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Especialista em solos com pós-graduação em avaliação de impacto ambiental. No Projeto Jarí (1969) executei reflorestamento na Amazônia. Entre 1974-1986 no Projeto RADAM participei dos levantamentos de solos e mapeamentos integrados dos recursos naturais em todo o Brasil. Em 1982 para a OEA–Organização dos Estados Americanos participei do EDIBAP–Estudos de Desenvolvimento Integrado da Bacia do Alto Paraguai. A partir de 1986 fui consultor para licenciamentos ambientais. No período 1997-2004 no SIVAM–Sistema de Vigilância da Amazônia, participei da atualização de mapeamentos temáticos da Amazônia Legal, para uso no SIPAM–Sistema de Proteção da Amazônia. Em 2005, voltei a exercer atividades de consultoria e nos últimos anos atuo com ênfase no licenciamento de diversos empreendimentos, mormente aqueles ligados à infraestrutura dos setores energético, portuário, rodoviário, hidroviário, industrial, urbano e rural, dentre outros.

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quinta-feira, 7 de maio de 2020

ANTROPOCENO: A ERA DA DESTRUIÇÃO 1

Antropoceno é a nova época geológica e representa um novo período da história da Terra em que o ser humano se tornou a força impulsionadora da degradação ambiental e o vetor de ações que são catalisadoras de uma provável catástrofe ecológica.

A Terra entrou em uma espiral da morte. A sexta extinção em massa das espécies e a crise climática são as ameaças mais urgentes do nosso tempo. E o prazo para reverter essa espiral da morte está se esgotando. Será necessária uma ação radical para salvar a vida no Planeta.

Em 250 anos a população mundial cresceu 9,2 vezes e a renda per capita cresceu 15 vezes. Este crescimento foi maior do que o de todo o período dos 200 mil anos anteriores, desde o surgimento do Homo sapiens. Mas todo o crescimento e enriquecimento humano ocorreu às custas do encolhimento e empobrecimento do meio ambiente.

O conjunto das atividades antrópicas ultrapassou a capacidade de carga da Terra e a dívida do ser humano com a natureza cresce a cada dia e caminhamos para a destruição da base ecológica que sustenta a economia e a sobrevivência humana.

No Antropoceno, a humanidade danificou o equilíbrio homeostático existente em todas as áreas naturais. Alterou a química da atmosfera, promoveu a acidificação dos solos e das águas, poluiu rios, lagos e os oceanos, reduziu a disponibilidade de água potável e está promovendo extinção em massa das espécies.

As emissões de gases de efeito estufa (GEE) romperam com o nível de concentração de CO2 na atmosfera, de no máximo 280 partes por milhão (ppm), prevalecente durante todo o Holoceno, e, em 2019, já está acima de 410 ppm, subindo cerca de 2,5 ppm ao ano, na atual década o que faz a temperatura média da Terra ficar acima de um grau mais quente do que no período pré-industrial, podendo iniciar um período de descontrole climático.

E isso teria várias implicações, como acidificação dos solos e das águas e aumento no nível dos oceanos entre 10 e 60 metros. Os efeitos danosos das mudanças climáticas vão se agravar com o tempo e, embora todas as gerações já estejam sendo atingidas, são as crianças e jovens que nasceram no século XXI que vão sentir as maiores consequências do colapso ambiental.

As ondas de calor vão deixar diversas áreas da Terra inabitáveis. A solução mais simples e barata para evitar o aquecimento global seria o aumento da cobertura vegetal do mundo para funcionar como absorvedores de carbono. Mas está acontecendo o contrário.

Existiam 6 trilhões de árvores no mundo e esse número caiu pela metade. A humanidade já destruiu a metade de todas as árvores do planeta desde o avanço exponencial da pegada ecológica da civilização. Mas o pior é que os seres humanos estão destruindo 15 bilhões de árvores por ano, enquanto o aparecimento de novas árvores e o reflorestamento é de somente 5 bilhões de unidades.

A Terra está perdendo 10 bilhões de árvores por ano e pode eliminar todo o estoque de 3 trilhões em 300 anos. Além do aquecimento global e da perda de cobertura florestal, a humanidade está degradando os solos e as fontes de água potável.

Se o aquecimento global ultrapassar o limite de 2 graus Celsius estabelecido pelo Acordo de Paris, provavelmente, as terras férteis se transformarão em desertos, as infraestruturas vão se desmoronar com o degelo do permafrost, e a seca e os fenômenos meteorológicos extremos colocarão em risco o sistema alimentar. Já estão aumentando as queimadas, os incêndios florestais e a frequência e a intensidade dos furacões, tufões e ciclones.

Enquanto cresce a população humana e seus efeitos negativos sobre o Sistema Terra, as populações não humanas definham e são arrasadas. O ecocídio é um crime contra as espécies animais e vegetais do Planeta. Esse crime se espalha no mundo em escala maciça e a cada dia fica pior.

O desaparecimento ou grande redução dos insetos e, em especial, das abelhas ameaça a agricultura e a vida selvagem, pois não há reprodução da flora sem os polinizadores. O avanço do progresso humano tem seus limites no processo de empobrecimento do meio ambiente e o propalado desenvolvimento sustentável se tornou uma falácia.

(Informações baseadas no artigo Antropoceno: a Era do Colapso Ambiental do CEE/FIOCRUZ. Janeiro, 2020)
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