. (Geomorfologia)
planície de intermaré  Área aplainada, com suave mergulho em direção ao mar, dissecada por canais de maré e tidal crecks, podendo ocorrer associada a outros sistemas como estuários, lagunas, baías, deltas, atrás de ilhas barreiras ou outras barras arenosas; desenvolve-se em regiões costeiras, em áreas onde dominam os ciclos de maré e a energia das ondas é baixa. (Geomorfologia)
planície de inundação  Área aluvial, relativamente plana, adjacente ao canal e sujeita a inundações periódicas. (Geomorfologia)
planície de maré  Área baixa, plana, situada ao longo da costa ou em estuários e baías, constantemente sob o efeito das marés. (Geomorfologia)
planície deltáica  Superfície subhorizontal adjacente à desembocadura da corrente fluvial. Abrange a parte subaérea da estrutura deltáica onde, em geral, a corrente principal se subdivide em distributários. (Geomorfologia)
planimetria  Processo de medição horizontal, ou seja, medição de todas as características do terreno, exceto o relevo.
plano axial  Plano imaginário que divide uma dobra da maneira mais simétrica possível. (Geologia)
plano de manejo  Conjunto de procedimentos para a implantação do uso racional do meio ambiente, visando à preservação do ecossistema em associação com sua utilização para outros fins (sociais, econômicos, etc).
plano de simetria  Plano imaginário que ao passar através de um cristal divide-o em metades simétricas, cada uma sendo a imagem especular da outra. (Cristalografia)
plano do geminado  Plano perpendicular ao eixo do geminado, sendo que o plano ao longo do qual as partes do geminado se unem é denominado plano de composição. Ver geminados. (Cristalografia)
plano do teste de queima - PTQ  Plano que contempla dados, cálculos e procedimentos relacionados com as operações de co-processamento propostas para o resíduo. (Reciclagem)
Planossolo  Compreende solo mineral imperfeitamente ou mal drenado, com horizonte superficial ou subsuperficial eluvial, de textura mais leve, que contrasta abruptamente com o horizonte B imediatamente subjacente, adensado, geralmente de acentuada concentração de argila, permeabilidade lenta ou muito lenta, constituindo, por vezes, um horizonte pã, responsável pela detenção de lençol d’água sobreposto, de existência periódica e presença variável durante o ano; anteriormente designados por Planossolos, Solonetz Solodizado, Hidromórfico Cinzento; termo da nova classificação brasileira de solos. (Pedologia)
planta C3  Planta que emprega ribulose bifosfato carboxilase como enzima principal na captura de CO2, tendo como primeiro produto um ácido de 3 carbonos; também apresenta fotorrespiração.
planta C4  Planta que emprega fosfoenolpiruvato carboxilase como enzima principal na captura de CO2, tendo como primeiro produto um ácido de 4 carbonos; não apresenta fotorrespiração aparente. Ver C4, CAM .
planta medicinal  Planta da qual se faz uso terapêutico e das quais se conhecem as aplicações e os efeitos farmacológicos.
planta perene - Espécie vegetal que tem o ciclo biológico superior a dois anos.
planta transgênica  Planta cujo ADN hereditário foi transformado por meio da adição de ADN de uma fonte diferente do germoplasma paternal, com o uso de técnicas de ADN recombinante.
plantas escandentes  Categoria de plantas trepadeiras que apresentam gavinhas, garras ou unhas, e podem apoiar-se com seu desenvolvimento ascendente à procura de espaço superior na obtenção de luz, quando  atingem grandes alturas.
plantas indicadoras  Plantas característica de solos específicos ou de condições locais específicas; exemplo: presença de carnaubeiras indica solos com teores elevados de sódio.
plantas rastejantes  Categoria de plantas trepadeiras que ao desenvolverem-se com crescimento unidirecional, se assentam horizontalmente, acompanhando a superfície do solo; emitem, por vezes, ramificações laterais, que se alongam, cobrindo grandes extensões do espaço terrestre.
plantas sarmentosas Categoria de plantas trepadeiras que são destituídas de qualquer órgão de fixação; em seu desenvolvimento se esparramam sobre qualquer suporte, cobrindo horizontalmente uma ampla superfície da peça de sustentação: caramanchão, cerca ou até mesmo uma outra planta.
plantas vasculares  Plantas que apresentam um sistema condutor de água, de sais minerais e de alimentos, bem desenvolvido; compreendem uma superdivisão denominada Pteridophyta.
plantas voluntárias  São plantas que crescem na área após a colheita.
plantas volúveis  Categoria de plantas trepadeiras que se enrolam em algum suporte, sem apresentar qualquer órgão ou peça de sustentação, desenvolvendo um movimento dextógiro (para a direita) ou sinistrógiro (para a esquerda), conforme seu crescimento.
plantio direto  Sistema de semeadura, no qual a semente é colocada diretamente no solo não revolvido, usando máquinas especiais; somente é aberto um pequeno sulco (ou cova) de profundidade e largura suficiente para garantir uma boa cobertura e contato da semente com o solo, sendo que não mais de 25% a 30% da superfície do solo são preparados. (Agronomia)
plantio em contorno  Plantio que consiste em dispor as fieiras das plantas e preparar todas as operações de cultivo no sentido transversal a pendente do terreno, através de curvas de nível ou linhas de contorno. (Agronomia)
plantio multiclonal  Plantio realizado com mistura de clones. (Agronomia)
plantório  Local em um viveiro destinado à criação de plantas com dois ou mais anos de idade e que estão sujeitas a uma ou mais repicagens. (Agronomia)
plântula  Plantas recém germinadas. (Botânica)
plaquetopenia  Diminuição do número de plaquetas do sangue a niveis abaixo dos considerados normais. (Medicina)
plasma  Estado no qual a matéria consiste de elétrons e outras partículas subatômicas, sem qualquer estrutura de uma ordem superior à dos núcleos atômicos. (Física)
plasma  Todo material de tamanho coloidal (cerca de 10-6 a 10-9 m), relativamente solúvel, que não está retido em grãos do esqueleto; consiste de material mineral e orgânico que é capaz de ser ou que tenha sido movimentado e/ou concentrado pelos processos de formação do solo. (Micromorfologia do Solo)
plasmaférese  Processo de purificação plasmática. (Medicina)
plasmone  Termo geral para designar os genomas extracromossômos. (Genética)
plasticidade  Mudanças morfológicas e/ou fisiológicas em um organismo, resultantes da influência de fatores ambientais sobre a expressão do genótipo deste indivíduo. (Genética)
plasticidade fenotípica  Mudança morfológica em um organismo, quando sujeito a distintos estímulos ambientais; um exemplo comum é aquele provido por plantas aquáticas, cujas folhas submersas apresentam morfologia diferente daquelas sobre a água; toda plasticidade fenotípica é geneticamente determinada. (Genética)
plataforma  Parte do continente coberto por rochas, principalmente sedimentares, subhorizontalizadas ou suavemente basculadas, que se sobrepõem a rochas do embasamento, consolidadas no decorrer de deformações pretéritas. (Geotectônica)
plataforma auto-elevável  Plataforma marítima com três ou mais pernas de tamanho variável, que pode ser posicionada em locais de diferentes profundidades, apoiando as pernas no fundo do mar, elevando-se acima da superfície marítima.
plataforma continental  Região que se estende desde a linha média da baixa-mar até a isóbata de 180 ou 200 m; zona imersa que declina suavemente, a começar da praia até o talude continental; margem continental.
platina universal Denominação utilizada para indicar qualquer dispositivo que possa ser adaptado à platina do microscópio, de modo a permitir a rotação de um cristal ao redor de um ou mais eixos, além do eixo do microscópio; podem existir um, dois, três, quatro ou cinco eixos de rotação. (Microscopia)
playa Área temporariamente inundada, sem vegetação, situada no fundo de uma depressão do terreno, a qual é capeada com sedimentos de textura fina e atua como um reservatório ou final para as águas de drenagem. (Geomorfologia)
pleiotropia  Fenômeno pelo qual um gene afeta várias características; influência de um gene alelo na expressão fenotípica de mais de um caráter. (Genética)
pleocroísmo  Propriedade que alguns minerais possuem de absorverem seletivamente a luz nas diferentes direções cristalográficas, podendo, assim, aparecerem com várias cores, quando vistos em diferentes direções na luz transmitida.
plíntico  Adjetivação usada para solos que contêm plintita, em volume e/ou espessura insuficientes para constituir um horizonte plíntico dentro da seção controle do perfil do solo. (Pedologia)
plintita  Formação constituída de mistura de argila, pobre em húmus e rica em ferro e alumínio, com quartzo e outros minerais; no perfil do solo ocorre comumente sob a forma de mosqueados vermelhos e vermelho-escuros, com padrões usualmente laminares, poligonais ou reticulados; consolida-se irreversivelmente, quando submetida a ciclos alternados de hidratação e desidratação, resultando na produção de material concrecionário neoformado, denominado petroplintita. (Pedologia)
Plintossolo  Classe que compreende solos minerais hidromórficos ou que pelo menos apresentam restrição temporária à percolação de água, moderadamente, imperfeitamente ou mal drenados, formados nas várzeas, em área deprimidas, em superfícies planas, suavemente onduladas e onduladas de zonas da baixadas, terços inferiores de encostas ou áreas de surgentes, que apresentam horizonte plíntico; apresentam predominantemente horizonte B textural sobre ou coincidente com horizonte plíntico, ocorrendo também solos com horizonte B incipiente, B latossólico, horizonte glei e solos sem horizonte B; conhecidos anteriormente como Laterita Hidromórfica, Podzólicos Plínticos, Latossolos Plínticos; termo da nova classificação brasileira de solos. (Pedologia)
ploidia  Avaliação da quantidade de DNA em amostra de células através da citometria de fluxo. (Medicina)
plug  Lava consolidada que preenche o conduto vulcânico; em geral é mais resistente à erosão do que o material que envolve o cone, podendo permanecer de pé; como um pináculo solitário quando o restante da estrutura original já foi erodida. (Geologia)
pluma do manto  Coluna de material onde se concentra calor e que se eleva no interior do manto, sendo que sua ascenção se dá como uma massa plástica; pode originar-se a profundidades de até 700 km, apresenta diâmetro da ordem de 100-240 km e velocidade de cerca de 2 cm/ano; se alcançar a base da litosfera, ocorre uma dispersão lateral e radial a partir do eixo da coluna, impondo forças capazes de movimentar a placa; quando ocorre no interior da placa, recebe a denominação pluma do tipo havaiano; quando em zonas de divergência de placas é denominada de pluma do tipo islândico; hot spot. (Geologia)
plutonismo  Crença de que todas as rochas da Terra se solidificaram de uma massa original fundida, conforme proposição do escocês James Hutton, um dos fundadores da Geologia e que na época se contrapunha ao Netunismo, defendido por Abraham G. Werner; conjunto de fenômenos magmáticos profundos que originam batólitos e outras intrusões, frequentemente relacionados com a orogenia. (Geologia).
pluvial  Relativo a chuva.
pluviógrafo  Aparelho que registra a chuva em função do tempo. (Climatologia)
pluviômetro  Instrumento para medir a quantidade acumulada de precipitação em um certo período de tempo. (Climatologia)
pneumoconiose  Patologia resultante da inalação e infiltração de poeiras no pulmão.
pó de pedra  Material resultante da britagem de pedra e que apresenta dimensão inferior a 0,075 mm; filler.
poça de maré  Corpo restrito de água do mar que se forma na superfície deprimida de uma rocha ou de um recife após o recuo da maré.
poça de praia  Corpo aquoso de pequenas dimensões, situado entre duas cristas praiais ou em lagos rasos, de caráter temporário e originados pela ação de ondas.
poço  Furo vertical no solo para extrair água.
poço abissínio  Poço constituído por um tubo com extremidade pontiaguda, dotado de perfurações situadas acima desta extremidade, e que é introduzido em camadas do solo que apresentam dureza moderada.
poço amazonas  Poço perfurado manualmente, com a utilização de equipamentos rudimentares, tais como picaretas, enxadas e pás, para exploração de aqüiferos livres superficiais; apresenta diâmetro grande, variando de 1 a 4 m, e pequena profundidade, em média em torno de 6 m.
poço artesiano  Poço que capta a água de um aqüifero confinado, sendo que o nível da água, no poço, eleva-se além do topo da formação aqüifera.
poço completo  Poço que apresenta a zona filtrante abrangendo a totalidade da espessura do aqüifero.
poço de inspeção  Escavação vertical com até 20 m de profundidade, seção circular ou quadrada, cujas dimensões são suficientes para permitir o acesso de um observador, com o intuito de descrever as paredes, o fundo e coletar amostras; trincheira.
poço de observação  Poço utilizado para observar as variações do nível piezométrico durante um ensaio de bombeamento.
poço de recarga  Poço utilizado para injetar água em um ou mais aqüiferos, visando, normalmente, a propiciar o aumento das reservas disponíveis.
poço de visita  Dispositivo destinado a permitir a visita para a inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações. (Engenharia Civil)
poço piezométrico  Poço tubular de diâmetro pequeno, 2 a 4 polegadas, que é perfurado à curta distância de um poço de produção de água, para que nele sejam observadas as variações ocorridas com os níveis estático e dinâmico durante o bombeamento, e que irão determinar os parâmetros hidrodinâmicos do aqüifero. (Hidrologia)
poço ponteira  Poço tubular, pouco profundo e apresentando diâmetro pequeno, por volta de duas polegadas, formado por um tubo com terminação em ponta e com seção perfurada em vários locais, que é introduzido no subsolo através de um sistema de bate-estacas; utilizado para a exploração de aqüiferos de natureza sedimentar e pouco profundos. (Hidrologia)
poço surgente  Poço no qual o petróleo sobe à superfície espontaneamente, em função da pressão existente no reservatório. (Hidrologia)
poço tubular  Poço perfurado por máquina, com diâmetro médio de cerca de 6 polegadas, podendo contudo dependendo da situação variar entre duas e doze polegadas. (Hidrologia)
poder calorífico  Quantidade de calor, em Kcal, que desprende 1 Kg ou 1m3 N de combustível, quando da sua combustão completa. (Energia)
poder neutralizante - PN  Característica dos corretivos agrícolas; determinado quimicamente no laboratório, sendo expresso como % de CaCO3 puro, ou seja, um PN de 67% significa que cada 100 g do material equivale, em termos de neutralização, a 67 g de CaCO3; o PN depende basicamente dos teores de CaO e MgO do corretivo, podendo ocorrer materiais com valores maiores que 100% (calcário calcinado, por exemplo).
poder relativo de neutralização total – PRNT  Refere-se ao calcário, sendo variável em função dos seus teores de CaO e MgO e da granulometria; em termos práticos expressa qual a porcentagem da dose aplicada ao solo reagirá no curto prazo (3 a 4 meses); dessa forma, a dosagem recomendada (calculada para um calcário com PRNT de 100%) deve ser corrigida para o calcário comercial pela seguinte relação: Dose corrigida = Dose recomendada x 100 / PRNT.
poder tampão do solo  Propriedade de certos componentes da fase sólida e de certos solutos de resistir à variação de pH na solução do solo; tais componentes são carbonatos, fosfatos, óxidos, filossilicatos e alguns materiais orgânicos. (Pedologia)
Podzol  Classe de solos minerais, hidromórficos ou não, com horizonte B espódico precedido de horizonte E álbico ou, raramente, em seqüência ao A. (Pedologia)
podzolização  Processo de formação de solos que consiste essencialmente na translocação de material do horizonte A, acumulando-se no horizonte B; se o material translocado for matéria orgânica e óxidos de ferro e alumínio, tem-se um solo com B podzol; se o material translocado for argila silicatada, tem-se um solo com horizonte B textural. (Pedologia)
poeiras  São pequenas partículas sólidas, com diâmetro de 0,1 micron a mais de 100 micra, originada de parcelas maiores, por processos mecânicos de desintegração, como lixamento, moagem, etc., ou poeiras naturais como o pólen, esporos, etc; exemplos: partículas de rochas, de metais, de cimento, etc; pode também ser definido como um aerosol de partículas sólidas.
polaridade divergente  Situação observada quando da interação entre placas, no caso de bordas convergentes, a crosta continental mergulha sob a crosta oceânica. (Geologia)
pôlder  Terreno baixo que foi conquistado artificialmente ao mar, no qual o nível do lençol de água pode ser controlado.
pólen  Espécie de fina poeira que esvoaça das anteras das plantas floríferas, e cuja função é fecundar os óvulos, repressentando assim o elemento masculino da sexualidade vegetal; o envoltório externo, muito resistente, pode ser liso, mas, por via de regra, é complicadamente ornamentado; hoje tem grande importância na taxonomia das plantas. (Botânica)
políade  Conjunto de grãos de pólen que se apresentam em número superior a quatro. (Botânica)
poliandria  Sistema de acasalamento em que a fêmea se une com mais de um macho ao mesmo tempo, ou em rápida sucessão. (Zoologia)
polieletrólitos  Designação genérica utilizada para englobar uma grande faixa de substâncias naturais ou sintéticas, constituídas por macromoléculas que possuem a capacidade de flocular os sistemas dispersantes; são utilizados no tratamento da água para consumo humano e nos despejos industriais, isolados ou em conjunção com coagulantes inorgânicos, no sentido de promover a sedimentação e filtração de sólidos suspensos.
poliembrionia  Ocorrência de vários embriões na mesma semente; a emergência de duas ou mais plântulas de uma semente é um forte indicador da existência de apomixia, mas não se constitui em evidência definitiva, pois há poliembrionia zigótica (sexuada); a poliembrionia, portanto, pode ser de origem assexuada (embrionia adventícia) ou sexuada (apomixia gametofítica) ou uma combinação de ambas; é bastante comum em fruteiras temperadas e tropicais, citros em geral, a manga, o mangostão, mirtáceas como pitanga etc. Ver apomixia; embrionia adventícia.
poligenes  São genes com pequeno efeito em um caráter particular que podem suplementar uns aos outros provocando alterações quantitativas mensuráveis. Veja variação contínua. (Genética)
poliginia:  Tipo de poligamia, em que o macho fertiliza os óvulos de duas ou mais fêmeas. (Zoologia)
poliglicol  Produto resultante da autocondensação do óxido de etileno.
polimerização em cadeia – PCR  É uma reação de amplificação de DNA in vitro, capaz de gerar fragmentos de tamanhos definidos de DNA, altamente específico. (Medicina)
polimorfismo  Característica pela qual uma mesma substância química existe sob duas ou mais formas fisicamente distintas. (Química)
polimorfismo  É a apresentação de diferentes formas de órgãos em um mesmo indivíduo; polimorfismos podem se dar ao nível de estruturas da espécie considerada (ex.: frutos dimórficos de uma planta) até duas formas fixas dentro da mesma espécie como no caso de ecótipos em plantas e para certos grupos de pássaros no reino animal; presença de duas ou mais formas, com padrões cromáticos distintos, na mesma população de uma espécie, independente de sexo, idade, estação do ano ou raça geográfica. (Botânica e Zoologia)
polimorfismo  Ocorrência regular e simultânea na mesma população heterozigota de dois ou mais tipos distintos de formas; a manutenção de duas ou mais formas de um gene no mesmo loco em freqüências mais altas que aquelas esperadas pela ação da mutação e imigração sozinhas; é a ocorrência de mais de um alelo, no mesmo loco, em uma população (série alélica) (Genética).
polínea  Massa compacta e pegajosa que congrega, nas orquídeas e asclepiadáceas, os órgãos de pólen; em muitos gêneros de orquídeas o pólen encontra-se agrupado em duas até oito políneas. (Botânica)
polínio  Ver polínea. (Botânica)
polinização  Ato de transportar o pólen de uma antera até ao estigma; há dois tipos básicos de polinização, a autopolinização e a polinização cruzada; os agentes naturais (vetores) da polinização são tanto elementos abióticos (ex.: vento, água) quanto agentes bióticos (ex.: insetos, pássaros, morcegos etc.); em angiospermas, o pólen é geralmente transportado por insetos, aves ou morcegos, enquanto em gimnospermas o vento encarrega-se desta missão.
polinização cruzada  Transporte do grão de pólen de um indivíduo ao estigma da flor de outro indivíduo.
polipedon  Unidade de cartografia de solos, sendo constituída por agrupamento contíguo de pedons similares. (Pedologia)
poliplóide  Organismo com um número de conjuntos de cromossomos distinto do conjunto básico. (Genética)
pólipos  Qualquer tecido elevado que se encontra na mucosa. (Medicina)
polipose familiar  Uma rara doença genética na qual há incontáveis números de pólipos no intestino grosso; pessoas que tem essa doença apresentam um grande risco de desenvolver câncer. (Medicina)
polissacarídeos  Carbohidratos que podem ser quebrados em dois ou mais açúcares.
poljé  Grande depressão, situada em terreno calcário, e que apresenta fundo chato; vale cárstico. (Geomorfologia)
poluente  Qualquer substância, meio ou agente que provoque, direta ou indiretamente, qualquer forma de poluição ambiental.
poluentes atmosféricos primários  Substâncias lançadas na atmosfera da forma em que são emitidos como resultado de algum processo; os principais poluentes desta categoria são tanto sólidos, como líquidos e gasosos, ou mesmo radiações; são poluentes primários: partículas finas, partículas grosseiras, compostos de nitrogênio, óxidos de carbono, compostos de enxofre, compostos halogenados, compostos orgânicos, entre outros.
poluentes atmosféricos secundários  São produzidos na atmosfera pela reação entre dois ou mais poluentes primários, ou pela reação com constituintes normais atmosféricos, com ou sem foto-ativação;exemplo: oxidantes, névoas ácidas, smog.
poluentes biodegradáveis  São em geral refugos de natureza orgânica, como o esgoto sanitário, que se decompões com rapidez por meio de processos naturais ou controlados, estabilizando-se por fim.
poluentes não biodegradáveis  São metais pesados, como o cobre, os sais de mercúrio, substâncias químicas fenólicas, entre outros, e que comumente produzem bioacumulação..
poluentes químicos biodegradáveis  São produtos que ao final de um tempo, são decompostos pela ação de bactérias; são exemplos de poluentes biodegradáveis o detergente, inseticidas, fertilizantes, petróleo, etc.
poluentes químicos persistentes  São produtos que se mantém por longo tempo no meio ambiente e nos organismos vivos; estes poluentes podem causar graves problemas como a contaminação de alimentos, peixes e crustáceos; são exemplos de poluentes persistentes o DDT e o mercúrio.
poluição  É a adição ou o lançamento de qualquer substância ou forma de energia (luz, calor, som) ao meio ambiente, em quantidades que resultem concentrações maiores que as naturalmente encontradas; os tipos de poluição são em geral, classificados em relação ao componente ambiental afetado (poluição do ar, da água, do solo), pela natureza do poluente lançado (poluição química, térmica, sonora, radioativa, etc) ou pelo tipo de atividade poluidora (poluição industrial, agrícola, etc); efeito que um poluente produz no ecossistema; qualquer alteração domeio ambiente prejudicial aos seres vivos, particularmente ao homem; ocorre quando os resíduos produzidos pelos seres vivos aumentam e não podem ser reaproveitados; a poluição é essencialmente produzida pelo homem e está diretamente relacionada com os processos de industrialização e a conseqüente urbanização da humanidade; esses são os dois fatores contemporâneos que podem explicar claramente os atuais índices de poluição; poluição, é portanto, uma agressão à natureza, ao meio ambiente em que o homem vive.
poluição da água  É o lançamento e a acumulação nas águas dos oceanos, dos rios, dos lagos e demais corpos d’água, superficiais ou subterrâneos, de substâncias químicas, físicas ou biológicas que afetem diretamente as características naturais das águas e a vida que venham a lhes causar efeitos adversos secundários.
poluição do ar  É a acumulação de qualquer substância ou forma de energia no ar, em concentrações suficientes para produzir efeitos mensuráveis no homem, nos animais, nas plantas ou em qualquer equipamento ou material, em formas de partículas finas, gases, gotículas ou qualquer de suas combinações.
poluição do solo  Contaminação do solo por qualquer um dos inúmeros poluentes derivados da agricultura, da mineração, das atividades urbanas e industriais, dos dejetos animais, do uso de herbicidas ou dos processos de erosão.
poluicão luminosa  Luz dispersa que ofusca o céu noturno. (Astronomia)
poluidor  É a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividades causadora de degradação ambiental. (Direito)
polycross  Polinização aberta entre os integrantes de um grupo de genótipos seletos, isolados espacialmente de outros genótipos compatíveis para evitar o fluxo gênico, de modo a que os cruzamentos para a produção de sementes se dão ao acaso. Ver panmixia. (Genética)
ponta  Porção terminal de um cabo ou extremidade externa de qualquer área continental, que avança para o interior do corpo de água, sendo em geral menos proeminente que um cabo. (Geografia)
ponta cuspidada  Extensa área de acreção costeira, em geral arenosa, de forma triangular e que se projeta mar adentro. (Geografia)
pontal  Língua de areia e seixos de baixa altura, disposta de modo paralelo, obliquou ou mesmo perpendicular à costa e que se prolonga, algumas vezes, sob as águas, em forma de banco. (Geografia)
pontão  Ver pão de açucar. (Geomorfologia)
ponto Curie  Temperatura acima da qual os materiais originalmente magnéticos perdem o magnetismo, sendo que ao serem resfriados, adquirem novamente seu magnetismo.
ponto de carga zero  Valor de pH de uma solução em equilíbrio com partículas, cuja carga líquida, de todas as fontes, é zero.
ponto de ebulição  Temperatura em que, sob pressão constante, um líquido está em equilíbrio com bolhas de vapor.
ponto de infecção  Local por onde o microorganismo patogênico penetrou no tecido da planta ou animal.
ponto de murchamento permanente  Representa o teor de água do solo no qual a planta sofre murcha e não recupera a turgência normal das folhas, quando novamente colocada em ambiente de atmosfera saturada de vapor d’água.
ponto de orvalho  Temperatura na qual o ar pode ser resfriado sem causar condensação e para a qual a pressão de vapor de saturação é idêntica à pressão de vapor do ar. (Meteorologia)
pool gênico  Ver reservatório gênico. (Genética)
população  Comunidade de indivíduos pertencente a uma espécie que se reproduz por via sexual e com cruzamentos acontecendo entre os indivíduos; por serem da mesma espécie, os membros repartem um reservatório gênico comum; conjunto de indivíduos da mesma espécie, que vivem na mesma área e no mesmo tempo, mantendo entre si certa interdependência 
população economicamente ativa - PEA  É a parcela da população disponível para o trabalho assalariado; não quer dizer, necessariamente, que todas as pessoas nesta situação estejam empregadas, mas que estejam na faixa etária considerada com aptidão para exercer uma função remunerada; compreende o potencial de mão-de-obra com que pode contar o setor produtivo. (Socioeconomia)
população fóssil  Conjunto variável de indivíduos pertencentes a uma determinada espécie, obtidos em um mesmo jazigo, dentro de uma espessura variável de rocha e, portanto, podem não ter vivido no mesmo tempo absoluto. (Paleontologia)
pop-up  Fatias crustais que se encontram separadas por zonas de cisalhamento divergentes para cima, presentes em cinturões de cavalgamento. (Geologia)
pororoca  Grande onda que ocorre próximo à foz do rio Amazonas e de alguns outros rios vizinhos, de ruído característico e que provoca muita destruição e a erosão dos barrancos marginais; as ondas menores que a acompanham constitui o banzeiro.
poros do solo  Aquela parte do volume aparente do solo não ocupado por partículas sólidas; em micromorfologia do solo eles se manifestam sob diferentes tamanhos (micro-, meso- e macro-poros) e formas: fendas - poros muito longos em relação à abertura; cavidades - poros tão longos quanto largos, apresentando as formas mais variadas; vesículas - poros isolados, de forma circular; poros de empacotamento (empilhamento) - resultam de organizações de estruturas granulares (grãos do esqueleto, agregados, etc); eles são  subdivididos em poros de empacotamento livre (os grânulos tocam-se livremente) e em poros de empacotamento compacto (os grânulos são soldados). (Pedologia)
porosidade  Total de poros (espaços vazios) que o solo apresenta; solos mais porosos propiciam melhores condições ao desenvolvimento das plantas por facilitarem a penetração de raízes e a oxigenação da zona radicular; quanto mais porosos, mais baixa será a densidade global; solos ricos em matéria orgânica apresentam elevada porosidade e baixa densidade global (geralmente abaixo de 1,0 kg/dm³). (Pedologia)
porosidade  Unidade que indica a quantidade de espaços vazios existentes em uma rocha; quanto mais expressiva for a quantidade de poros ou espaços vazios e, principalmente, quanto maior for a comunicação entre esses poros, maior será a capacidade da rocha de armazenar fluidos e de permitir o seu fluxo através de sua seção. (Petrografia)
porosidade capilar  Ver microporsidade. (Pedologia)
porosidade do solo  Ver poros do solo (Pedologia)
porosidade não capilar  Ver macroporosidade. (Pedologia)
portador  Indivíduo heterozigoto que carrega um gene recessivo e um gene dominante para um determinado par de genes (alelos). (Melhoramento Genético)
portas de entrada  Caminhos pelos quais um vírus penetra num hospedeiro; são cinco: a pele, a árvore respiratória, o tubo digestivo, o trato geniturinário e a conjuntiva; em quaisquer dos casos, podem ou não ocorrer lesões locais, e a infecção manter-se ou não localizada; a disseminação é feita pelas vias linfáticas, sangüínea ou nervosa. (Virologia)
pósiton  Antipartícula do elétron, que possui massa e spin iguais ao do elétron, porém a carga elétrica é igual e de sinal contrário; positron.
positron  Ver pósiton.
pós-praia  Dorsal coberta pela água somente durante tempestades excepcionais; também chamada de zona alta, prolonga-se até o limite onde as partículas são movimentadas pelas ondas, e denominada zona baixa. Ver praia.
possança  Ver potência. (Mineração)
posto pluviométrico  Ver estação pluviométrica. (Climatologia)
potabilidade  É a qualidade inerente à água que é agradável aos sentidos, inofensiva à saúde humana e adequada ao consumo doméstico; nestes termos, por exemplo, uma água quente, embora possa ser inofensiva a saúde, não pode ser considerada potável, da mesma maneira que uma água com elevado teor de dureza que, nestas condições, irá atrapalhar significativamente o desempenho das tarefas domésticas.
potência  Espessura da jazida medida perpendicularmente às suas paredes: teto e muro; possança. (Mineração)
potência bruta  Potência elétrica nos terminais do gerador. (Energia)
potência de mínimo técnico  A mais baixa potência com que uma central pode funcionar em condições técnicas corretas. (Energia)
potência elétrica disponível  Potência elétrica máxima que, em cada momento e num determinado período, poderia ser obtida na central ou no grupo, na situação real em que se encontra nesse momento, sem considerar as possibilidades de colocação da energia elétrica que seria produzida. (Energia)
potência elétrica máxima possível  É a maior potência elétrica que pode ser obtida numa central ou num grupo durante um tempo determinado de funcionamento, supondo em estado de bom funcionamento a totalidade das suas instalações e em condições ótimas de alimentação (combustível ou água). (Energia)
potência nominal  Potência máxima em regime contínuo, para a qual a instalação foi projetada; normalmente vem indicada nas especificações fornecidas pelo fabricante e na chapa afixada nas máquinas. (Energia)
potência útil  Potência elétrica à saída da central. (Energia)
potencial teórico hidráulico bruto  Quantidade máxima de energia elétrica que pode obter-se numa região determinada ou numa bacia hidrográfica durante um ano médio, tendo em conta os desníveis correspondentes referidos a um dado ponto dessa região ou bacia. (Energia)
potenciômetro  Aparelho usado para medir potenciais elétricos; em análise de solo um potenciômetro é usado para medir o pH de soluções através de eletrodos específicos.
pousio  Período de tempo em que um solo é deixado em repouso para se recuperar de uma exploração agrícola; permite que o solo recupere em parte, de uma forma natural, a fertilidade perdida. (Agronomia)
pozolana  Ver cinza volante.
ppm  Partes por milhão de partes (gramas por milhão de gramas, quilos por milhão de quilos e assim por diante); unidade anteriormente usada para expressão dos resultados de P, S, micronutrientes e, em alguns locais, de K; atualmente substituída por mg/kg, com a seguinte correspondência: 1 ppm = 1 mg/kg (se a densidade for igual a 1 kg/m³ tem-se também que 1 ppm = 1 mg/dm³ = 1 mg/L). Ver mg/mL e mg/dm³.
praga  São seres vivos, animais ou plantas, que são capazes de: reduzir a quantidade ou a qualidade, com perdas econômicas substanciais, de alimentos, rações, forragens, fibras, flores ou madeira durante a produção, colheita, processamento, armazenagem, transporte ou uso; transmitir doenças aos seres humanos, animais domésticos e plantas cultivadas; perturbar o ser humano ou seus animais; prejudicar o desenvolvimento de plantas ornamentais ou áreas cultivadas; ou danificar propriedades ou objetos de uso pessoal.
praia  Depósito de areia, clastos e conchas, geralmente bem selecionado e laminado, formado na zona litorânea, pela ação das ondas e correntes. (Geomorfologia)
praia alimentadora  Praia que foi alargada artificialmente com o objetivo de alimentar outra praias a sota-mar, pela ação de correntes litorâneas. (Geomorfologia)
praia barreira  Crista arenosa simples, empilhada até pouco acima do nível da maré alta, sendo disposta paralelamente à costa, da qual está separada por uma laguna. (Geomorfologia)
praia de bolso  Praia de pequenas dimensões, algumas centenas de metros de comprimento, situada entre uma reentrância litorânea ou entre dois cabos ou pontas. (Geomorfologia)
praia de costa afora  Praia arenosa, longa e estreita, que apresenta uma faixa de água que a separa do continente. (Geomorfologia)
preamar  Denominação aplicada ao nível mais elevado alcançado pela maré; nível máximo da maré; maré-cheia, maré alta.
precipitação  Formação de substâncias insolúveis que, portanto, não podem ser absorvidas pelas plantas; pode ser benéfica como, por exemplo, quando ocorre com os íons Al³+ ao se fazer a calagem, mas pode ser prejudicial quando ocorre com compostos de P com Ca, Fe e Al; pode ocorrer também com os micronutrientes catiônicos (Fe, Cu, Mn e Zn) quando o pH do solo se aproxima da neutralidade ou se torna alcalino. (Pedologia)
precipitação  Qualquer depósito aquoso, nas formas líquida ou sólida, derivado da atmosfera; pode ser chuva, neve, granizo, etc. (Climatologia)
precipitação contínua  Diz-se quando a duração da precipitação oriunda de nuvens estratiformes é de uma hora ou mais, sem interrupção. (Climatologia)
precipitação efetiva  Porção da precipitação pluviométrica total, que se torna disponível para o desenvolvimento de plantas; precipitação útil.
precipitação intermitente  Diz-se quando os períodos de precipitação oriunda de nuvens estratiformes são inferiores a uma hora. (Climatologia)
precipitação útil  Ver precipitação efetiva. (Climatologia)
predação  Relação alimentar entre organismos de espécies diferentes, benéfica para alguns deles (os predadores), as custas da morte e consumo de outros (presas).
predadores  Animais que se alimentam de outros animais, englobando os carnívoros que se alimentam de vertebrados, os insetívoros e aqueles que se alimentam de aracnídeos e outros invertebrados. (Zoologia)
predatismo  Relação ecológica que se estabelece entre uma espécie denominada predadora e outra denominada presa; os predadores caracterizam-se pela capacidade de capturar e destruir fisicamente as presas para alimentar-se.
pré-filtro  Meio poroso artificial colocado no espaço anelar entre a parede do poço  e a do filtro, com o objetivo de segurar o material do aqüifero e diminuir a velocidade de entrada da água no filtro.
preguiça-de-bentinho (Bradypus tridactylus)  Tem esse nome por causa de uma mancha dorsal em forma de escapulário; seus gestos são lentos porque a pressão do sangue é muito baixa, cada movimento significa um esforço árduo; come folhas novas e brotos tenros de embaúba; gosta de tomar sol nas árvores, pendurada apenas por um dos membros.
prepotência  Habilidade de um pai em transmitir suas características à descendência, de forma que esta se assemelha àquele pai mais que habitual; indivíduos homozigotos dominantes são prepotentes. (Melhoramento Genético)
preservação ambiental  Ação de proteger, contra a destruição e qualquer forma de dano ou degradação, um ecossistema, uma área geográfica definida ou espécies animais e vegetais ameaçados de extinção, adotando-se medidas preventivas legalmente necessárias e as medidas de vigilância adequadas; conjunto de ações que garantem a manutenção das características próprias de um ambiente e as interações entre os seus componentes.
pressão arterial  É a força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial; é diretamente dependente do débito cardíaco, da resistência arterial periférica e do volume sangüíneo; a unidade padrão de medida da pressão arterial é: mílimetros de mercúrio (mmHg). (Medicina)
pressão arterial diastólica - PAD  É a pressão mais baixa detectada no sistema arterial sistêmico do corpo humano, observada durante a fase de diástole do ciclo cardíaco; é também denominada de pressão mínima. (Medicina)
pressão arterial média - PAM  É a média da pressão durante todo o ciclo cardíaco do corpo humano; é a mais importante do ponto de vista de perfusão tecidual; ela somente pode ser fidedignamente definida por meio da medida direta da pressão; pode ser estimada grosseiramente pela fórmula: PAM = Pressão Diastólica + 1/3 (Pressão Sistólica - Pressão diastólica). (Medicina)
pressão arterial sistólica - PAS  É a pressão mais elevada (pico) verificada nas artérias do corpo humano, durante a fase de sístole do ciclo cardíaco; é também chamada de pressão máxima. (Medicina)
pressão atmosférica  Força atuante da atmosfera sobre a superfície terrestre (igual a 760 mm/Hg ou 1.013 milibares ao nível do mar); varia em função de altitude, temperatura e latitude. (Meteorologia)
pressão barométrica  Ver pressão atmosférica. (Meteorologia)
pressão de diferencial ou de pulso  Representa a característica pulsátil da circulação sangüínea no corpo humano; é calculada pela diferença entre a pressão arterial sistólica e diastólica . (Medicina)
pressão hidrostática  Pressão conferida pela altura do fluido acima de um ponto, sendo dada pela lei de Stevin. (Hidráulica)
previsão meteorológica  Relatório antecipado das condições meteorológicas para um determinado local e para um certo período de tempo
primexina  Camada constituída inicialmente de celulose e posteriormente de proto-esporopolenina, envolvendo temporariamente o grão de pólen em formação; é a precursora da exina. (Palinologia)
principais compostos orgânicos perigosos - PCOP's  Substâncias orgânicas perigosas de difícil destruição térmica.
princípio ativo - PA  Ver ingrediente ativo.
princípio da similitude  Enuncia que: toda substância capaz de provocar determinados sintomas numa pessoa sadia, é capaz de curar estes mesmos sintomas numa pessoa doente, divulgado por Samuel Hahnemann, criador da Homeopatia, há mais de 200 anos; a aplicação do princípio terapêutico homeopático implica estimular uma reação homeostática e curativa, direcionada pela ação primária da droga que causou no experimentador sadio,sintomas muito semelhantes aos sintomas da doença original. Ver homeopatia.
princípio da superposição  Em uma sucessão de camadas sedimentares, a camada  de cima é mais jovem que aquela imediatamente abaixo, desde que não tenha ocorrido nenhuma inversão na posição das mesmas por qualquer processo. (Estratigrafia)
princípio da valência eletrostática  Em uma estrutura de coordenação estável, a intensidade total das ligações de valência que alcançam um ánion, vindas de todos os cátions vizinhos, é igual à carga do ánion
princípio de Fermat  A energia luminosa caminhando ao longo de um raio, de um ponto a outro em um meio, segue o percurso que requer o menor tempo.
princípio de Huygens  Qualquer ponto ou partícula excitada pelo impacto da energia de onda torna-se uma nova fonte puntiforme de energia; deste modo, cada ponto em uma superfície refletora pode ser considerado como uma fonte secundária de radiação, tendo sua própria superfície esférica de velocidade de raio.
princípio de Le Châtelier  Se um sistema se encontra em equilíbrio, uma mudança em qualquer dos fatores que determinam as condiçõs do equilíbrio fará com que este se desvie de tal maneira que anule o efeito desta mudança; assim, geralmente o aumento da temperatura produz o mesmo tipo de efeito que uma diminuição na pressão.
prisma  Forma constituída por 3, 4, 6, 8 ou 12 faces, todas paralelas ao mesmo eixo; com exceção de certos prismas no sistema monoclínico, o eixo é um dos principais eixos cristalográficos. (Cristalografia)
prisma de acreção  Material da placa subductada que foi incorporado à placa superior, sendo que suas dimensões dependem da duração do processo de subducção, e cuja largura pode alcançar centenas de quilômetros. (Geologia)
prisma de arenito  Diaclasamento colunar de arenito, formando prisma com formas diversas (hexagonais, pentagonais, etc) disposto perpendicularmente ao contato com corpos intrusivos (diques e sills) de natureza básica, e resultante do metamorfismo de contato. (Geologia)
prisma de maré  Volume de água acumulado em um estuário entre a baixa-mar e a preamar; gera inicialmente, correntes dirigidas para o interior do estuário, as quais, posteriormente, se dirigem para fora.
prisma praial  Volume total de areia existente em uma praia, que é modificado pela subida ou descida do nível do mar, respectivamente pela atuação de processos erosivos ou deposicionais que conduzirão a praia a um perfil de equilíbrio. (Geomorfologia)
probabilidade  A probabilidade de ocorrência de um evento é dada pelo número esperado de vezes que este evento ocorra, em relação ao número total de eventos. (Estatística)
procariotas  Grupo de seres vivos que possuem células com uma organização bastante simples, não apresentando sistemas de membranas em seu citoplasma e nem organelas envolvidas por membranas; o material nuclear dessas células fica em contato direto com o citoplasma. São subdivididos nos Reinos MoneraProtista e Fungii. (Biologia)
procarioto  Ver procariotas. (Biologia)
processo  É uma operação ou desenvolvimento natural, que evolui progressivamente, caracterizado por uma série de mudanças graduais que se sucedem, uma em relação às outras, de um modo relativamente fixo e objetivando um particular resultado ou meta; ou uma operação artificial ou voluntária, que evolui progressivamente e se constitui numa série de ações controladas ou movimentos sistematicamente dirigidos objetivando um particular resultado ou meta; exemplos são processos químicos, econômicos e biológicos.
processo de biofloculação  Processo em que o esgoto sedimentado é submetido a aeração em presença de lodos ativados durante uma hora, para promover a floculação e adsorção da matéria coloidal e das partículas sólidas finamente divididas nos flocos do lodo; o efluente pode então ser tratado no filtro biológico com uma taxa de filtração superior à usual; antes de sua reutilização o lodo ativado dever ser aerado para estabilizar o material absorvido. (Saneamento)
processo de lodo ativado  Processo de tratamento biológico de água residuária, que utiliza microorganismos em suspensão para oxidar a matéria orgânica solúvel e coloidal para CO2 e H2O na presença de oxigênio molecular. (Saneamento)
processos areolares  Conjunto de ações que atuam sobre as vertentes, reduzindo sua declividade e altitude, e regularizando o seu perfil. (Geomorfologia)
prodelta  Uma das três províncias de sedimentação que formam os deltas oceânicos, sendo composto por silte e argila marinha, que permanecem sempre submersos, sendo localizados embaixo dos depósitos de frente deltáica. (Geomorfologia)
produção específica  Volume de água liberado por um volume unitário de um aqüifero livre, em função da queda unitária da superfície potenciométrica. (Hidrogeologia)
produtividade do solo  Capacidade de um solo de atingir uma certa produção sob determinadas condições de manejo. (Agronomia)
produto interno bruto - PIB  É a medida do produto gerado na economia durante um determinado período de tempo; o cálculo é feito em unidades monetárias (em geral dólares) porque essa é a única maneira de somar coisas tão distintas como bens e serviços; a sua variação anual reflete o quanto a economia produziu a mais, ou a menos, que no ano anterior; ao analisarmos o crescimento da produção, é importante considerarmos o crescimento da população do país, pois esta relação determinará se, na média, a população está enriquecendo ou não; no entanto, o PIB per capita é apenas uma média indicativa: a distribuição deste ganho ou perda se dá de forma desigual entre as diferentes pessoas, e este efeito não pode ser captado neste indicador; corresponde ao valor total de todos os produtos e serviços gerados dentro do país; por isso é considerado uma medida das riquezas do país; é calculado com base nos preços de mercado e não inclui os preços do atacado nem os de intermediários. (Economia)
produto interno líquido  Valor da produção dos setores econômicos do país, excluídos os impostos indiretos e as importações de mercadorias e serviços. (Economia)
produto nacional bruto  Valor dos bens e serviços finais produzidos por um país num determinado período de tempo. (Economia)
produto nacional líquido  Valor do produto nacional bruto  deduzido da depreciação do capital fixo. (Economia)
produtos extrativos  Produtos extraídos da natureza, como madeira, látex, minerais, etc.
prófase  Primeira fase da divisão celular que se caracteriza, entre outros fatos, pela condensação dos cromossomos. (Genética)
profundidade crítica  Profundidade da água que se escoa em um canal aberto sob condições de escoamento crítico. (Hidrologia)
profundidade de arrebentação  Profundidade medida em condições de águas calmas, na qual ocorre a arrebentação das ondas.
profundidade efetiva  Espessura de solo  que alcança até a camada impeditiva ao desenvolvimento de raízes das plantas; o solo raso apresenta profundidade menor ou igual a 50 cm ,o pouco profundo de 50 cm até menos de 100 cm, o profundo de 100 cm até menos de 200 cm e o muito profundo vai além dos 200 cm. (Pedologia)
profundidade focal  Distância vertical medida da superfície da Terra ao sítio de origem de um sismo ou terremoto.
progênie  Descendência, geração, prole. (Genética)
progenitor  Indivíduo envolvido na produção de uma descendência. (Genética)
prognóstico  A previsão de como uma doença pode evoluir. (Medicina)
progradação  Avanço da linha de praia em direção ao mar, resultando em sedimentação fluvial na região próxima à praia. (Geomorfologia)
projeção  Sistema plano de paralelos e meridianos sobre os quais se desenha um mapa; as projeções evitam ou provocam deformações na forma, na área ou na distância dos pontos representados; sendo assim, o mapa atende a só uma dessas características: conformidade, equivalência e eqüidistância; os tipos básicos de projeção são: cilíndrica, cônica e azimutal. (Cartografia)
projeção azimutal  É a representação gráfica que resulta da projeção da superfície terrestre sobre um plano a partir de um determinado ponto (ponto de vista); são de três tipos: polar, equatorial e oblíqua; elas são utilizadas para confeccionar mapas especiais, principalmente os náuticos e aeronáuticos. (Cartografia)
projeção cartográfica  É a representação gráfica de uma superfície esférica (a Terra) num plano (o mapa), ou seja, um sistema plano constituído por meridianos e paralelos sobre os quais pode ser desenhado um mapa. (Cartografia)
projeção cilíndrica É a representação gráfica que resulta da projeção dos paralelos e meridianos sobre um cilindro envolvente, que é posteriormente desenvolvido (planificado); esse tipo de projeção: apresenta os paralelos retos e horizontais e os meridianos retos e verticais; acarreta um crescimento (deformação) exagerado das regiões de elevadas latitudes; é o mais utilizado para a representação total da Terra (mapas-múndi). (Cartografia)
projeção conforme  Projeção em que a forma de qualquer área da superfície cartográfica não sofre deformação, e em que todos os ângulos em torno de qualquer ponto são corretamente representados. (Cartografia)
projeção cônica  É a representação gráfica que resulta da projeção do globo terrestre sobre um cone, que posteriormente é planificado; esse tipo de projeção apresenta paralelos circulares e meridianos radiais, isto é, retas que se originam de um único ponto; é usado principalmente para a representação de países ou regiões de latitudes intermediárias, embora possa ser utilizado para outras latitudes.
projeção cônica conforme de Lambert  Projeção em que todos os meridianos geográficos são representados por linhas retas que se encontram num ponto comum, fora dos limites do mapa, e em que os paralelos geográficos são representados por uma série de arcos de círculos que têm ponto comum como centro; os meridianos e os paralelos se cruzam em ângulos retos, e os ângulos na Terra são representados corretamente na projeção; essa projeção pode ter um paralelo-padrão ao longo do qual a escala permanece exata; em qualquer ponto do mapa a escala é a mesma em qualquer direção; modifica-se, entretanto, ao longo dos meridianos, porém é imutável ao longo dos paralelos; quando houver dois paralelos-padrão, a escala entre eles é pequena; acima deles é muito grande. (Cartografia)
projeção de Mercátor  Projeção conforme, do tipo cilíndrica; o equador é representado por uma linha reta em escala verdadeira, e os meridianos geográficos são retas paralelas, perpendiculares às linha representada pelo equador; os paralelos geográficos são representados por um segundo sistema de retas, perpendiculares às linhas que representam os meridianos, e, portanto, paralelas ao equador; a conformidade é conseguida mediante análise matemática, aumentando-se cada vez mais o espaçamento dos paralelos, a partir do equador, a fim de conformar a escala, que se expande ao longo dos paralelos, resultando em meridianos formados por retas paralelas. (Cartografia).
projeção esterográfica  Processo gráfico que, através de diagramas especiais, permite a locação de retas e planos e a posterior determinação de suas relações angulares.
projeção interrompida de Goode  É a representação gráfica idealizada pelo professor norte-americano Paul Goode, com a finalidade principal de mostrar a equivalência das massas continentais e oceânicas; para tanto, os mapas que apresentam esse tipo de projeção trazem as referidas massas interrompidas ou descontínuas. (Cartografia)
projeção ortogonal  Processo de redução de uma figura espacial para o plano. Dá-se através da projeção de cada ponto da figura (terreno) perpendicularmente a um plano de referência (planta). (Cartografia).
projeção transversa de Mercátor  Projeção cilíndrica Conforme que, em pincípio, é igual á projeção regular de Mercátor com rotação de 900 em azimute; nesta projeção o meridiano central é representado por uma linha reta, correspondendo à linha que representa o Equador na projeção regular de Mercátor; com exceção do meridiano central, nenhuma linha é reta, nem os paralelos geodésicos e nem os meridianos geográficos. (Cartografia)
projeções de Mollweide e Aitoff  São  representações gráficas do tipo equivalente, isto é, conservam a proporção ou equivalência das áreas representadas em detrimento da forma; nelas, os paralelos são horizontais e estão, de tal modo espaçados, que cada área limitada por dois deles, conserva a mesma proporção da área real, embora possa variar muito no tocante à forma; elas têm formato elíptico e são muito utilizadas para a confecção de mapas-múndi. (Cartografia)
projeto genoma humano  Projeto que cientistas de vários países, incluindo o Brasil, começaram a desenvolver, em 1989, sob o, patrocínio do Instituto Nacional de Saúde e pelo Departamento de Energia americanos; o objetivo do projeto é identificar, cada um dos aproximadamente cem mil genes e três bilhões de pares de nucleotídeos que compõem uma molécula de ADN; o ser humano tem uma dotação de 23 pares de cromossomos, cuja morfologia pode ser analisada pela obtenção de microfotografias de preparados celulares em que os cromossomos estejam individualizados e pela posterior ordenação dos pares cromossômicos segundo o tamanho, a forma, etc; o trabalho de identificação consiste no mapeamento do código genético, isto é, no registro da posição de cada um dos genes nos 23 pares de cromossomos humanos, e em seu seqüenciamento, ou determinação da ordem precisa de ocorrência dos nucleotídeos que compõem cada gene. (Genética)
prolapso  Queda ou deslizamento de uma parte do corpo de sua posição usual. (Medicina)
promontório  Denominação dada aos cabos quando terminam por afloramentos rochosos escarpados; porção saliente e elevada de qualquer área continental que avança para dentro de um corpo aquoso. (Geomorfologia)
propagação vegetativa  Multiplicação somática do indivíduo; a multiplicação pode se dar por bulbilhos, cormos, estolões, rizomas, estacas etc. Ver reprodução assexuada; apomixia.
propágulos  Órgãos de disseminação dos fungos; são classificados, segundo sua origem, em externos e internos, sexuados e assexuados. (Micologia)
propano  Hidrocarboneto saturado com três atomos de carbono e oito de hidrogênio (C3H8); é gasoso, incolor e possui cheiro característico; empregado como combustível doméstico e como iluminante; também utilizado como fonte de calor industrial em caldeiras, fornalhas e secadores.
proporção solo:solução  Relação entre a quantidade de solo e a quantidade de extrator utilizada na análise do solo; em geral se utilizam relações entre 1:5 e 1: 10 (10 ml de solo para 50 ou 100 ml de solução extratora); para a determinação do pH são utilizadas proporções de 1:1 e 1:2,5. (Pedologia)
propriedades ândicas  Propriedade que o solo apresenta devido a presença de material amorfo, de natureza mineral oriundo de transformações de materiais vulcanoclásticos. (Pedologia)
propriedades físicas do solo  São aqueles processos ou reações de um solo que são causados por forças físicas e que são descritos ou expressos em termos ou equações físicas; exemplo: condutividade hidráulica, porosidade, densidade do solo, etc. (Pedologia)
propriedades térmicas do solo  São propriedades dos solos relacionadas com  processos de troca de energia, que envolvem variações de temperatura; exemplo: calor específico, condutividade térmica , etc. (Pedologia)
prospecção  Etapa da mineração que objetiva a descoberta de uma ocorrência mineral que possa tornar-se uma jazida.
protandria  Maturação das anteras antes do pistilo em uma planta. (Botânica)
proteção  Termo que significa tomar a defesa, resguardar, abrigar, amparar; assim, a preservação e a conservação estão necessariamente em consideração, ao se mencionar a proteção do meio ambiente. Ver conservação e preservação ambiental.
proteína  Classe de compostos orgânicos de carbono, nitrogênio, oxigênio e hidrogênio, que constituem o principal componente dos organismos vivos; molécula composta de aminoácidos que são ordenados conforme informação genética mantida no gene, e responsável pelas atividades metabólicas dentro da célula.
proteína disponível  Diferença entre proteína bruta-PB e proteína indisponível; alguns laboratórios, todavia, quantificam a proteína ligada naturalmente encontrada na forragem; esta proteína ligada naturalmente deve ser até 12% da PB; quando este valor é superior a 12% da PB, os laboratórios normalmente fazem uma correção do valor da proteína bruta. (Zootecnia)
proteínas estruturais  Tipo de proteína que forma a partícula viral. (Virologia)
proteínas não estruturais  Tipo de proteína que são enzimas participantes do processo da multiplicação viral, especialmente na síntese do ácido nucléico, e que não são incorporadas à partícula viral. (Virologia)
protoclástica  Estrutura produzida pelo trituramento ocorrido entre os cristais de uma rocha ígnea, durante o seu processo de cristalização.
protocormo  Estruturas arredondadas desenvolvidas em sementes de orquídeas, após germinarem, que irão dar origem às plantas jovens; na natureza este processo somente ocorre com a presença de certos fungos, numa íntima associação simbiótica chamada micorriza. (Botânica)
protogenia  Maturação do pistilo antes das anteras da flor de uma planta. (Botânica)
protólito  Denominação utilizada para indicar de uma maneira genérica a rocha original do pré-metamorfismo, diante de uma rocha ou de um corpo de rocha metamórfica. (Geologia)
protômeros  Proteínas virais. (Virologia)
protominério  Agregado mineral no qual o mineral-minério se encontra em concentração muito baixa ou oferece dificuldades técnicas tais, que não é possível o seu aproveitamenro econômico pelos processos de tratamento atuais.
próton  Partícula estável de carga elétrica positiva igual à do elétron, e cuja massa de repouso é aproximadamente 1,007 UMA (unidade de massa atômica); símbolo: p.
protoplasto  É a célula sem a parede celular.(Citologia)
protuberâncias  Nuvens imensas de gás luminoso, que se elevam da cromosfera até à coroa; durante os eclipses do Sol são visíveis nos limites do disco solar; são da mesma cor que a cromosfera e estão relacionados com as regiões ativas. (Astronomia)
província biogeográfica  Extensão mais ou menos considerável do globo terrestre caracterizada por uma unidade de composição taxionômica em que se observa um acentuado grau de endemismo.
província estrutural  Região caracterizada por feições estruturais distintas das regiões vizinhas. (Geologia)
província geológica  Região de amplitude regional caracterizada por ambientes geológicos próprios e história geológica similar. (Geologia)
província metalogenética  Vasta área de uma plataforma ou de região dobrada da crosta terrestre, que apresenta um desenvolvimento tectonomagmático específico e uma associação metalogenética característica; embora complexa, uma província metalogenética apresenta associações definidas de mineralizações sempre relacionadas ao ciclo tectonomagmático; mostra forma irregular, podendo ser formada no decorrer de um ou mais ciclos tectonomagmáticos.
província petrológica  Região geográfica na qual, durante um determinado espaço de tempo, foi produzido material ígneo, predominantemente de uma mesma espécie. (Geologia)
proximal  Perto de um ponto de referência.
psamito  Termo genérico aplicado para rochas sedimentares grosseiras a conglomeráticas, tais como conglomerados e diamictitos. (Geologia)
psâmon  Denominação adotada para indicar um conjunto de organismos que vivem nos espaços entre os grãos de areia.
psefito  Termo genérico aplicado a rochas sedimentares com granulometria do tamanho areia, tais como arenito, arcósio e grauvaca.
pseudobulbo  Uma porção volumosa do caule de muitas orquídeas, armazenadora de água e nutrientes. (Botânica)
pseudocolpo  Faixa colpóide que não funciona como uma abertura. (Palinologia)
pseudoestereoscopia  Impressão obtida quando as imagens de um par estereoscópico estão em posição trocada, ocasionando a inversão do relevo.
pseudogamia  Desencadeamento da formação de semente apomítica através da polinização e fertilização do endosperma primário.
pseudomicélio Conjunto constituído pelos os blastoconídios que permanecem ligados à célula-mãe, formando cadeias, as pseudo-hifas. (Micologia)
pseudomonopodial  Uma forma de crescimento entre o eixo monopodial e o eixo simpodial. (Botânica)
pseudonódulo  Estrutura associada a fenômenos de sobrecarga, no qual o material que forma o pseudonódulo pode ser arenoso ou argiloso; no primeito caso, uma pequena porção do material arenoso, ao ser depositado, penetra na camada argilosa subjacente, sendo englobada por esta; no segundo caso a carga do material arenoso faz ascender uma projeção argilosa que é envolvida pelo material arenoso.
pseudo-ripple  Estrutura produzida pela ação de carga, na interface folhelho-arenito, na qual o topo da camada argilosa aparenta marcas onduladas.
pteridófitas  Plantas pertencentes ao grupo das criptogamas, isto é, que não produzem nem flores nem sementes; habitam regiões desde úmidas até semidesérticas, sendo que os representantes mais conhecidos são as samambaias e as avencas; já constituíram em tempos carboníferos,um grupo muito mais diversificado e exuberante do que atualmente; divisão da botânica que compreende as plantas vasculares conhecidas como samambaias, avencas e fetos. (Botânica)
pteridosperma  Grupo de vegetais heterósporos, geralmente dióicos, que viveram do Carbonífero Inferior ao Jurássico, cujo caule possuía lenho secundário e assemelhando-se pela forma das frondes aos fetos verdadeiros; as sementes não formavam cones
pterygota  Subclasse dos insetos dotados primariamente de asas-ás vezes secundariamente perdidas- e presentes desde o Carbonífero. Compreendem dois grupos: paleópteros, com quatro asas não dobráveis, e neópteros com asas dobráveis. (Entomologia)
pubescente  Cobertos por pelos finos, curtos, macios, ou tricomas.
pufe  Liberação de uma nuvem de poluente atmosférico, em um pequeno intervalo de tempo, usualmente alguns segundos ou minutos.
pulaski  Ferramenta utilizada no combate a incêndios florestais , conjugando machado e enxadinha.
pulmão do mundo  Falácia criada sobre a capacidade da Amazônia produzir oxigênio; em novembro de 1971, o biólogo alemão Harald Sioli, do Instituto Max Planck, então fazendo pesquisas na Amazônia, foi entrevistado por um repórter de uma agência de notícias americana, e respondeu com precisão a todas as perguntas que lhe foram feitas; mais tarde, porém ao redigir a entrevista, o repórter acabou cometendo um erro que ajudaria a criar um dos mais persistentes mitos sobre a floresta amazônica: numa de suas respostas, Sioli afirmara que a floresta continha grande porcentagem de dióxido de carbono (CO2) existente na atmosfera; no entanto, ao transcrever a declaração, o jornalista esqueceu a letra C - símbolo do átomo de carbono - da fórmula citada pelo biólogo, que ficou no texto como O2, o símbolo da molécula de oxigênio; a reportagem, com o oxigênio no lugar do dióxido de carbono, foi publicada pelo mundo afora e assim, da noite para o dia, a Amazônia se tornou conhecida como pulmão do mundo - uma expressão de grande impacto emocional que tem ajudado a semear a confusão no debate apaixonado sobre os efeitos ambientais da ocupação da floresta; na realidade a Amazônia é um exemplo da plenitude do ecossistema chamado floresta tropical úmida; nela, portanto, os seres vegetais já crescidos consomem todo o oxigênio que produzem; apesar de não ser o pulmão do mundo, a floresta amazônica apresenta outras características que muito contribuem para a manutenção da vida no planeta. (Ecologia)
pulsar  Estrela de nêutrons que devido às suas propriedades magnéticas torna-se num ímã em permanente rotação no espaço, emitido um feixe de energia; este feixe de energia emitido muda de direção à medida que a rotação se vai dando (conhecem-se rotações em poucos milésimos de segundo) e por isso estes feixes atingem a Terra como impulsos de cadência extremamente rápida. (Astronomia)
pulso arterial  É o nome dado às oscilações rítmicas de volume que ocorrem nas artérias do corpo humano, repetidas a cada ciclo cardíaco; decorre da variação cíclica da pressão do sangue contida no território arterial (pressão arterial); o pulso arterial periférico resulta da propagação da onda de choque criada na raiz da aorta devido a sístole do ventrículo esquerdo; a velocidade da onda de pulso é muito superior (cerca de 10 vezes) que a velocidade linear da coluna de sangue. (Medicina)
pupa  Fase, usualmente quiescente, nos insetos de metamorfose completa, iniciando-se depois da larva e precedendo a forma definitiva de inseto. (Entomologia)
pupunha  É uma palmeira (Bactris gasipaes), que nos últimos anos vem adquirindo grande interesse econômico; existem dois tipos de pupunha: com e sem espinhos, mas ambas têm rendimento semelhante em palmito; a pupunha com espinhos necessita de um espaçamento maior, para facilitar o manejo; a espécie é nativa em toda a bacia amazônica.
puro  Animal de ascendência conhecida, dentro de uma raça reconhecida oficialmente, que está registrado no livro oficial de rebanho daquela raça. (Melhoramento Genético)
putrefação  Decomposição biológica de matéria orgânica, com formação de cheiro desagradável, associada a condições anaeróbicas.
PVC  Resina termoplástica que utiliza o cloreto de vinila como matéria prima; cloreto de polivinica.
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