A mandala é
um círculo que contém em seu interior desenhos geométricos, figuras humanas em cores
variadas. A palavra significa círculo em sânscrito e é
considerada como um símbolo de cura e espiritualidade. Para os hinduístas e
budistas, a mandala ajuda na concentração da prática meditativa e é comum
encontrá-la nos templos dessa religião.
Os nativos americanos acreditavam que a mandala tinha
o poder de proteger e afastar os maus sonhos e espíritos malignos. Por isso, a
chamavam de filtro dos sonhos. Embora não seja usado para fins de cura, as
mandalas também estão presentes no cristianismo. As rosetas das catedrais
góticas podem ser consideradas mandalas.
O fato deste símbolo estar disseminado em tantas
culturas reflete o significado que o círculo tem para o subconsciente. Traduz
perfeitamente a ideia de perfeição que os seres humanos pretendem alcançar.
Carl Jung usou a mandala para explicar a psiquê
humana – processos psíquicos que podem ser conscientes e inconscientes. Ele fez
uma analogia entre a composição da mandala e os três níveis de consciência que
temos. O ponto central da mandala é identificado com o self, a
essência do nosso ser, do qual tudo converge ou irradia. Logo após vem as primeiras
figuras que significam o inconsciente pessoal e, finalmente, nas bordas mais
afastadas estariam as figuras que representariam o inconsciente coletivo. Dizem que
ao fazer e pintar uma mandala a pessoa fica concentrada e assim entra num
estado de concentração comparável ao transe místico.
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